Por Rau Ferreira
A Revista da Sociedade Brasileira de Geografia do ano de 1927, registra o seguinte texto acerca da cidade Rainha da Borborema:
“Campina Grande – populoso município sobre a Borborema, sendo em grande parte batido pelas seccas. Cria muito gado e produz algodão. Em suas cavernas se têm encontrado fosseis de monstruosos animaes diluvianos. Tem por séde a prospera cidade de Campina Grande, a maior, a mais commerciante, a mais industriosa cidade da Parahyba depois da capital. É ponto terminal de estrada de ferro, conta agencia do correio estação de telegrapho federal, imprensa periódica, vários estabelecimentos de educação. Besente-se da falta d'agua potável, recorrendo-se ao systema de cisternas. Campina está a 510 metros de altitude e afastada da capital 150 Kilômetros. Às quintas-feiras realiza uma grande feira de gados. São povoações do município: Pocinhos, Fagundes, Queimadas, Boa-vista, Marinho e Mulungú de Cabaças. É a pátria do jornalista parahybano dr. Irineu Ceciliano Jóffily, já falecido” (R.SBG: 1927, p. 91).
Para os estudiosos e pesquisadores, a publicação nos dá uma visão global da urbe nos anos 20.
Interessante notar a grande extensão do município, englobando povoações que atualmente se tornaram independentes e foram emancipadas, constituindo hoje cidades do compartimento da Borborema. Outro ponto importante é a ocorrência de fósseis "monstruosos", cujo tema foi por nós anteriormente abordado.
O texto ainda se refere ao município como sendo próspero, ressaltando a sua indústria e a existência de obras e serviços estruturantes que lhe dão suporte -, como o telégrafo e a estrada de ferro - sendo considerado "a pátria" de Irineu Jóffily, talvez pelo fato deste cidadão ser radicado nesta cidade.
Fonte:
- SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOGRAFIA, Revista da. Volumes 31 à 34. Rio de Janeiro/RJ: 1927.
“Campina Grande – populoso município sobre a Borborema, sendo em grande parte batido pelas seccas. Cria muito gado e produz algodão. Em suas cavernas se têm encontrado fosseis de monstruosos animaes diluvianos. Tem por séde a prospera cidade de Campina Grande, a maior, a mais commerciante, a mais industriosa cidade da Parahyba depois da capital. É ponto terminal de estrada de ferro, conta agencia do correio estação de telegrapho federal, imprensa periódica, vários estabelecimentos de educação. Besente-se da falta d'agua potável, recorrendo-se ao systema de cisternas. Campina está a 510 metros de altitude e afastada da capital 150 Kilômetros. Às quintas-feiras realiza uma grande feira de gados. São povoações do município: Pocinhos, Fagundes, Queimadas, Boa-vista, Marinho e Mulungú de Cabaças. É a pátria do jornalista parahybano dr. Irineu Ceciliano Jóffily, já falecido” (R.SBG: 1927, p. 91).
Para os estudiosos e pesquisadores, a publicação nos dá uma visão global da urbe nos anos 20.
Interessante notar a grande extensão do município, englobando povoações que atualmente se tornaram independentes e foram emancipadas, constituindo hoje cidades do compartimento da Borborema. Outro ponto importante é a ocorrência de fósseis "monstruosos", cujo tema foi por nós anteriormente abordado.
O texto ainda se refere ao município como sendo próspero, ressaltando a sua indústria e a existência de obras e serviços estruturantes que lhe dão suporte -, como o telégrafo e a estrada de ferro - sendo considerado "a pátria" de Irineu Jóffily, talvez pelo fato deste cidadão ser radicado nesta cidade.
Fonte:
- SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOGRAFIA, Revista da. Volumes 31 à 34. Rio de Janeiro/RJ: 1927.
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