Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
retalhoscg@hotmail.com

QUAL ASSUNTO VOCÊ ESTÁ PROCURANDO?

Observem a foto cedida ao "RHCG" por João Jorge Di Pace Tejo:



A imagem é dos anos 40 e fez parte do valioso acervo de William Tejo. Vendo-se rapidamente, a identificação fica um pouco prejudicada, mas quando se percebe os detalhes, como por exemplo a catedral lá ao fundo, fica nítida a impressão que se trata da Praça Clementino Procópio. Ai vem a pergunta, ela só era deste tamanho? Não. A Praça Clementino Procópio era este pedaço à esquerda. A Praça, quase ao centro da imagem era a antiga "Praça da Ternura", que após a reforma da "Prefeitura Ronaldo Cunha Lima",  foi unificada com a Praça Clementino Procópio. Na imagem abaixo, podemos ter outra visão de como era este espaço:


A identificação deste local da primeira foto, foi feita pelo colaborador  Fábio Leal. Ele "matou a charada", ao perceber uma pequena casa, que "teima em sobreviver" as mudanças de nossa cidade. A casa é a da imagem abaixo, em um "antes e depois":


Esta casa é localizada em frente a Praça Clementino Procópio, quase ao lado da Igreja Batista. É um dos últimos elos de ligação do passado glorioso de nossa cidade, da época "áurea" do algodão, com a modernidade imposta pela atual especulação imobiliária.

10 comentários

  1. Soahd on 10 de janeiro de 2013 às 08:00

    E salvo engano, estátua da mãe (praça da ternura) já existia naquela época, eu estou vendo ela na imagem..é possível? esta estátua ser tão antiga?

     
  2. Dinda on 10 de janeiro de 2013 às 08:03

    QUE MASSA, ADOREI A POSTAGEM. GRANDE CURIOSIDADE

     
  3. Edmilson Rodrigues do Ó on 10 de janeiro de 2013 às 13:54

    Nesta casa em destaque em frente a Praça da Ternura, aliás a única daquela área que ainda se encontra na sua originalidade, e que se localiza próxima a Igreja Batista, foi durante muitos anos a residência do Sr. Bêda Vale que era um excelente profissional em arte de ouriversaria. No ano de 1960 ele esculpiu para mim, sob encomenda, um broche para lapela, desmontável, e com a fotografia convencional de uma pessoa de estimação. Esta relíquia existe até hoje. O Sr. Bêda Vale foi provavelmente o mais famoso e renomado ourives da história de Campina Grande com as suas pequenas peças artezanais executadas exclusivamente sob encomendas. A foto desta velha casa me sensibilizou muito.

     
  4. RHCG on 10 de janeiro de 2013 às 14:25

    Agradecemos as informações senhor Edmilson

     
  5. sandro on 10 de janeiro de 2013 às 15:20

    Hoje na antiga praça da ternura fica a banca de revista de Paulo que o meu tio. rsrsrs.

     
  6. ~fúcsia on 10 de janeiro de 2013 às 16:25

    Ia justamente dar este testemunho sobre a casinha de Seu Bêda. Também fui sua cliente na minha meninice e adolescência. Só que a casinha está bem mais bonitinha hoje. Era bem mais simples.

     
  7. Walmir Chaves on 10 de janeiro de 2013 às 17:07

    Sei que parecerei um retrógrado, mas acho linda a Campina Grande dos anos 40/60.
    E não gosto de ver esta Campina de hoje, cheia de altas "gaiolas para gente" como as grandes cidades do mundo!
    Se existe espaço para crescer em extensão porque crescer prá cima?

     
  8. maniaco_da_camera on 11 de janeiro de 2013 às 20:57

    GANHOU + P.Q.P DE POSTAGEM MAGNIFICA A CASINHA DO DESTAQUE É O HEROI DA RESISTENCIA MUUUUUUITO MASSA QUERIA TER VIVIDO ESSA EPOCA

     
  9. Anônimo on 19 de janeiro de 2018 às 22:15

    Olá, a casa da foto não era do vô veda não.... essa casa da foto era de duas irmãs que moravam juntas, uma delas se chamava Dona Margarida. A casa do meu vô beda era duas casas mais para cima, depois da venda, ela se tornou uma ótica, hoje acho que é uma loja de cases... Agradeço o carinho, mas precisava corrigir! Att, Samara Vale.

     
  10. Anônimo on 19 de janeiro de 2018 às 22:23

    Isso mesmo ~fúcsia... A casa do meu bisavô (vô Beda) era bem mais simples, ficava duas casas depois desta da foto, sentido antigo posto futurama,foi vendida logo depois da morte de minha bisavó (Olegaria) e era bem mais simples sim, ele ficava na sala de entrada fazendo suas joias e as duas janelas da casa sempre abertas para quem quisesse parar para conversar com ele. Nossa casa ficava bem em frente à banca de revista do Paulo, da essa da foto fica mais próximo da igreja, fica na curva do semáforo. Att, Samara Vale!

     


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