TEXTO EXTRAÍDO DO LIVRO INÉDITO.
CAMPINA GRANDE DESDE ONTEM:
ARTÉRIAS, PASSADOS, PASSADAS,
UMA CARTOGRAFIA POÉTICA
CAMPINA GRANDE DESDE ONTEM:
ARTÉRIAS, PASSADOS, PASSADAS,
UMA CARTOGRAFIA POÉTICA
No passado, Rua Arrojado Lisboa (Miguel Arrojado Ribeiro Lisboa, nascido no Estado do Rio de Janeiro, era Geólogo, Engenheiro, primeiro inspetor do IFOCS, hoje DNOCS e pesquisador); hoje, Rua Sgt. Hermes Pereira, situada entre os bairros do Monte Santo/Bela Vista. Hermes Pereira nasceu em Remígio, foi policial militar e morreu por afogamento, no açude de Boqueirão, em 1968, quando cumpria um mandado de prisão para prender o pistoleiro Zé Canuto. Mas, de fato, a Rua Arrojado Lisboa era chamada ‘a Rodagem’ pelos transeuntes da época, denominação que ainda perdura no imaginário de muitos que vivenciaram seus dias de fama. Durante muito tempo, ela foi saída para o Sertão paraibano e cidades de outros Estados, rota de viajantes e tropeiros pelo chão batido da estrada. Precisamente, a rua era denominada de Arrojado Lisboa até as imediações do início da ‘Volta de Zé Leal’ (atual Rua Silva Barbosa) com a lateral da Rua Aprígio Veloso.
No final dos anos de 1960 passou a ser denominada de Sgt. Hermes Pereira, a partir da divisa com a esquina dos bares de ‘seu’ João Alves, do lado direito, e de ‘seu Hermes’ (Hermes Alves de Medeiros), do lado esquerdo, conjuntamente com a Panificadora Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, considerando o sentido Centro/Bodocongó/. Descendo a Rua Montevidéu, rumo à Feira da Prata, havia um chafariz que abastecia os moradores em derredor e, na mesma rua de esquina, a Bodega de seu Palmeira (vendida posteriormente ao senhor Reinaldo), isto, a começar pela rua transversal Montevidéu, final com a Av. Getúlio Vargas e em frente ao Posto de Gasolina.
No final dos anos de 1960 passou a ser denominada de Sgt. Hermes Pereira, a partir da divisa com a esquina dos bares de ‘seu’ João Alves, do lado direito, e de ‘seu Hermes’ (Hermes Alves de Medeiros), do lado esquerdo, conjuntamente com a Panificadora Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, considerando o sentido Centro/Bodocongó/. Descendo a Rua Montevidéu, rumo à Feira da Prata, havia um chafariz que abastecia os moradores em derredor e, na mesma rua de esquina, a Bodega de seu Palmeira (vendida posteriormente ao senhor Reinaldo), isto, a começar pela rua transversal Montevidéu, final com a Av. Getúlio Vargas e em frente ao Posto de Gasolina.
Rua Arrojado Lisboa, Estrada da Rodagem, sentido Centro/Bodocongó.
A Rodagem era também uma rua de entretenimentos, onde havia casas de forrós, salões de sinuca, cabarés, ‘casas de recurso’ (dormitórios para alugar chamados de entradas e saídas), o conhecido bar de Cícero Pinto ou ‘Ciço Pinto’ como era chamado pelo linguajar popular, pouco recomendado, pois recatadas e donzelas que se prezavam não ousavam pisar-lhe a calçada. Havia nesse trecho mais pulsante da Rodagem o famoso posto policial que se encarregava de manter a ordem pública, a cargo de personagens buliçosos: o soldado Batista; Brasinha; Zé Lucas; cabo Joca; Rolim, entre tantos. Era o que se poderia classificar hoje de polícia comunitária, responsável direta por diligências que incluíam resgatar homens casados das alcovas, descobertos por ruídos alheios e pacificar as famílias em que alguns de seus membros exageravam nos etílicos.
