A história da imprensa em Campina Grande tem início em 1888. Em um curto espaço de tempo (1888/1931), circularam nesta cidade não menos que 17 jornais de vida efêmera. A exceção fica por conta da Gazeta do Sertão (Joffily/ Retumba) e do Correio de Campina (Lauritzen).
A GAZETA DO SERTÃO, fundada por Irineu Jóffily e Francisco Retumba, funcionava na Praça Municipal, com uma tiragem de 800 exemplares, foi o pioneiro. Circulou de 1º. de setembro de 1888 até 06 de maio de 1891, quando, por motivos políticos, fechou as portas. Retomou as atividades em 1923, dirigida por Hortênsio Ribeiro.
O CORREIO DE CAMPINA nasce em 1911, para combater as ideias de Joffily e do partido que este representava. Editado por Christiano Lauritzen, tinha por colaboradores: José Coêlho, João Suassuna, Antonio Farias, Lino Fernandes, José Alves, Lino Gomes da Silva, Alberio Saldanha, Getúlio Amaral, Severino Pimentel, Hortênsio Ribeiro, Rafael Sefas, Júlio Maciel, Elpídio de Almeida, Octávio Amorim, Raul de Góes, Luis Gomes, Raul Péricles, Generino Maciel etc, e circulou por longos 17 anos.
Dentre os outros periódicos e revistas da cidade, destacamos:
- “A Gazetinha” (1889) era impressa pelo pernambucano Eleutério Edáclio Escobar, falecido em 1917.
- O “Campinense” data de 1892. Era uma publicação do Partido Republicano, realizada na tipografia da Gazeta de Irineu.
- O “Echo” que circulava aos sábados surge em 1895, de responsabilidade do Dr. Gonçalo de Aguiar Botto de Menezes e João Antônio Francisco de Sá, respectivamente, Juiz e Advogado em Campina Grande.
- “O Prelúdio”, nascido em março de 1905, dirigido por Severino Pimentel, com participação de Nilo Bezerra, Severino Procópio e Hortênsio Ribeiro.
- “O Campina Grande” aparece em 1909, com Protássio de Sá, Virgílio Ribeiro Maracajá e Gilberto Leite.
- O “XV de Novembro” é editado em 1910, por Severino Correia, funcionário da recebedoria de rendas local.
- O “Anuário de Campina” surgiu em 1925. Estava a frente do empreendimento José Pezzoli, com contribuição de João Mendes e Joaquim Inojosa, e artigos literários de Anésio Leão, Odilon Luna, José Maciel, Antônio Telha, Mário Gomes, Mauro Luna, Samuel Simões, Murilo Buarque , José Cavalcante, Severino Pimentel e João Vasconcelos.
- Enquanto que a “Folha de Campina” tinha os seguintes colaboradores: J. Leite Sobrinho, Armando Lira, D. Luiz Fernandes, Fátima dos Santos e outros.
- O Rebate (1930), contava com redação de Luiz Gil de Figueiredo.
- O Diário da Borborema, órgão associado, foi inaugurado em 02 de outubro de 1957.
- A Batalha foi o primeiro jornal de circulação diária na cidade de que se tem notícia.
Apresentamos a seguir um índice cronológico dos folhetins que circularam em Campina Grande:
1888 – Gazeta do Sertão, O Álbum e O Alfinete
1889 – A Gazetinha.
