Caju |
No já longínquo ano de 1976, o futebol paraibano era mais forte, mais competitivo e consequentemente mais importante no cenário nacional. Naquele ano, o Treze estava representando a cidade de Campina Grande no Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão. A equipe galista, contudo, não estava fazendo boa campanha e esperava no jogo contra o Fluminense do Rio de Janeiro, marcado para o dia 19 de setembro no Estádio Amigão, realizar grande partida e conquistar a vitória contra a chamada “Máquina Tricolor”.
Entretanto, no dia 17 de setembro de 1976, o campeão mundial da Copa de 70, Paulo César Lima (Caju), envolveu-se em confusão com um garoto, no Hotel Magestic (proximidades do antigo posto Futurama). Para entender melhor o assunto, pedimos a devida licença ao professor Mario Vinicius Carneiro Medeiros e transcreveremos o trecho de seu livro sobre a história do Treze, que relembrou o assunto: “Após um amistoso contra o Sergipe, o alvinegro enfrentaria o Fluminense do Rio de Janeiro. Este jogo foi cercado de expectativas, não por uma possível recuperação do quadro trezeano diante da “máquina tricolor”, mas pela agressão cometida pelo jogador Paulo César a um garoto próximo ao Posto Futurama. O campeão mundial defender-se-ia das acusações dizendo que rebatera insultos de algumas pessoas, que tentaram agredi-lo com pontapés. ‘Tentando proteger-me das pancadas, desferi alguns chutes nos agressores. Por azar, atingi um garoto que passava no local’.
Paulo César seria preso, passaria a noite no II Batalhão de Polícia Militar, sendo posto em liberdade na manhã seguinte, após o pagamento de fiança. O Fluminense arcaria com as despesas médicas com o tratamento do menor agredido e Paulo César responderia ao processo em liberdade, por ser réu primário, tendo voltado em 1977 à cidade para a audiência processual. No final, receberia sursis da justiça, por ter sido a pena inferior a dois anos.”
Entretanto, no dia 17 de setembro de 1976, o campeão mundial da Copa de 70, Paulo César Lima (Caju), envolveu-se em confusão com um garoto, no Hotel Magestic (proximidades do antigo posto Futurama). Para entender melhor o assunto, pedimos a devida licença ao professor Mario Vinicius Carneiro Medeiros e transcreveremos o trecho de seu livro sobre a história do Treze, que relembrou o assunto: “Após um amistoso contra o Sergipe, o alvinegro enfrentaria o Fluminense do Rio de Janeiro. Este jogo foi cercado de expectativas, não por uma possível recuperação do quadro trezeano diante da “máquina tricolor”, mas pela agressão cometida pelo jogador Paulo César a um garoto próximo ao Posto Futurama. O campeão mundial defender-se-ia das acusações dizendo que rebatera insultos de algumas pessoas, que tentaram agredi-lo com pontapés. ‘Tentando proteger-me das pancadas, desferi alguns chutes nos agressores. Por azar, atingi um garoto que passava no local’.
Paulo César seria preso, passaria a noite no II Batalhão de Polícia Militar, sendo posto em liberdade na manhã seguinte, após o pagamento de fiança. O Fluminense arcaria com as despesas médicas com o tratamento do menor agredido e Paulo César responderia ao processo em liberdade, por ser réu primário, tendo voltado em 1977 à cidade para a audiência processual. No final, receberia sursis da justiça, por ter sido a pena inferior a dois anos.”
Paulo César Caju nas dependências do II Batalhão da Polícia Militar (Acervo Major Marcus Vinicius) |
Após a polêmica, o jogo foi realizado no dia 19 de setembro de 1976 com o Fluminense vencendo por 2 a 0.
Cena do Amigão no dia do jogo do Treze x Fluminense em 1976 (Foto extraída da comunidade do Orkut “Campina Grande – Velha Guarda”) |
Ficha Técnica:
Treze 0x2 Fluminense-RJ
Data: 19/09/1976
Local: Estádio Amigão - Campina Grande-PB
Árbitro: Romualdo Arppi Filho-SP
Público: 29.119 pagantes
Renda: Cr$ 466.705,00
Treze: Renato; Luís Eduardo, Som, Giovani e Dodô; Gil Marques e Ronaldo; Peres, Zair (Adelino), João Paulo e Tiquinho (Soares). Técnico: Laerte Dória
Fluminense: Renato; Carlos Alberto, Miguel, Edinho e Rodrigues Neto; Paulo César Caju (Rubens Galaxe) e Pintinho; Gil, Doval, Erivelto e Dirceu. Técnico: Mario Travaglini
Marcador: Doval (2)
O episódio da agressão de Paulo César Caju ao garoto campinense ganhou as páginas das publicações nacionais. A seguir, “scans” de alguns destes periódicos (cliquem para ampliar):
Treze 0x2 Fluminense-RJ
Data: 19/09/1976
Local: Estádio Amigão - Campina Grande-PB
Árbitro: Romualdo Arppi Filho-SP
Público: 29.119 pagantes
Renda: Cr$ 466.705,00
Treze: Renato; Luís Eduardo, Som, Giovani e Dodô; Gil Marques e Ronaldo; Peres, Zair (Adelino), João Paulo e Tiquinho (Soares). Técnico: Laerte Dória
Fluminense: Renato; Carlos Alberto, Miguel, Edinho e Rodrigues Neto; Paulo César Caju (Rubens Galaxe) e Pintinho; Gil, Doval, Erivelto e Dirceu. Técnico: Mario Travaglini
Marcador: Doval (2)
O episódio da agressão de Paulo César Caju ao garoto campinense ganhou as páginas das publicações nacionais. A seguir, “scans” de alguns destes periódicos (cliquem para ampliar):
Notícia do Jornal do Brasil (Clique para ampliar) |
Notícia da Folha de São Paulo (Clique para ampliar) |
Notícia da Revista Veja (Clique para ampliar) |
ATUALIZAÇÃO - 18/10/2012
Recebemos da professora Soahd Arruda, o material abaixo referente a uma reportagem da "Revista Placar" da Editora Abril. Os nossos visitantes podem ler abaixo (Cliquem para ampliar):
Fontes Utilizadas:
-TREZE FUTEBOL CLUBE: 80 ANOS DE HISTÓRIA-MARIO VINICIUS CARNEIRO MEDEIROS – EDITORA UNIÃO
-REVISTA PLACAR – EDITORA ABRIL (ACERVO)
-ACERVO DO MAJOR MARCUS VINICIUS (FOTO DE PAULO CÉSAR CAJU NAS DEPENDÊNCIAS DO II BATALHÃO)
-JORNAL DO BRASIL (ACERVO)
-FOLHA DE SÃO PAULO (ACERVO)
-REVISTA VEJA – EDITORA ABRIL (ACERVO)
Bela volta ao passado,não sabia dessa confusão de Paulo César Caju.Parabéns pela postagem!