Tinha destaque na Rodagem a bodega e a cisterna de Seu Celestino (Celestino Martins da Costa, pai de Pedro e Zezito Chulé), com uma fileira de chuveiros para o comércio de banho. Nessa mesma rua se localizavam outros estabelecimentos: a bodega de Seu Chicó - a mais antiga - posteriormente vendida ao cabo Lira; o bar de seu Joca das Bananas (João Luiz Siqueira); a bodega de Seu Pedro Porfírio, ainda existente e administrada por seu filho Paulo Porfírio; o bar de Luis Peres (uma espécie de marmitaria). Segundo contam, Luis Peres faleceu com cerca de 88 anos, deixando aproximadamente 53 filhos de mulheres diferentes; mais à frente, a bodega de Simão Alves da Silva (que também perdura, e é administrada por seu filho Simãozinho) de esquina com a Rua José Augusto Trindade e, de testa com essa bodega, a escola de Dona Maria Duarte, que educou com as primeiras letras jovens da redondeza; seguindo, a bodega de seu Epitácio Freitas - o homem do Jipe - e em frente a ‘Seu Epitácio’, a Padaria de ‘Seu Biu’, agora Panificadora Lisboa, de Zé Pereira, e por trás desse estabelecimento de massas, a casa de Dona Maria de ‘Erasmo’, a única com saneamento de água e que negociava com a população em volta. Note-se que o abastecimento de água era um serviço bastante limitado.
Rua Arrojado Lisboa/A Rodagem, sentido Bodocongó/Centro.
A diversidade da Rua da Rodagem trazia também Jonas Morais, o dentista, único da redondeza; a farmácia de ‘Seu’ Oscar Sobrinho, a mais antiga e a farmácia Padre Cícero. A matança de bode e porco de seu Tonico, a barraca de ‘Ciço Rapa’ (Cícero Bernardo, sapateiro, negociava também com frutas, bancava jogo de baralho e sinuca) o banho de seu Vitor, que entrava pela lateral da casa; ‘Mané do Pife’ (Manoel do Pífano). Toda essa diversidade gravitava o entorno da bodega de Simão.
Nas imediações da Rodagem, localizava-se um armazém de compra e vendas de peles de animais, na esquina da Arrojado Lisboa/Getúlio Vargas, lá pelos idos de 1960/1970, pertencente ao sr. Dorgival de Oliveira, comerciante bastante conhecido na Cidade na época. Próximo ao armazém, indo rumo à Praça Félix Araújo, funcionava o bar e banho a vapor de ‘Seu Romeu’. A fábrica de Doce Neide (fundada em 1959), funcionando até os dias atuais. Ainda havia a Escola de Dona Adelma Espínola de Andrade (Escola João da Mata), na década de 1960. Ela criava um macaco de estimação que ficava sempre na janela para as brincadeiras e insultos das crianças. Era mais uma educadora das imediações da Rodagem.
Devido a sua importância sociocultural, política e econômica, a Rodagem polarizava um entorno que incluía à sua margem esquerda (também no sentido Centro/Boodocongó) as ruas Conde D’Eu e Acácio Figueiredo. A Rua Conde D’Eu contava então, a partir da curva da Rua Montevidéu com a bodega/bar de ‘Seu’ João Macena, onde fica também o bar/restaurante ‘Tia Eulâmpia’ (Eulâmpia Lima Duarte); hoje administrado por sua filha, Helena Lima; os armazéns de agave/sisal de Geminiano Crispim de Farias, depois passou à Crispim Companhia Paraibana de Sisal. Descendo dos armazéns, a Escola Primária (Instituto Santa Rita de Cássia) de Dona Ivone (atualmente Escola Maria Lopes Barbosa), na Rua Conde D’EU e a Oficina de Zé Moreno de esquina com a Rua Sinhazinha de Oliveira.