1890 – O Tempo
1892 – O Campnense, Gazeta dos Artista e O Álbum
1894 – Gazeta dos Artistas e O Álbum
1895 – O Eco
1908 – O Prelúdio
1908 – Campina Grande e XV de Novembro
1911 – Correio de Campina
1913 – O Proêmio
1915 – A Razão e A Renascênça
1920 – Revista Campinense
1921 – O Clarão
1922 – O Lidador
1923 – O Suporte, A Gazeta do Sertão (2ª. Fase)
1925 – Anuário de Campina
1928 – O Século
1930 – O Rebate
1931 – Brasil Novo e Revista Evolução
1932 – Comércio de Campina Grande
1933 – Jornal de Campina Grande, AEC Jornal, Almanaque de Campina Grande, Comércio de Campina Grande
1934 – Praça de Campina, O Farol, A Batalha, A Ordem, A Frente, Flâmula
1935 – O Comércio
1936 – A Voz da Mocidade
1937 – Voz da Borborema, O Colegial
1938 – Revista Idade Nova
1940 – Revista O Norte
1945 – Voz o Dia (diário)
1947 – Diário da Borborema
1949 – Correio Campinense
1950 – O Momento
1951 – Tribuna do Estudante
1952 – Jornal de Campina (2ª. Fase)
1957 – Voz Bancária, Gazeta da Borborema e Diário da Borborema
1958 – Evolução
1959 – O Século (2ª. Fase)
1960 – Gazeta Campinense e Revolução Democrática
1976 - Lembranças
1979 - Mini Informativo Maçônico, por J. Leite Sobrinho
1983 - 19 de agosto, órgão oficial da Loja Regeneração Campinense em comemoração aos seus 60 anos de fundação.
O rol decerto não está completo e preciso, neste sentido já se pronunciava a fonte de que nos valemos – Revistas dos Institutos Históricos Paraibano e Brasileiro – desta forma, contamos com a intervenção dos leitores para que possamos acrescer esta lista com maior exatidão.
Por Rau Ferreira (http://historiaesperancense.blogspot.com/)
Fonte:
- ARAÚJO, Maria de Fátima. Paraíba, imprensa e vida: jornalismo impresso 1826 a 1986. 2ª. Edição. Editora e Jornal da Paraíba: 1986.
- CARVALHO, Tancredo de. Memórias de um brejeiro. Ed. S. N.: 1975
- IPANEMA, Marcello & Cibelle. A Comunicação em Campina Grande. R.IHGB, Vol. 326. Janeiro/Março. Rio de Janeiro: 1980.
- RIBEIRO, Hortênsio de Souza. A imprensa em Campina Grande. R.IHGP, Vol. 11. João Pessoa/PB: 1948.
A GAZETA DO SERTÃO, fundada por Irineu Jóffily e Francisco Retumba, funcionava na Praça Municipal, com uma tiragem de 800 exemplares, foi o pioneiro. Circulou de 1º. de setembro de 1888 até 06 de maio de 1891, quando, por motivos políticos, fechou as portas. Retomou as atividades em 1923, dirigida por Hortênsio Ribeiro.
O CORREIO DE CAMPINA nasce em 1911, para combater as ideias de Joffily e do partido que este representava. Editado por Christiano Lauritzen, tinha por colaboradores: José Coêlho, João Suassuna, Antonio Farias, Lino Fernandes, José Alves, Lino Gomes da Silva, Alberio Saldanha, Getúlio Amaral, Severino Pimentel, Hortênsio Ribeiro, Rafael Sefas, Júlio Maciel, Elpídio de Almeida, Octávio Amorim, Raul de Góes, Luis Gomes, Raul Péricles, Generino Maciel etc, e circulou por longos 17 anos.
Dentre os outros periódicos e revistas da cidade, destacamos:
- “A Gazetinha” (1889) era impressa pelo pernambucano Eleutério Edáclio Escobar, falecido em 1917.
- O “Campinense” data de 1892. Era uma publicação do Partido Republicano, realizada na tipografia da Gazeta de Irineu.
- O “Echo” que circulava aos sábados surge em 1895, de responsabilidade do Dr. Gonçalo de Aguiar Botto de Menezes e João Antônio Francisco de Sá, respectivamente, Juiz e Advogado em Campina Grande.
- “O Prelúdio”, nascido em março de 1905, dirigido por Severino Pimentel, com participação de Nilo Bezerra, Severino Procópio e Hortênsio Ribeiro.
- “O Campina Grande” aparece em 1909, com Protássio de Sá, Virgílio Ribeiro Maracajá e Gilberto Leite.
- O “XV de Novembro” é editado em 1910, por Severino Correia, funcionário da recebedoria de rendas local.
