Campina
– “a capital econômica da Paraíba” – comemorou
com muito entusiasmo o dia da pátria de ’57, ano que provocou grandes mudanças
em nosso município. Primeiro, cogitava-se acerca da federalização da Escola
Politécnica que havia sido instalada, inicialmente, no Colégio da Prata e que
se concretizou através da Lei nº 3.835, de 13 de dezembro de 1960.
A iniciativa
cívica partira do CENTRO ESTUDANTIL CAMPINENSE, do GRÊMIO LITERÁRIO MACHADO DE
ASSIS, do DIRETÓRIO ESTUDANTIL 21 DE ABRIL e da ESCOLA TÉCNICA DO COMÉRCIO.
A essas
comemorações, aderiu o Prefeito Elpídio de Almeida – contrariando a emissora de
rádio de Assis Chateaubriand – que recebeu os manifestantes em sua residência,
pronunciando naquela oportunidade, uma vigorosa profissão de fé nacionalista.
Acusado
pela oposição de querer vender o lendário GRANDE HOTEL para construir um teatro,
o prefeito campinense usou da palavra com grande emoção, enquanto carros
alegóricos rendiam homenagens aos mártires da Inconfidência Mineira e demais
heróis da pátria.
Os campinenses,
tendo os estudantes à frente, desfilaram pelas ruas principais carregando
faixas com dísticos alusivos à PETROBRÁS, PELA PÁTRIA E PELO POVO. Uma imitação
da torre de petróleo de Volta Redonda chegou a circular na cidade, denotando o
empreendedorismo brasileiro que ficou deveras conhecido através da famosa
frase: “O Petróleo é nosso!”.
Referências:
- ANNAES. Congresso Nacional. Câmara dos
Deputados. Vol. VI. Impr. Nacional: 1959.
- O SEMANÁRIO, Jornal. Ano II, Nº 75. Edição
de 3 à 10 de outubro. Rio de Janeiro/RJ: 1957
Campina "capital econômica"... É uma pena, perseguiram tanto nossa cidade e administrações como diria um ministro "imprestáveis", conseguiram acabar Campina. Se a Paraíba tivesse sido inteligente, teria aproveitado esta sina de querer ser grande de Campina Grande, e teria a transformado em uma metrópole, assim puxando todo o desenvolvimento do Estado, mas não, a inveja dos da "capitar" e sobretudo a fraqueza e malandragem de uns que nasceram na própria terra, acabaram o sonho.