Na descida para a Rua Acácio Figueiredo localizava-se a erosão zoneada pelo “Vulcão” e pelo “cachimbo apagado” (Antiga Rua Probo Câmara), hoje, Rua Firmino Leite. No epicentro dessa erosão situava-se uma tradicional carvoaria e no entorno dela desfilavam trabalho e lazer. O trabalho era representado pela Fábrica de Calçados Carloy, hoje uma Igreja Evangélica (Missão Pentecostal do Brasil), a Saboaria Guarany de João do sabão (João Batista de Oliveira), as brincadeiras realizam-se no espaço das Ruas Acácio Figueiredo e Conde D’EU, e já na subida para a Rua João Maurício de Medeiros, também, o lazer, os campinhos de terra e grama, espaço de encontro dos traquinas: João Dantas, Ademir Ferreira, Ednaldo Rodrigues (Lalá), Gilvan, Edmilson Feitosa, o poeta Jurandi Alfredo, Benedito Antonio Luciano, ‘Bila Zanoio’ (Valdemir Coriolano), irmão de Fuba do Radiador (Valdir) e de Cara Véia (Valmir), Crisólogo, Marlene e Marilene Ferreira, entre outros.
Confluências das Ruas Acácio Figueiredo, e Rua Conde D’EU, sentido centro/periferia.
Registre-se, ainda, a existência da Fábrica/colchoaria de ‘seu Severino do Colchão’, a única dentre os bairros vizinhos; a casa de jogos de Zé de Souza, que funcionava com baralho, sinuca, bilhar e um 1º andar, no qual funcionava o cabaré/forró de Zé Ramos, que depois passou a ser o cabaré de Olindina, colado com a Barbearia de seu Miguel, (homem alto, sempre de paletó, com andar compassado e fala amena), o cabaré de Ambrosina, e as ‘quengas’ mais conhecidas eram: Tereza Copo-Cheio, Fátima de Chiquinho, Lourdes Bicuda, Argentina, Maria de Zé Lucas, Marilene de ‘Ciço Pinto’, Luzia dos Peitões, (ela perguntava: com peito ou sem peito?) a Gaga, Joanita, Fubana e Maria Branca, uma das mais velhas, entre outras, todas dignas de figurar como personagens dos romances de Jorge Amado.
Falar da memória urbana da Rodagem, em particular, é resgatar uma época em que já fluía a persistência da gente campinense que acorria às janelas, quase sempre tarde da noite, para fitar a passagem dos monoblocos da Itapemirim e São Geraldo, geralmente com destino ao Rio de Janeiro e São Paulo; o tráfego de caminhões carregados dos fogões Wallig e dos coletivos escassos e rumorosos da Viação Nossa Senhora do Perpetuo do Socorro, de Luiz Leal.
RODRIGUES, J. E; GAUDÊNCIO, E. O; ALMEIDA FILHO, S. Memorial Urbano de Campina Grande. João Pessoa: A União, 1996.
Depoimentos:
Marcos Vidal de Negreiros (Marcos Buchudo), dados fornecidos em fevereiro de 2006.
Antonio Alves Medeiros (Toin de seu Hermes), dados fornecidos em 26 de agosto de 2012.
Josefa Pereira Rodrigues, dados fornecidos em agosto de 2012.
Paulo Siqueira, dados fornecidos em setembro de 2012.
Osmundo Claudino, dados fornecidos em 26 de fevereiro de 2013.
Benedito Antonio Luciano, dados fornecidos em 26 de fevereiro de 2013.
Aldo Félix, dados fornecidos em 01 de março de 2013.
José Marinaldo da Silva, dados fornecidos em 02 de março de 2013.
Eronildo Ferreira (Eron), dados fornecidos em 02 de março de 2013.
Cleonice Coriolano, dados fornecidos em 03 de março de 2013.
bar de seu Joca das Bananas (João Luiz Siqueira)que é meu avó, é ocupado hoje por meu pai José Paz Siqueira. Alguns dos lugares citados aqui neste post eu conheci pessoalmente a exemplo do bar de "ciço pinto", que mesmo não tendo idade para isso, era levado lá por meu pai que era cliente assíduo do local. Muito bom saber de mais coisas da antiga rodagem!!
Sensacional!!! É essa a história que precisamos resgatar; a história do povo com seus personagens populares pois são eles que fazem a verdadeira história de um lugar.
