Cartão da antiga Rádio Borborema, possivelmente dos anos 50. Na época, a estação tinha grande força, devido aos programas de auditórios e shows com grandes estrelas nacionais. Por isso, o fato de se produzir cartões para seus diversos fãs, era uma preocupação da emissora.
Segundo a colaboração do nosso leitor Paulo Gomes, a quem agradecemos muito, a imagem "Trata-se cartão de confirmação de recepção (QSL), enviado aos ouvintes que solicitavam. Consta no mesmo o prefixo ZYJ21 com o qual a Borborema operava em ondas curtas na faixa de 3.325 Khz ou seja na banda de 90 metros também conhecida como Ondas Tropicais.
Era com esta emissão que a saudosa emissora alcançava inclusive a Europa com suas ondas. As emissoras brasileiras estão há muito tempo desativando este tipo de emissão, restando apenas umas poucas que ainda a utilizam (a exemplo da Radio Nacional da Amazônia).
O fim das radios AM está decretado uma vez que estarão migrando no futuro para a faixa de FM, tumultuando ainda mais o verdadeiro balaio de gatos que já é esta faixa. Em meados da década de 70 as recém instaladas emissoras de FM prometia ser a evolução do rádio através de melhor qualidade técnica e de conteúdo. Infelizmente isto nunca aconteceu e hoje somos obrigados" a ouvir emissoras com péssima qualidade técnica e programação de péssimo mau gosto (para ser delicado). "
Prá onde estão indo os nossos comentários?
Trata-se cartão de confirmação de recepção (QSL)
enviado aos ouvintes que solicitavam. Consta no
mesmo o prefixo ZYJ21 com o qual a Borborema
operava em ondas curtas na faixa de 3.325 Khz ou
seja na banda de 90 metros também conhecida como
Ondas Tropicais. Era com esta emissão que a saudosa
emissora alcançava inclusive a Europa com suas
ondas. As emissoras brasileiras estão há muito tempo
desativando este tipo de emissão, restando apenas umas
poucas que ainda a utlizam (a exemplo da Radio Nacional
da Amazônia). O fim das radios AM está decretado uma
vez que estarão migrando no futuro para a faixa de FM,
tumultuando ainda mais o verdadeiro balaio de gatos que
já é esta faixa. Em meados da década de 70 as recem instaladas
emissoras de FM prometia ser a evolução do rádio através de melhor qualidade técnica e de conteúdo. Infelizmente isto nunca aconteceu e hoje somos obrigados" a ouvir emissoras com péssima qualidade técnica e programação de péssimo mau gosto (para ser delicado).
Que pena chegarmos ao fim da AM (Amplitude Modulada)...! Inclusive até no radioamadorismo usávamos AM.Que saudade das radios Borborema, Carirí e Caturité...
A Radio Borborema nos anos 50/60 era considerada a nº 1 do nordeste. Era a que enviava maiores dividendos à Empresa Diários e Radios Associados do Brasil.
Pois é senhores, é uma pena o fim da AM, pelo menos no âmbito comercial, que absurdamente alega a suscetibilidade dos receptores a interferências de várias espécies(o que só ocorre por motivo da péssima qualidade dos receptores atuais e da falta de controle dos orgãos responsáveis com as emissões espúrias de todo tipo de treco eletrônico que vemos hoje em dia). No entanto a AM ainda vai subsistir como o faz ainda hoje o velho e confiável CW, que na hipótese de eventualmente tudo vir a falhar, lá estará para "carregar o piano" em que pese os fantásticos modos digitais (sem falar que o CW também o é).
Recordo de ter lido no DB, há muitos anos, notícia sobre um rádio-ouvinte, se não estou enganado da Holanda, que sintonizou a Rádio Borborema e enviou um cartão QSL confirmando isso. Era algo frequente no passado. Recordo ainda a emoção que senti quando ouvi o meu nome sendo anunciado na BBC, em um programa apresentado (na transmissão em português para o Brasil, todos os dias às 19:00) nas quartas-feiras, "Cartas para o Rubem". Bons tempos...
Hoje as FMs tem uma programação pior do que as AM de antigamente. Poucos programas de qualidade, eu vi a Campina FM ser inaugurada e a programação era muito superior a que temos hoje em FM.
Nem um sinal de qualidade as emissoras de FM emitem, quanto mais uma programação de qualidade. E o fim da AM acabou com aquela viagem em que coloca vamos uma rádio sintonizada e escutávamos por muito tempo durante a viagem ou escutar em outro estado longe a rádio de nosso estado. Nos anos 80 escutava jogos do Campinense Clube em São Luiz no Maranhão, hoje só possível via internet, isso dificulta a integração nacional.