Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
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Félix Araújo nasceu na cidade de Cabaceiras, no Cariri Paraibano, filho de Francisco Virgolino de Souza e Nautília Pereira de Araújo, casou-se com Maria do Socorro Douettes, em janeiro de 1947, com quem teve dois filhos: Maria do Socorro Tamar Araújo Celino e Félix Araújo Filho. Cursou o primário em Cabaceiras e prosseguiu seus estudos no Colégio Diocesano Pio XI (Campina Grande) e no Liceu Paraibano (em João Pessoa), concluindo o curso clássico em 1949. Foi aluno da Faculdade de Direito do Recife, porém, em virtude do seu falecimento, não foi possível concluir o curso.

Aos dezesseis anos, Félix de Souza Araújo já publicava artigos em jornais.

É autor dos poemas “Tamar”,  ”Dor",  "Fraternidade",  "Poemas Soltos” e “Carrossel da Vida”.

Foi pracinha voluntário da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Lutou nos campos da Itália contra o nazifacismo, em 1943. Foi correspondente de guerra e fundou o jornal "Cruzeiro do Sul". Ao voltar, fixou residência em Campina Grande.

Criou o programa "A Voz dos Municípios" na Rádio Borborema de Campina Grande. Também, durante muitos tempo, manteve o programa "Carrossel da Vida", com leitura de crônica diária na Rádio Caturité.

Filiou-se ao PCB, disputando, por este partido, duas eleições: em 1946, para deputado federal e 1947 para deputado estadual. Deixou o PCB em 1948.

Instalou livraria – a “Livraria do Povo” (1946) - incendiada, criminosamente, por adversários ideológicos, sectários de extrema direita.

Em 1947, Félix liderou a campanha de Elpídio Josué de Almeida a prefeito de Campina Grande. Foi secretário de Educação e Cultura deste governo, introduziu o "Cinema Educativo". Coordenou a campanha eleitoral de José Américo de Almeida a governador da Paraíba (1950).

Elegeu-se vereador mais votado de Campina Grande em 1951, pelo PL (Partido Libertador). Integrou as comissões de Justiça, Legislação e Redação e de Educação e Cultura (1951 a 1953). Denunciou a corrupção. Rompeu com o prefeito Plínio Lemos e com o governador José Américo de Almeida. Escreveu o "Acuso", manifesto contra o governo de José Américo de Almeida. No mesmo ano, em 13 de julho de 1953, foi baleado, pelas costas, por João Madeira, guarda-costas do então prefeito de Campina Grande, Plínio Lemos. Momentos após o atentado, João Madeira foi encontrado - e preso - escondido na residência do citado prefeito. Félix Araújo faleceu aos 30 anos de idade em decorrência dos ferimentos, na Casa de Saúde Dr. Francisco Brasileiro, em Campina Grande – Paraíba.
Fonte Consultada: Wikipedia


Saibam mais:

Áudio:

Reportagem do jornalista da Rádio Cariri, Lenildo Ferreira, sobre a morte de Félix Araújo:


Vídeo:

Reportagem da TV Borborema sobre a história de Félix Araújo:


1 Comment

  1. José Marcos Lima on 24 de julho de 2013 às 07:56

    Grande Félix Araújo. Conterrâneo ilustre; a vida não foi justa e nem sua terra natal.

     


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