(por José Edmilson Rodrigues)
A melhor coisa sobre uma fotografia,
é que ela não muda mesmo quando as pessoas mudam.
- Andy Warhol.
As marcas atemporais são guardadas na memória violando as fronteiras dos instantes que se transformam em arte, através dos nossos sentimentos congelados, eternizados em lembranças visíveis que, momentos depois, podemos recordar, revendo aquelas fotos, sentindo, ouvindo, lendo, trazendo ao presente, o que foi ontem tatuado para os dias do agora. Feitos vivos do passado, não se alterando com o tempo.
O relógio ainda em seu compasso do tic-tac, continua fiel ao seu breve espaço e longo ruído e, continuamos reféns no dia-a-dia, portanto, paremos, vislumbremos Campina Grande retratada através dos seus artistas/fotógrafos analógicos, pelas câmaras de João Dias; Sóter Carvalho; Andrade; Euclides Vilar, José Cacho, entre tantos.
Ensejamos aqui a atemporalidade destas folhas do calendário do ano 2011, ideia e concepção minha e do sociólogo Noaldo Ribeiro, passando pelo crivo e patrocínio do médico Saulo Freire, por meio da FOP – Fundação de Olhos, que se imprimiu o calendário.
Muito interessante, principalmente a "inédita" foto aérea de 1957, mostrando o espaço vazio da Rodoviária Velha. Gostaria de ver esta foto com mais qualidade aqui nos Retalhos.