- O “Anuário de Campina” surgiu em 1925. Estava a frente do empreendimento José Pezzoli, com contribuição de João Mendes e Joaquim Inojosa, e artigos literários de Anésio Leão, Odilon Luna, José Maciel, Antônio Telha, Mário Gomes, Mauro Luna, Samuel Simões, Murilo Buarque , José Cavalcante, Severino Pimentel e João Vasconcelos.
- Enquanto que a “Folha de Campina” tinha os seguintes colaboradores: J. Leite Sobrinho, Armando Lira, D. Luiz Fernandes, Fátima dos Santos e outros.
- O Rebate (1930), contava com redação de Luiz Gil de Figueiredo.
- O Diário da Borborema, órgão associado, foi inaugurado em 02 de outubro de 1957.
- A Batalha foi o primeiro jornal de circulação diária na cidade de que se tem notícia.
Apresentamos a seguir um índice cronológico dos folhetins que circularam em Campina Grande:
1888 – Gazeta do Sertão, O Álbum e O Alfinete
1889 – A Gazetinha.
1890 – O Tempo
1892 – O Campnense, Gazeta dos Artista e O Álbum
1894 – Gazeta dos Artistas e O Álbum
1895 – O Eco
1908 – O Prelúdio
1908 – Campina Grande e XV de Novembro
1911 – Correio de Campina
1913 – O Proêmio
1915 – A Razão e A Renascênça
1920 – Revista Campinense
1921 – O Clarão
1922 – O Lidador
1923 – O Suporte, A Gazeta do Sertão (2ª. Fase)
1925 – Anuário de Campina
1928 – O Século
1930 – O Rebate
1931 – Brasil Novo e Revista Evolução
1932 – Comércio de Campina Grande
1933 – Jornal de Campina Grande, AEC Jornal, Almanaque de Campina Grande, Comércio de Campina Grande
1934 – Praça de Campina, O Farol, A Batalha, A Ordem, A Frente, Flâmula
1935 – O Comércio
1936 – A Voz da Mocidade
1937 – Voz da Borborema, O Colegial
1938 – Revista Idade Nova
1940 – Revista O Norte
1945 – Voz o Dia (diário)
1947 – Diário da Borborema
1949 – Correio Campinense
1950 – O Momento
1951 – Tribuna do Estudante
1952 – Jornal de Campina (2ª. Fase)
1957 – Voz Bancária, Gazeta da Borborema e Diário da Borborema
1958 – Evolução
1959 – O Século (2ª. Fase)
1960 – Gazeta Campinense e Revolução Democrática
1976 - Lembranças
1979 - Mini Informativo Maçônico, por J. Leite Sobrinho
1983 - 19 de agosto, órgão oficial da Loja Regeneração Campinense em comemoração aos seus 60 anos de fundação.
O rol decerto não está completo e preciso, neste sentido já se pronunciava a fonte de que nos valemos – Revistas dos Institutos Históricos Paraibano e Brasileiro – desta forma, contamos com a intervenção dos leitores para que possamos acrescer esta lista com maior exatidão.
Por Rau Ferreira (http://historiaesperancense.blogspot.com/)
Fonte:
- ARAÚJO, Maria de Fátima. Paraíba, imprensa e vida: jornalismo impresso 1826 a 1986. 2ª. Edição. Editora e Jornal da Paraíba: 1986.
- CARVALHO, Tancredo de. Memórias de um brejeiro. Ed. S. N.: 1975
- IPANEMA, Marcello & Cibelle. A Comunicação em Campina Grande. R.IHGB, Vol. 326. Janeiro/Março. Rio de Janeiro: 1980.
- RIBEIRO, Hortênsio de Souza. A imprensa em Campina Grande. R.IHGP, Vol. 11. João Pessoa/PB: 1948.
Bom dia ! Gostaria de saber mais informações sobre o Jornalista Eleutério Edaclio Escobar. Sou bisnete dele.
Bisneto
Meu nome é Jair Escobar de Andrade, meu zap 87 9 8816-4627.