“Estala, relho marvado!
Recordar, hoje é meu tema.
Quero é rever os antigos
Tropeiros da Borborema”
Considerado o Hino extra-Oficial de Campina Grande, a letra e a melodia da música “Tropeiros da Borborema” consegue nos levar a uma viagem de saudade e fantasia pela História da nossa cidade, mesmo que não tenhamos vivido o contexto no qual retrata a arte desta Ode à Rainha da Borborema, escrita por Rosil Cavalcanti e Raymundo Asfora, magnificamente imortalizada na voz do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, que também tinha uma certa predileção declarada por Campina Grande.
Excetuando as tribos indígenas que aqui já viviam, como os Bultrins, a fundação datada de 1697, teve na figura dos tropeiros os seus primeiros ”ocupantes” desta região geograficamente estratégica - situada na Estrada Real do Sertão - exatamente na ‘passagem’ do litoral ao interior; bem como se credite aos viajantes de outrora o surgimento da tradicional Feira Livre, outro grande ícone cultural da nossa cidade, quando a necessidade de portar mantimentos fez com que surgisse o comércio às margens do Riacho das Piabas.
As “tropas de burros que vêm (vinham) do sertão” também traziam no lombo dos asininos a riqueza produzida no entorno da nossa cidade para ser comercializada na Feira de sábado que, até 1839, era realizada aos domingos.
Durante o auge da cotonicultura, estas mesmas tropas aportavam em Campina Grande trazendo o rico Ouro Branco, que era escoado para o Brasil e para o Mundo, quando fomos apelidados de “Liverpool” brasileira, por sermos o segundo maior pólo comercial de algodão do planeta.
“A importância dos tropeiros para a história social e econômica da antiga Vila Nova da rainha foi tão impressionante que não há como dissociar a dinâmica cidade com a presença dos antigos agentes econômicos que vinham do brejo, do agreste, do curimataú, do sertão, etc., bem como de Estados vizinhos, como o Rio Grande do Norte e o Ceará, carregados com seus fardos de pele e de algodão, em direção a Goiana e Olinda, no Estado de Pernambuco, importantes empórios comerciais no século XIX.” (José Romero A. Cardoso)
Quando comemoramos 149 anos de Emancipação Política de Campina Grande, lembramos que, antes disso, devemos seus 317 anos de fundação e conseqüente grandeza econômica à figura do almocreve, que desbravou os sertões vencendo obstáculos e buscou pouso neste entreposto, contribuindo para o seu desenvolvimento e indissociável progresso econômico e comercial.
Por todos os homens e mulheres que constituíram a ópera da sua cronologia ao longo de toda sua História, Parabéns Campina Grande!!!
Blog Retalhos Históricos de Campina Grande
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Abaixo, vídeo-homenagem produzido com o auxílio de fotos postadas no BlogRHCG, pelo Promotor de Eventos Carlos Magno Marcelo Lacerda.
Gostei,Muito bom!!
Quero parabenizar esta amada terra querida, que mesmo distante não conseguimos esquecer, está sempre em nossos corações. Parabéns CAMPINA GRANDE! Pelos seus 180 Anos de Emancipação Política.
Êpa Ludy, na verdade são apenas 149 anos de emancipação politica.
Mas com certeza chegaremos aos 180 anos!
Realmente , anônimo tens razão! Foi um grande lápso. Problema de idade rsrs
Minha querida Campina Grande, parabéns!
"E se hoje se chama de Campina Grande/ Foi grande por eles,que foram os primeiros..." (Raymundo Asfora)
Parabéns minha querida Campina Grande. És grande e pequenina no coração de todos que te amam. Que continues sempre assim, mesmo que "nas pedras, aos tombos", para que num futuro próximo possamos, ainda com orgulho, dizer parabéns Campina Grande, que sejas Grande na paz, Grande na justiça, Grande na fraternidade entre os seus filhos. Que venham os 150 anos com muita coisa para se lembrar. Que Deus abençoe esta querida terra.