O colaborador Jônatas Rodrigues nos trás dados preciosos colhidos dos célebres e raros "Annuarios Estatísticos da Parahyba" dos anos de 1916 e 1930: Trata-se de antigos proprietários de máquinas de descaroçar algodão presentes no município de Campina Grande.
O algodão era o principal produto agrícola da Paraíba no início do século XX, e vários produtores e comerciantes passaram a beneficiá-las de forma rudimentar ou a partir de máquinas mais avançadas, como as de vapor, comum no início do século XX.
Uma curiosidade no anuário estatístico: Na posição 02 da lista está Zacharias Ribeiro & Irmão (Tota Ribeiro) com uma unidade em Massaranduba que era município de Campina Grande.
Na posição 27 está Pedro (Sindô) Ribeiro.
Em 49 está Cézar Ribeiro.
E na posição de número 60, está Paulo Ribeiro, que descaroçava algodão na lugarejo chamado Torre.
Cinco irmãos com a mesma atividade porém com firmas distintas. Depois Pedro e Cézar montaram usina de beneficiamento em Queimadas, Tota fez o mesmo em Pocinhos. Meu avô (Pedro) contrariando o irmão Cézar que queria evitar a concorrência com a gigante multinacional SANBRA, montou a sua usina em Campina (onde hoje é a Vila do Artesão).
Separados no negócio e muito unidos em todos os setores da vida.
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Gustavo será que você tem fotos da usina de Pedro Ribeiro que localizava na Av. Almeida Barreto.
Olá amantes da história de Campina Grande, belíssimo site. Sou do Piauí e pesquiso sobre o algodão no meu estado na década de 1930. Alguém aqui sabe informar nomes de máquinas de descaroçar algodão daquela época? Grato.