Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
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Hoje, 12 de Junho, data em que se comemora o Dia dos Namorados, transcrevemos parte da matéria da coluna de Adelson Barbosa dos Santos, publicada no jornal Correio da Paraíba do último dia 10/06/2018, que citou a curiosidade digna de clichês de telenovela, o namoro dos filhos de dois adversários políticos de Campina Grande; Argemiro de Figueiredo e Elpídio de Almeida!

Iara Figueiredo e Orlando Almeida - Acervo Familiar

"Orlando Almeida, filho do ex-prefeito de Campina Grande Elpídio de Almeida, e Iara Figueiredo, filha do ex-governador da Paraíba Argemiro de Figueiredo, iniciaram um namorico em plena "Guerra" política entre seus pais, na cidade denominada Rainha da Borborema, entre fins da década de 1940 e início/meados dos anos 1950 do Século XX.

O namorico evoluiu para namoro sério sem a aprovação dos pais adversários políticos. mas o casal não se intimidou com a briga. Insistentes como Elpídio e Argemiro, Orlando e Iara resolveram apostar no namoro e ver até onde chegariam. E, para surpresa e felicidade do casal, Elpídio e Argemiro fizeram as pazes entre 1954 e 1955. "Eles se apaixonaram e namoraram durante a guerra, se casaram na paz e eu nasci na união", disse o filho do casal, o ex-daputado estadual Guilherme Almeida, neto dos dois líderes políticos que morreram há 36 anos (Argemiro) e 47 anos (Elpídio)."

Orlando Augusto César de Almeida, nascido em Campina Grande no dia 17 de setembro de 1927, era filho do ex-prefeito da cidade Elpídio de Almeida. Foi Engenheiro químico e técnico do Ministério de Minas e Energia, sendo eleito deputado estadual em 1963 e vice-prefeito na chapa encabeçada por Ronaldo Cunha Lima em 1968.

Com a cassação de Ronaldo, assumiu o cargo de prefeito de Campina Grande em 14 de março de 1969, exercendo-o até 14 de maio de 1969, quando foi substituído pelo interventor federal Manoel Paz de Lima.

Argemiro de Figueiredo foi governador da Paraíba entre os anos 1935 e 1940.  Elpídio de Almeida foi prefeito de Campina Grande, por dois períodos: 1947 a 1951 e 1955 a 1959.

Fonte:
Adelson Barbosa dos Santos, Jornal Correio da Paraíba;
10/06/2018


Para celebrar o ápice do "Maior São João do Mundo", nada melhor do que assistir a este documentário de Machado Bittencourt, gravado nas dependências do "Clube dos Caçadores" em 1980. Agradecimentos a Mario Vinicius Carneiro Medeiros, por nos ceder esta raridade:


Ficha Completa (www.cinemateca.com.br)

FESTAS JUNINAS
Categorias
Curta-metragem / Sonoro / Não ficção

Material original
16mm, COR, 8min, 88m, 24q


Data e local de produção
Ano: 1980
País: BR
Cidade: Campina Grande
Estado: PB


Sinopse

    "Uma das mais tradicionais festas populares do Nordeste Brasileiro sob a ótica do cineasta. Com a participação dos alunos do curso de comunicação social da URNE, o filme flagra uma festa junina realizada num arraial montado no Clube dos Caçadores. Um trabalho de caráter informativo e didático." (ECJP/SMB)

Gênero

    Documentário

Dados de produção

Companhia(s) produtora(s): Cinética Filmes Ltda.
Produção: Bitencourt, Machado
Direção: Bitencourt, Machado
Direção de fotografia: Bitencourt, Machado
Identidades/elenco:
Alunos da URNE

(por Adriano Araújo)

“Grande festa nordestina
Forró a cada segundo
Nós fazemos em Campina
O Maior São João do Mundo”

(Ronaldo Cunha Lima)


Iremos contar aqui, neste pequeno especial, algumas curiosidades do período de 1983 a 1986, que fez com que a festa de Campina Grande mudasse o calendário turístico do Estado.

Em que pese a importância do Parque do Povo na construção do evento, Campina Grande sempre teve um São João forte, chegando Luiz Gonzaga a afirmar em entrevista a TV Borborema, que o forró tinha nascido aqui em Campina Grande (utilizem nosso mecanismo de busca para escutar a entrevista).