Muitas lembranças me veio nesta hora que li sobre a "rodagem" .Quando criança saia lá do campo do Leão (morava em frente) para ir brincar nas sobras(lixo) da industria de calçados Carloy(que eu e os meninos insistia em chamar de caloi)que eram jogadas na lateral da fábrica,procurando pedaços de couro.Como poderia me esquecer da espera dos ônibus(Patoensse,Andorinha) para Patos em frente ao bar de João Alves.E comprar o pão na padaria Nossa S. P. do Socorro que era o melhor da região e muito longe de casa só pra comprar pão no meu entendimento de criança,já que na minha rua tinha uma padaria a de Seu Zé (Rua Santina Leão).Sauddades de um tempo de outrora.
Exatamente na curva em que se inicia a Arrojado Lisboa morou, numa pobre casa de taipa o famoso cangaceiro Antonio Silvino, hospede de uma sua madrinha chamada Theodolina, que todos chamavam " dona Teodúla". Ela o hospedou até a sua morte em 1944, cujo atestado de morte foi dado por Dr. Bezerra de Carvalho, falecido hà pouco tempo.
Lendo esse maravilhoso artigo,me fez
voltar as boas lembranças de minha infância e juventude. Fui contemporâneo de muito desses personagens,nascido e criado na Bela Vista,morador da Rua Cel José Vicente,paralela a Rodagem. Anos 60 e 70, vieram muitas recordações,vivi
tudo aquilo. Senti a falta de Espice, um papa sereno, famosa pela falta de inteligência, e de Dona Zefinha vendedora de amendoim, milho assado e tapioca, todas as noites ela estava lá na esquina da Rodagem,próximo ao Posto Esso, com o seu taboleiro.
Sempre que eu saia mais cedo da aula noturna do Estadual da Prata,
dava uma passadinha por lá prá saborear o melhor amendoim torrado
que já comi em toda minha vida, e ouvi alguns causos contados com muita sabedoria por aquela distinta senhora.
Lendo esse maravilhoso artigo,me fez
voltar as boas lembranças de minha infância e juventude. Fui contemporâneo de muito desses personagens,nascido e criado na Bela Vista,morador da Rua Cel José Vicente,paralela a Rodagem. Anos 60 e 70, vieram muitas recordações,vivi
tudo aquilo. Senti a falta de Espice, um papa sereno, famosa pela falta de inteligência, e de Dona Zefinha vendedora de amendoim, milho assado e tapioca, todas as noites ela estava lá na esquina da Rodagem,próximo ao Posto Esso, com o seu taboleiro.
Sempre que eu saia mais cedo da aula noturna do Estadual da Prata,
dava uma passadinha por lá prá saborear o melhor amendoim torrado
que já comi em toda minha vida, e ouvi alguns causos contados com muita sabedoria por aquela distinta senhora.
bar dreher de clovis ; conheci o bar do cabo lira , o cinema da bela vista a fabrica de mosaicos de valdemar, balas beija flor de valdemar cartaxo proximo a tabajara, a boite de zito napy(chão de estrelas) depois o (Wiskisito) de iraci hoje garagem da cabral, uma casa suspeita (luz vermelha) cuja propietária no momento não lembro o nome que ficava proximo do (CU)cantinho universitario vila da textil, bar do humbert o ramoosan.
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Meu nome é Manoel dos Santos, casado, pai de 5 filhos, e um neto. Minha vida não foi fácil; mas, vocês acreditam em milagres? Pois sou prova viva de milagre de mãos de Deus.
Lendo este maravilhoso artigo, muito me emocionei a ponto de chorar. E com lágrimas nos olhos, posso eu afirmar que tudo isso é a mais pura verdade,
Cresci jogando futebol no campo da Carlói, campo do pó,estadual da prata; comia muita castanhola, e chupava oití, no cemitério Monte Santo.
Como citei a cima, minha vida não foi fácil. Eu morava dentro de um Cabaré, onde passei muita fome. Mas, Deus foi misericordioso, ele me deus força para dar a volta por cima.
O cabo Lira, para quem conhece foi meu pai de criação; infelizmente falecido em maio de 2015. Foi uma pessoa que muito me incentivou a prosseguir em meus estudos.
