Desmembrada dos Cariris de Fora no ano de 1769, Campina era descrita em 1908 como sendo uma vila de origem portuguesa, com 21 léguas de largo para o sul e 22 léguas para o poente, confinando com a dos Jardins.
O seu comércio principal era de Gado Vacum e Cavallar. Possuída Cura amovível e pelo rol das desobrigas de 1774, registrava três capelas filiais, 47 fazendas, 421 fogos e 1.490 pessoas de desobrigas, que professavam a religião católica, confessavam e comungavam com certa regularidade.
O seu corpo estudantil era assim formado:
SEXO MASCULINO 367 alunos de 1ª. Classe – até 7 anos 268 alunos de 2ª. Classe – até 15 anos 555 alunos de 3ª. Classe – até 60 anos 83 alunos de 4ª. Classe – + de 60 anos | SEXO FEMININO 348 alunos de 1ª. Classe – até 7 anos 356 alunos de 2ª. Classe – até 15 anos 427 alunos de 3ª. Classe – até 60 anos 85 alunos de 4ª. Classe – + de 60 anos |
Certamente este número não se resumia apenas a vila de Campina, sendo comum o ingresso de pessoas de outras freguesias que acorriam aquele distrito por ser mais acessível a sua formação acadêmica.
Naquele tempo na Parahyba havia quatro pessoas que passaram dos cem anos, sendo duas residentes em Campina Grande.
Rau Ferreira
Referência:
- BIBLIOTECA NACIONAL, Anais da. Vol. XL, Ano 1918. Officinas Graphicas da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: 1923.
Postar um comentário