Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
retalhoscg@hotmail.com

QUAL ASSUNTO VOCÊ ESTÁ PROCURANDO?


Desconhecido da maioria dos habitantes de Campina Grande, à exemplo da nomenclatura dada ao complexo centralizado pelo Açude Novo de Parque Evaldo Cruz, a região urbanizada que contorna toda a extensão do Açude Velho é denominada de Parque Vergniaud Wanderley.

O vereador Olímpio Oliveira, em ato de gentileza, nos enviou a cópia da Lei Municipal nº 4.190, onde a então prefeita Cozete Barbosa sanciona, em de 13 de Abril de 2004, a denominação da área, exprimindo também a liberdade de que fosse apositada a estátua do homenageado no local compreendido entre o CUCA (antigo Clube dos Estudantes Universitários - CEU) e a séde da ACI (Associação Campinense de Imprensa).

Scan da Lei Municipal nº 4.190/04

Vergniaud Wanderley nasceu em 1905 e faleceu em 1986. Foi advogado graduado na Faculdade de Direito do Recife (PE). Exerceu os cargos de Secretário de Segurança, Secretário de Agricultura e Secretário de Obras Públicas do Estado da Paraíba. 

Foi o primeiro prefeito eleito de Campina Grande (1935-1937), tendo sido nomeado para o mesmo cargo em 1940, exercendo até 1945. Em 1946 também foi o primeiro senador eleito de Campina Grande, permanecendo no senado federal até 1951, quando assumiu a cadeira de Ministro do Tribunal de Contas da União, até 1975. Exerceu ainda as funções de Promotor Público do estado de Santa Catarina e Juiz de Direito do mesmo estado.

4 comentários

  1. Jobedis Magno de Brito Neves on 15 de maio de 2011 às 20:11

    Quando o prefeito Vergniaud Wanderley inicia o remodelamento do centro
    tradicional através de várias leis de cunho urbanístico recebeu muitas criticas das elites e emorialistas. Pouquíssimos prédios sobreviveram a esse choque que mudou totalmente a feição da cidade.

     
  2. Adriano on 16 de maio de 2011 às 09:49

    Uma das primeiras postagens do blog, foi justamente uma entrevista dada por ele ao Diário da Borborema. Nela, ele dá sua versão para as polêmicas reformas efetuadas em sua gestão. Talvez os críticos não entendam é que se as reformas não fossem efetuadas naquele tempo, o centro de Campina Grande hoje seria talvez um caos ainda pior do que o é. E vale salientar, que os prédios públicos derrubados nos anos 40, tirando um ou dois, não era tão antigos na época, justificando assim sua derrubada.

     
  3. Mônica Torres on 7 de julho de 2013 às 12:32

    Para mim, a consciência urbana dele, estruturou a cidade da forma mais linda que podia ser. Nenhuma outra cidade no Brasil, teve esse estilo implantado como uma remodelação. Desafortunadamente, os campinenses de agora não valorizam a arquitetura usada por ele na repaginação da cidade. Em outros países, essa arquitetura é destacada com contornos de neon, pinturas e moveis que guardam a lembrança da época.

     
  4. Anônimo on 9 de julho de 2013 às 17:10

    Um Homem e Administrador muito além de seu tempo.Desafiou os mais poderosos da época para dar a Campina sua feição de modernidade que tanto encanta.Na atualidade, nossa Municipalidade não tira nem um simples fiteiro chumbado irregularmente nas calçadas do centro.

    Braulio José Tavares

     


Postar um comentário

 
BlogBlogs.Com.Br