O Edifício "Esial", que se localizava bem na subida da Praça da Bandeira, foi de grande importância para Campina Grande em seu passado. Inaugurado em 17 de janeiro de 1944, era uma propriedade de Luiz da Silva Mota, industrial. Foi lá, em algumas salas do 1º andar, que funcionava a difusora "A Voz de Campina". No prédio eram realizadas várias "calouradas" por Hilton Mota e José Jatahi, que contavam inclusive, com a participação de Jackson do Pandeiro ainda em início da carreira. Também se apresentariam nesse local, Marinês, além de outros artistas consagrados.
No Esial, os políticos utilizavam-se da sacada do 1º andar para falar a seus eleitores em verdadeiros comícios, que atraiam muita gente. No térreo, chegou a funcionar a famosa sorveteria "Flórida", ponto de encontro para os campinenses.
Na foto abaixo, enviada pelo colaborador Antonio Pereira de Souza Neto, podemos visualizar a direita o antigo Esial. Esta foto, provavelmente, foi tirada em meados dos anos 60. No fantástico registro, detalhe ainda para o então novíssimo Edifício Rique.
Na foto abaixo, enviada pelo colaborador Antonio Pereira de Souza Neto, podemos visualizar a direita o antigo Esial. Esta foto, provavelmente, foi tirada em meados dos anos 60. No fantástico registro, detalhe ainda para o então novíssimo Edifício Rique.
Morei no edifício Esial quando era criança, em 1948 ou 1949... Estou contando essas histórias nas minhas memorias, que vou publicar na Internet. Aguardem.
Subida da praca da bandeira? Que local eh esse hoje? O mesmo local das antigas Lojas Brasileiras (esquina com a Marques do Herval)?
Nossa! Mas que bela foto! Mudou bastante!
O edificio ESIAL era de Luiz Francisco da Motta(Luiz Motta)
Pobre do homem na primeira foto, já deve ter morrido :(
O nome do edificio era um anagrama com o nome da mulher do dono, Elisa.
O Mercadinho Bandeirante que aparece à direita era também uma excelente revistaria, onde compre varias revistas, jornais e até alguns livros. Bela postagem.
Com tristeza, vi o Esial sendo derrubado em junho de 1982... Era o dia 24 eu combinara de sair com uma colega... Aí, fui comprar o jornal "O Globo" na Banca do Orlando, uma vez que havia uma reportagem que eu gostaria de guardar. O plano era comprar o jornal e ir para a casa dela... Muito bem... Todo pronto, eu comprei o jornal... Quando estava voltando para o carro, vi os operários derrubando o prédio... Havia uma parede que resistia em cair. Fiquei vendo tudo aquilo e, comecei a lembrar o que fora aquele local, as manifestações artísticas, políticas e por aí afora... Quando notei, já havia passado mais de uma hora... Fui até a casa dela e, claro, já havia saído... Sem graça, fui para casa. No outro dia, liguei para me justificar e contei a verdade. Ela foi bem direta.. "Tudo bem. Aceitei o convite de outro amigo, que ainda bem que não tem nenhum interesse por história..." Para um bom entendedor, esta frase bastou. Mas, sinceramente, hoje não me arrependo de ter ficado ali vendo a cena... Deus sabe o que faz...
É; a vida é como uma filmagem ao vivo. Tudo passa, fica apenas a história, as imagens e as lembranças. O Esial! O ví erguer-se o o ví desmoronar-se. Entre uma cena e outra, muitas coisas se passaram. Entre as coisas marcantes do Esial era A VOZ DE CAMPINA GRANDE, de João Aquino, cuja programação diária abria e encerrava ao som do prefixo musical a valsa "Branca", de Zequinha de Abreu. Era a época dourada dos serviços de Alto Falantes. Além dela, entre as mais tradicionais, funcionaram "Gaúcho" em Zé Pinheiro e "A VOZ GUARANÍ" la do alto da Bela Vista.
Que saudade me dá vêr o edificio Esial. O escritório do Curtume São José (do mesmo dono) estava aí.Eu era muito pequeno e vinha, algumas vezes, passar a tarde com meu pai que trabalhava com seus primos Luis, Manoel,Severino, Zezé e etc. Não me lembro do ano, porém seguem na minha memória o cheiro do gostoso café (de cafeteira a álcool)e os biscoitos que serviam na merenda. Nos auto-falantes as belissimas valsas nas vozes de Orlando Silva, Francisco Alves, Linda Batista etc. Não esqueço nunca: "Lábios que eu beijei, mãos que eu afaguei, numa noite de luar assim." Isso misturado com café e biscoito, aos 3 ou 4 anos de idade, é algo sublime e eterno...rsrsrs
O nome do edificil era o nome da filha do dono escrito de tras para frente - Laise,o nome da mulher do dono era Luisa.
Certo, Leandro Mota. O casal se chamava: Luis/Luisa Motta. Nomes que estão imortalizados nas ruas de Campina...
Alguém sabe o nome desse prédio que fica ao lado do Edifício Esial, onde hoje é a Casa do Colegial e a Eydental? E o que funcionava lá?
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Na verdade é Laise ao contrário,
Filha de Luiz Motta,proprietário do Prédio