Aos 17 anos, estava na universidade de Educação Física, logo após ingressei nas filheiras da Polícia Militar, através de um concurso público. Hoje sou Sargento da PM, evangélico, e presbitero da Assembleia de Deus em Nova Floresta.
Mas, meu maior orgulho foi ter cido filho de uma mulher batalhadora, que por meio de tantas adversidades da vida, era prostituta. Maria de Zé Lucas esse era seu nome, faleceu em 1999. Conheci todas essas mulheres citadas no artigo, pois conviviam com minha mãe.Só para constar a "gaga" chamava-se Carminha gaga, e a Juanita foi a mulher, que possuía, a fantasia de carnaval mais cara dos anos 40, mas no fim de sua vida,chegou ao ponto de morar em um barraco dentro de um lixão, se alimentando de animais podres.
Eu tinha todos os motivos para torna-se uma pessoa com caráter diferente; porém posso contestar "EU SOU UM MILAGRE NAS MÃOS DE DEUS".
Telefone para contato:(83)9-9646-4305
Hoje em Teresina, há mil e cem quilômetros de distância e tão perto ao um clique no computador, lendo este texto de meu mano Edmilson, é ativado em mim a memória dessa afetiva rua com muitas lembranças carregadas de várias emoções. Conheci vários dos personagens aqui citados, sou da geração que viveu intensamente a rodagem e seu entorno na década de 80 e 90. Filho de Severino do colchão e Dona Nita fui o único a nascer em hospital dentre meus irmãos: Edmilson, Linda, Lalá, Beta, Dandoca e eu (Léo, pardal). Aliás o apelido pardal foi colocado pelo finado e querido vizinho “Marco buchudo” figura hilária, cheia de vida e torcedor do galo que na sua oficina mecânica junto com seus irmãos Gildo, Marcelo, Marconi, tinha um banquinho para um bom papo.
Minha geração, Ricardo (cacau) e suas irmãs moça e aninha, Márcio de Marilene (torcedora fanática do galo), Miltinho, Josemar e Marcinha de Marlene (a viúva), Alex (neném), Júnior (Filho de seu Pedro da Bodega), Eraldo e Everaldo de Socorro das flor vizinha de Zé do Boi que animava os carnavais com sua tropa carnavalesca, não frequentava os cabarés da rodagem, pois éramos meninos (risos) e, vínhamos de um contexto que nossos pais pobres e dignos primavam pelos estudos e o trabalho, diziam: era o único bem precioso que podiam nos deixar!
Juntos com amigos de adolescência: Raimilson, Vanderlan, Francimar, Adeilson, Romero, Belarmino, Cícero, Rômulo, Júnior do táxi, Rogério dentre outros... vivemos intensos momentos religiosos e políticos orientado pelas irmãs da Capela da Bela Vista. Nos apoiamos nas alegrias, farras e dores amorosas e familiares com um espírito de solidariedade incentivando cada um nas suas jornadas. Hoje somos pais quarentões, que relembramos os ensinamentos de nossos pais e procuramos passar o nosso melhor para nossos filhos e filhas.
Sobre o comentário sensível no post de Jefferson-Matemática: Manoel lembro de você, tu eras da geração de meu irmão dandoca. Um abraço!
Coisa boa ter nascido e morado na Arrojado Lisboa!
Oi, vocês que viveram intensamente essa época anos 60 70 e 80, lembram do time da DESPORTIVA? É que meu pai era goleiro, assim como também passou pelo time do LEÃO, Alguns dos senhores ouviram falar em CLEODON? Infelizmente não o conheci, nem por foto. Toda minha família morava no MONTE SANTO. Meu pai morreu atropelado pelo um carro quando fugia de uma briga em um bar na arrojado lisboa. O ano era 87 quem tiver fotos de algum time do monte santo desses bairros perto dos anos de 83 a 87 e queira me mandar pra tentar ver de tem meu pai me faria o homem realizado. Meu número é 98600-2231 me chamo Diego Santos acredito que ainds verei sua foto! Obrigado aos senhores
Diego, tem um grupo no Facebook que fala sobre isso, os times de pelada antigos de Campina Grande, com bastante fotos da época. Pesquisa lá...