No começo dos anos 80 do século XX, a cidade de Campina Grande respirava desenvolvimento. O Terminal Rodoviário Cristiano Lauritzen, apesar de ser no centro da cidade e de ter um certo charme, não mais comportava a demanda de passageiros, além de causar um transtorno na artéria central da cidade, que já começava a sofrer com o pouco espaço para escoamento de automóveis.
Coube ao então prefeito Enivaldo Ribeiro, desapropriar e ceder um terreno ao governo do Estado, na gestão do governador Wilson Braga, que serviria para a construção de uma nova rodoviária para a cidade. As críticas foram muitas, pois se considerava o local muito distante do centro da cidade, o que hoje face ao desenvolvimento daquela artéria, principalmente com o desenvolvimento da Avenida Brasília, praticamente se tornou uma rodoviária central. Esqueceram-se de que a cidade estava em constante crescimento.
A “Construtora Limoeiro” foi à executora do plano estabelecido pelo Governo do Estado, com um projeto orçado em 1 bilhão e 20 milhões de cruzeiros (moeda da época), contando com 104 mil metros quadrados de área total e 10 mil metros quadrados de área construída.
Devido às fortes chuvas que caíram em Campina Grande no ano de 1985, as obras da nova rodoviária sofreram um pouco de atraso. Mesmo assim, o então vice-governador do Estado, o empresário José Carlos da Silva Júnior profetizava: “Campina Grande, tem, a partir do próximo mês, uma rodoviária à altura do seu desenvolvimento e pelo menos nos próximos 20 anos esta população não terá preocupação em relação a essa questão”.
Coube ao então prefeito Enivaldo Ribeiro, desapropriar e ceder um terreno ao governo do Estado, na gestão do governador Wilson Braga, que serviria para a construção de uma nova rodoviária para a cidade. As críticas foram muitas, pois se considerava o local muito distante do centro da cidade, o que hoje face ao desenvolvimento daquela artéria, principalmente com o desenvolvimento da Avenida Brasília, praticamente se tornou uma rodoviária central. Esqueceram-se de que a cidade estava em constante crescimento.
A “Construtora Limoeiro” foi à executora do plano estabelecido pelo Governo do Estado, com um projeto orçado em 1 bilhão e 20 milhões de cruzeiros (moeda da época), contando com 104 mil metros quadrados de área total e 10 mil metros quadrados de área construída.
Obras da Rodoviária em 1983 |
Obras em 1985 |
Em 1985, obras quase finalizadas |
Governador Wilson Braga inaugura o Terminal Rodoviário "Argemiro de Figueiredo" |
Passados quase 30 anos de sua inauguração, a “Nova Rodoviária” ainda mantém um bom aspecto, tanto estruturalmente, como também de serviços disponibilizados.
Fonte: http://lidiannefernandes.blogspot.com/2009/10/terminal-rodoviario-argemiro-de.html |
Apesar de fortemente criticado pelo seu governo, Wilson Braga fez uma grande obra em Campina Grande, um empreendimento a frente de seu tempo, que até hoje se mantém contemporâneo.
Vídeo do acervo de Machado Bitencourt, mostrando uma reportagens institucional do governo Wilson Braga sobre a Rodoviária de Campina Grande:
Fontes Utilizadas:
-Acervo Pessoal
-Diário da Borborema (Acervo)
-Google Maps
-Fotos encontradas na comunidade “Campina Grande” do Orkut
-http://lidiannefernandes.blogspot.com/2009/10/terminal-rodoviario-argemiro-de.htmlLocalização da Rodoviária |
Fontes Utilizadas:
-Acervo Pessoal
-Diário da Borborema (Acervo)
-Google Maps
-Fotos encontradas na comunidade “Campina Grande” do Orkut
-Arquivos de Mario Vinicius Carneiro Medeiros
A rodoviária é considerada uma das melhores do país.