Clubes como Caçadores, Gresse, Campestre, Campinense Clube e até mesmo o velho Ypiranga, fizeram eventos juninos antológicos, além é claro, do São João de rua, das Quadrilhas juninas e dos movimentos culturais em geral, que traziam uma grande animação a cidade.

Todavia, o evento São João em Campina tomou um novo rumo a partir de 1983, aproveitando-se o espaço de um "Palhoção", criado pelo ex-prefeito Enivaldo Ribeiro, no local em que hoje se encontra o Parque do Povo. No vídeo abaixo, feito pela TV Itararé e apresentado por Pollyane Mendes, Eraldo César e Margarida Motta Rocha, narram esses primeiros eventos pré-parque do povo:



A festa seria denominada “Maior São João do Mundo”, caindo logo na graça popular. Desta forma, acabaria sendo escrita no calendário da Embratur em 1984.

Ronaldo Cunha Lima abrindo o festejo de 1984

No ano de 1985, com a criação da casa de shows “Forrock”, Campina Grande teve a oportunidade de receber grandes shows. Por outro lado, o Palhoção do Centro Cultural era amplamente utilizado pela prefeitura, como pode ser visto abaixo em fotos do Diário da Borborema:


O Palhoção



É dessa época também, a famosa música do artista Capilé, que se tornou uma espécie de hino do evento “Maior São João do Mundo”, lançado em compacto:


 Cliquem abaixo e escutem os temas do disco:



Seria necessário agora, um local aberto para que o “povão” se aproximasse da festa, ou seja, o foco do evento seria o de atingir todas as classes sociais.  Foi então que surgiu a Pirâmide e o próprio Parque do Povo, projetado pelo arquiteto Carlos Alberto de Almeida, que na época recebeu o nome de “Forródromo”.

Etapas da Construção da Pirâmide:



“Campinenses, declaro aberto o festejo junino do ‘Maior São João do Mundo’, que fazemos em Campina Grande. Declaro inaugurado o Parque do Povo, obra monumental e multifuncional, construído com recursos próprios do município”, disse o prefeito Ronaldo Cunha Lima em 1986, quando inaugurava o “Quartel General do Forró”.

Imagens da Inauguração do Parque do Povo:



Não é preciso dizer, que o evento se tornou um sucesso, além de servir de exemplo para as várias festas juninas do país, que procuraram imitar o modelo campinense. Em 1986, diversas redes de televisão se interessaram, talvez atraídas pela curiosidade, em mostrar reportagens sobre o acontecimento fazendo com que a festa de Campina Grande ficasse conhecida em todo o Brasil, sendo este fato, um dos motivos que consolidaram o evento como a maior festa junina do país.

 Parque do Povo em 1986

Fontes Utilizadas:

-Diário da Borborema (fotos-preto e branco)
-TV Itararé (vídeo-reportagem)
-www.forroemvinil.com (Áudio de Capilé)
-Acervo de Welton Souto Fontes (foto do Parque do Povo em 1986-cor)
-Comunidade de Campina Grande no Orkut (foto da placa-cor)


O Inesquecível Posto Esso foi inaugurado mais precisamente na manhã de 15 de fevereiro de 1949. Constituía em um dos mais belos e importantes postos de combustíveis e serviços da cidade e de todo o Estado. Localizado em frente a Praça Clementino Procópio, nos cruzamentos entre a Rua Vidal de Negreiros, Avenida Floriano Peixoto e Rua Afonso Campos. Pertencia a firma T. Alves de Souza.

No dia 15 de fevereiro de 1949 foi a data escolhida para sua sua inauguração oficial. A importância deste posto foi tal, até uma nota no renomado jornal Diário de Pernambuco foi publicado no dia de sua inauguração. 

O evento de inauguração na manhã daquele dia histórico, foi presidida pelo então Prefeito na época, o Dr. Elpídio de Almeida e o representante da companhia Standard Oil Company of Brazil, o Sr. Harold Cecil Morrissy, gerente da região Norte dessa empresa norte-americana e funcionários da mesma. Realmente foi uma bela celebração. 

Na década de 1970 foi vendido e o prédio passou por reformas em sua estrutura, alterando completamente do belo padrão em Art Decó original para um em estilo moderno sem maiores destaques, com o nome de Posto Futurama. Fechou suas portas por volta de 1999 e em seguida demolido. Resta apenas a cobertura no local, este transformado em estacionamento.

Matéria do jornal Diário de Pernambuco
de 14 de fevereiro de 1949.

 
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