Uma curiosidade nos foi enviada por Saulo Pereira: O recenseamento realizado na Província da Parahyba do Norte, com dados de Campina Grande (Paróquia de Nossa Senhora da Conceição), no longínquo ano de 1872!
São dados interessantes que mostram o cenário social da nossa recém emancipada cidade àquela época.
O próprio Saulo nos adianta alguns comentários: "= mínima imigração de outros estados; = não há estrangeiros, excetos 24 portugueses; = pouquíssimos profissionais; = 100% se declararam católicos".
Documento extraordinário!
Acho que meus bisavós estão nêsse recenseamento: Vieron de Pernambuco. Meu bisavô era loiro, filho de Holandês e trazia uma escrava nêgra(quando era menino conheci a Manuela já velinha e não sabia falar português)Compraram terras e eram criadôres. Meu avô paterno Manoel Chaves e seu irmão Joaquim eram meninos.
Meu avô me contou que:
A sêca de 1877 foi a pior que houve e que morreu muita gente de fôme!
Que tôdas as familhas eram conhecidas; Que nos domingos as familhas se banhavam no Açude Velho!(como se fôsse Tambaú!);
Meu avô(anos 20s) era dos grandes foliões dos Carnavais de Néco Belo e foi Rei Mômo! (Nessa época se elegiam entre senhores do grupo organizador dos carnavais);
Quando chegaram os "Motta" que vinham de Caruarú meu avô vendeu o terreno onde construiram o Curtume São José.
No casarão que estava em frente nasceu a minha mãe.(No ano 2006, quando fui a Campina esta casa ainda estava ali, sósinha entre edificios.Meu filho tomou fotos);
Meu pai veio, com seus primos, a trabalhar no Curtume e minha minha mãe,mocinha bonita na janela do casarão...
No ano 1930 meu pai "robou" a minha mãe(que se deixou robar!) e se casaram na Catedral...e tiveram 10 hijos...
Recordar é viver...kkk
Amigo, envie-nos seu e-mail, você tem excelentes testemunhos familiares da História de C. Grande. Seria interessante poder contar com sua contribuição no formato "Reminiscências".
Abraços
Ok. Enviado a: retalhoscg@hotmail.com
Um abração!