Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
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Por Edmilson Rodrigues do Ó

É uma foto em Ektachrome de minha autoria feita em 1968, vendo-se quase toda extensão do Açude Velho. Dentre outros aspectos que não existem mais, nota-se ao fundo, na margem ocidental oposta a imponência  das chaminés existentes na época.
  Foto:  Edmilson Rodrigues do Ó  -  1968


Aos poucos estão se extinguindo os marcos históricos que visualizava à distância a silhueta de nossa querida Campina Grande. Alem dos que já se foram,  suficientemente relacionados  neste e em outros espaços, a penúltima chaminé que era um dos símbolos do slogan que caracterizava “Campina Grande, capital do trabalho”, tombou heroicamente, a chaminé da Fábrica da Aguardente Caranguejo. 

Em termos de chaminé, se não me falha a memória, a única sobrevivente preservada é a que se encontra no Parque da Criança, outrora pertencente ao Curtume São José, popularmente conhecido como Curtume dos Mota. Recuando na poeira do tempo aos anos trinta na administração do prefeito Vergniaud Warderley até os nossos dias, a Rainha da Borborema  já foi despojada da quase totalidade do seu patrimônio histórico e cultural. Não cabe a mim fazer uma avaliação dos fatos. Aos historiadores lhes competem fazer uma avaliação séria do cabedal histórico e cultural que perdemos e daquilo que eventualmente ganhamos cedendo lugar a modernização. Todavia, independentemente de qual seja o resultado de tudo isso, eu, pessoalmente, sinto profunda tristeza  pela perda irreparável do clássico panorama que outrora se vislumbrava de Campina Grande.

4 comentários

  1. Diogo Almeida on 7 de outubro de 2011 às 10:04

    Ainda existe uma chaminé nos terrenos da antiga Sanbra. Se não é no terreno que agora é do Grupo Rio do Peixe, é no da Faculdade lá.

     
  2. ludy on 12 de outubro de 2011 às 11:35

    Os monumentos que fazem parte da história de uma cidade,não deveriam ser demolidos e,sim conservados.

     
  3. plínio Alves on 30 de dezembro de 2011 às 10:37

    Salvo engano, ainda perdura erguida em seu leito uma pequenina chaminé no bairro do jardim paulistano, precisarei-lhes melhor o endereço e à posteriore postarei!

    Plínio Alves

     
  4. Diogo Almeida on 24 de setembro de 2014 às 11:15

    Existe sim, Plínio. Inclusive, não sei como não lembrei de citar inicialmente. A chaminé que existe (meio coberta pelo mato) é perto da minha casa, no Jardim Paulistano. Pertencia a antiga "Fábrica de Chumbo", perto do Residencial Cipresa. Lembro que quando era criança, lá tinha muito couro que os pirralhos do bairro pulavam a cerca pra pegar o material pra fazer balieira.

     


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