SEGUNDO UMA REPORTAGEM DA JORNALISTA Rebeca Casemiro
Do Jornal da Paraíba
Rodoviária de Campina Grande é a 3ª melhor do Nordeste
Mesmo com toda a diversidade de meios de transportes de passageiros existentes hoje, no Brasil, o uso das rodovias ainda é o mais comum e
o mais acessível. O Terminal Rodoviário de Passageiros Argemiro de Figueiredo, em Campina Grande, foi inaugurado em 25 de maio de 1985 e à época foi considerado estrutura para as grandes capitais do Nordeste, como Recife.
Com capacidade para receber em média 12 mil passageiros diariamente, a rodoviária de Campina Grande, na última década, tem perdido muitos passageiros e hoje, de acordo com a administração do local, recebe apenas uma média de três mil, entre embarques e desembarques, por dia.
De acordo com o engenheiro de manutenção do terminal, Luiz Carlos Gomes, a rodoviária de Campina Grande tem uma estrutura física entre as mais preservadas do país, oferecendo diversos serviços aos passageiros. Ao todo, nos setores de administração, limpeza e manutenção, 80 pessoas trabalham no local para garantir limpeza, conforto e comodidade para os passageiros.
Ao contrário de João Pessoa, que tem um dos terminais mais críticos do Estado, com problemas no assoalho, nas grades, nos assentos, banheiros quebrados e relógios sem funcionar, uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Empresas de Transportes Terrestres de Passageiros (Abrati) revelou que a rodoviária de Campina é a 3ª melhor do Nordeste, perdendo apenas para Salvador e Maceió. Está em primeiro lugar na região, entre as que possuem administração pública, e foi eleita a 26ª do país. Apesar disso, a rodoviária, que teria capacidade de atender, com folga, quatro vezes mais do público que recebe hoje.
“Nós estamos entre as melhores rodoviárias do país, levando em consideração instalações da área de espera, limpeza, conservação e variedade de serviços oferecidos, mas enfrentamos a ociosidade. A não desativação do terminal velho, no Centro da cidade, que tem uma boa movimentação e impede que passageiros venham pra cá, além do aumento dos alternativos que pegam as pessoas muitas vezes na porta de casa tem barrado o crescimento do nosso público”, explicou o engenheiro Luiz Carlos Gomes.
Dezoito empresas de transporte de passageiros, que fazem linhas intermunicipais e interestaduais, com destinos às várias cidades da Paraíba e do país, colocam à disposição dos usuários ônibus diários. O estudante Thayron Leite Alencar, que faz faculdade em Campina Grande, sempre viaja nos feriados através da rodoviária e elogia o local. “Os banheiros são sempre limpos, o ambiente do salão de embarque também e os funcionários dão informações que precisamos”, frisou.
O administrador do terminal rodoviário, Otomar de Souza, disse que essa boa visão que os passageiros têm do local, principalmente pela questão da boa higienização e dos serviços oferecidos, pode contribuir para que essa realidade de ociosidade possa ser revertida.
Tenho o orgulho de dizer que sua administração atual fica a cargo de meu filho Jobedis Magno Vidal de Negreiros Brito
Na foto em que aparece o vice-governador Zé Carlos, vistando as obras do terminal, eu também apareço(estou no lado esquerdo da fotografia, cortado pela metade.
Na época eu era repórter da tv borborema e estava fazendo a cobertura da visita).Também podem ser vistos, o auxiliar de cinegrafista Ricardo Borges(de barba) e mais adiante, o repórter da rádio borborema, Carlos Alberto(fazendo anotações)e bem perto dele Evilásio Junqueira.
De capacete aparece Assis Quintans e na extrema direita o engenheiro, Vladimir Mota.
Trabalho bacana de resgate histórico.
Um adendo: na época d'O Maior São João do Mundo, era comum os turistas serem recebidos no Terminal Rodoviário ao som de muito forró. Isso porque muitas quadrilhas juninas se apresentavam no local recepcionando os que chegavam para a festa. Essas apresentações aconteciam principalmente no turno da tarde. A quadrilha infantil da qual eu participava apresentou-se algumas vezes lá na segunda parte da década de 1990.
meu professor apareceu ai