Universidade Estadual da Paraíba se torna guardiã oficial do acervo jornalístico do Diário da Borborema
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O momento considerado histórico para a memória de Campina Grande foi testemunhado ainda pelo pró-reitor de Cultura da UEPB, professor Chico Pereira; pela coordenadora da Biblioteca da Instituição, Kênia Araújo; pelo jornalista e último editor do Diário da Borborema, Bastos Farias, pelo Coordenador de Comunicação da UEPB, jornalista Hipólito Lucena e pelo jornalista e designer gráfico Julio Cesar Gomes de Oliveira.
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O acervo, com 513 livros, contabiliza mais de 17 mil edições do periódico, desde a primeira edição histórica do dia 2 de outubro de 1957 até a última edição do dia 1º de fevereiro de 2012. Coincidentemente, a última edição do Diário da Borborema, teve como manchete o tema da Autonomia da UEPB, em matéria assinada pela jornalista Tatiana Brandão, à época repórter da Editoria de Política do periódico.
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A superintendente de projetos corporativos dos Diários Associados, Vânia Maria Moreira Caldas, disse estar emocionada com a concretização da parceria. “É uma grande alegria para o grupo que esse acervo riquíssimo, e que tem registrado em suas páginas parte da história de Campina Grande e do Brasil, vá para um local adequado e com condições de torná-lo aberto a consulta pública o mais rápido possível”, salientou Vânia. Segundo ela, a UEPB reúne todas as condições não só para guardar o acervo, mas disponibilizar o conteúdo para os pesquisadores. “O acervo é uma fonte inesgotável de pesquisa sobre vários segmentos. Os principais acontecimentos da cidade estão registrados nas páginas do DB”, frisou.
Diretor Institucional dos Diários Associados, Marcelo Antunes revelou que várias instituições manifestaram o interesse em adquirir o material, mas a UEPB foi a escolhida para ficar com a guarda do acervo devido a sua credibilidade e capacidade de tornar o material acessível aos pesquisadores.
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Considerado um tesouro que guarda a memória de Campina Grande durante mais de meio século, o acervo do DB ficará guardado em uma sala que funcionará na Biblioteca Átila Almeida no Câmpus de Bodocongó. A perspectiva é que a transferência ocorra nos próximos 15 dias. De acordo com a coordenadora da Biblioteca, Kênia Araújo, após receber o material a Universidade vai acomodar de forma adequada os livros e fazer um inventário para, posteriormente, abrir o acervo para consulta pública.
Fonte: UEPB.EDU.BR
Ótima noticia. Agora seria bom digitalizar tudo e colocar na Internet.
Pode se pedir um apoio financeiro a Petrobras(êpa!) para isso.
Sonho com a digitalização desse acervo. Imagina isso! Muitas dúvidas seriam esclarecidas sobre os personagens e feitios da nossa Grande Campina.
Parabéns, UEPB!
Faço eco sobre a digitalização desse acervo ,que representa também a crônica de meio século de nossa querida Campina!
Braulio José Tavares