Maravilhoso registro fotográfico cedido ao blog por Gabriela do Ó, demonstrando aspecto do Carnaval de 1948 realizado em nossa cidade:
Já falamos da importância que o carnaval teve no passado campinense, a foto mostra como era rico culturalmente o evento "momesco". Através da imagem do "Salão Vitória", podemos identificar a rua, que é a Venâncio Neiva..
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ATUALIZAÇÃO (30 DE MAIO DE 2012):
Recebemos da colaboradora Mônica Torres, a imagem deste tópico colorizada por ela:
Me chamo Mônica Torres, sou campinense mas sai daí aos 9 anos de idade para morar em Recife. No entanto, apesar ter saído bem pequena dessa terra, guardo as melhores recordações da época em que viví aí, de 1958 a 1967. Depois disso, pequenas idas de férias me permitiram assistir algumas modificações, aliás, mais do eu quisera ver. Assim sendo, tenho visitado o site cgretalhos, que tornou-se um recanto precioso, onde posso visitar a Campina Grande que conheci e que foi também terra de meus pais e avós.
Parabéns pelo site, é um regozijo encontrar fotografias de lugares que conhecí bem e sinto-me satisfeita por ver em muitas delas retratada, um dos lugares onde morei, como é o caso do trecho da Venâncio Neiva (fotografia, que baixei do site e colorizei). Na foto vejo o pequeno prédio em que morei (n.96), onde funcionou em baixo a primeira central telefônica da cidade, onde meu pai foi diretor durante muitos anos. Vizinho à Central, funcionou o primeiro Bazar Elétrico (do Sr. Odorico), mais acima, o relojoeiro, a alfaiataria do Sr. Nestor, a Rádio Borborema naquele então, com o Café São Brás no térreo...
Ví em umas das postagens do site ("A Identidade da Memória Morta", filme de Rebecca Cirino), varias entrevistas com assunto focado na conservação da pouca arquitetura histórica restante, resumida a duas ou três ruas. Torço que dê certo.
A meu modo, trago à memória, imagens dessa arquitetura e vocês sempre fornecem bom material (há um vídeo que editei, com imagens de Campina Grande antiga, postado aí no seu site)...
Espero visitar Campina Grande ainda este ano e na ocasião, conhecer todo pessoal do site. Abração, Mônica Torres."
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Nós do "RHCG" é que agradecemos Mônica Torres. Aproveitando, deixamos para nossos leitores uma música que fazia sucesso no carnaval de 1948:
hehehe, devia ser legal!!!
Pela inclinaçao da rua, eles estao quase ao lado da Riachuelo...o salao vitoria estaria um pouco acima d casa esporte...a parede visualizada na fotoa, na parte mais acima deve ser a farmacia de hoje que fica na esquina do calçadao....
Que lindo...
Por uma foto antiga do prédio dos estúdicos da Rádio Borborema, conclui-se que o a parede que aparece ao fundo é do prédio imediatamente anterior ao da Rádio Borborema. Vejam que nesta foto publicada, por trás dos fotografados, há uma faixa pintada na parede, também existente na parede desta foto.
Eis o link da foto a qual me refiro. http://www.google.com.br/imgres?q=retalhos+hist%C3%B3ricos+%2B+radio+borborema&hl=pt-BR&biw=1440&bih=783&gbv=2&tbm=isch&tbnid=Q2e-uwZdKI_SDM:&imgrefurl=http://cgretalhos.blogspot.com/2010/08/momento-historico-orlando-silva-na.html&docid=hgQVpiqkJ1mfXM&imgurl=http://2.bp.blogspot.com/-ipO25grJ1nc/TtYEz_f6-VI/AAAAAAAADFk/CBLCiIV78p8/s1600/edificiosaoluiz.jpg&w=793&h=533&ei=9KiST8PJEMbF6QHY3u3EBA&zoom=1&iact=hc&vpx=167&vpy=151&dur=5984&hovh=184&hovw=274&tx=84&ty=206&sig=110627172929956580021&page=1&tbnh=127&tbnw=168&start=0&ndsp=29&ved=1t:429,r:0,s:0,i:66
Talvez essa galera tivesse na radio borborema dando entrevista.
Esse blog ainda precisa ser mais divulgado, ainda tem muita coisa pra ser mostrada, e muita gente não conhece esse maravilhoso blog, ainda teremos muitas surpresas!
gostei das papanguzetes, se é assim que se escreve.
Eu ainda alcancei a ondas dos papangús na década de 70. Gostaria de saber se ainda hoje existem nas ruas durante as festividades carnavalescas da cidade.
Sem dúvida alguma, minha querida Venancio Neiva, palco de minha infância feliz... morei nesse trecho de rua, e nesta foto posso avistar o pequeno prédio n. 96 onde morei, cujo salão no térreo funcionou a central telefônica de Campina Grande desde os anos 50. Quando alí morei (a partir de 58), não mais havia o Salão Vitória, mas, se não me falha a memória, funcionava alí uma alfaiataria elegante (Honor ou Antenor, talvez?) O Bazar Elétrico tinha lugar alí também, quarta ou quinta casa talvez. Uma farmácia, um restaurante, a casa de dona Anália Belarmino... Tudo imortalizado pela angular da minha saudade. Amarei essa terra nesse tempo, até o último dia de minha vida. E para que o tempo não passe, fecho os olhos pra esquecer o presente.