Fachada voltada para as Boninas (Anos 50)
Vista aérea da Indústria Marques de Almeida: Boninas, Rua Getulio Vargas (ao fundo),
vendo-se também parte do interior do Colégio das Damas e o famoso Bar Ferro de Engomar,
no início da Rua Rui Barbosa.
Fotos: Livro "Memorial Fiep"
Campina Grande no ciclo do algodão era uma cidade pólo da região nordeste e ganhava com a somatória de investimentos e o crescimento econômico. A população local vencia o drama do desemprego, com mais oportunidade e chance de uma vida melhor. O trabalho desenvolvido nas decadas de 20 e 30 resultou na vinda de algumas empresas do ramo textil, metalúrgica, insumos agrícolas e sisal. No ramo de tecelagem, Campina Grande se transformou em sede des grandes fábricas de ponta e a estrutura necessária para a produção anual de algumas toneladas de fios de puro algodão.
Seria bom que a Fábrica Marques de Almeida fosse restaurada e transformada num centro de cultura, resgatando assim, um pouco da fase áurea do Algodão em Campina Grande.A FIEP deveria encabeçar esse projeto, transformando o edifício em uma espécie de "Casa da Industria", englobando Museu, biblioteca,salas para eventos, restaurante, cinema, auditório, etc.
Concordo plenamente com você H.Racine. A velha e saudosa Indústria e Comércia Têxtil Marques de Almeida, deveria ser vista com mais carinho pelos poderes públicos, o prédio boa parte dela está em péssimo estado, com telhado desabando e paredes bastante deterioradas. Uma grande reforma e restauração no prédio já que é uma área nobre do centro campinense daria um glamur ao local, com museu (Museu da Indústria Campinense), área cultural, dentre outros. Infelizmente os poderes públicos desta cidade estão mais preocupados em agradar os turistas de fora do que a população local.