Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
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Agradecendo à atenção de Daniel Leite, que nos enviou o link da matéria original, segue a transcrição de parte (contexto histórico) da matéria postada no site do Globo Esporte, no dia 02.02.2011

Por Marcello Carrapito (http://globoesporte.globo.com)
Rio de Janeiro

Torneio mais democrático do futebol brasileiro, a Copa do Brasil desbrava o país e dá a oportunidade para equipes modestas alçarem voos mais altos como conquistar um título nacional – em uma competição de tiro curto, mata-mata - e a vaga na Taça Libertadores da América de lambuja. Foi assim com o Criciúma, em 1991, Juventude, em 1999, Santo André, em 2004, e Paulista de Jundiaí, em 2005. E é com base na superação e estrutura – ainda que modesta – que o Treze de Campina Grande quer surpreender o São Paulo, na próxima quarta-feira, 16 de fevereiro, e largar bem na competição. Para isso, conta com a bênção de dois craques históricos, que um dia vestiram a camisa do Galo da Borborema: Garrincha e Nílton Santos, em 1968 e 1969, respectivamente.

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Garrincha vestiu a camisa do Treze-PB contra a seleção da Romênia em 1968 (Foto: Mario Vinicius Carneiro)
"A direção do clube resolveu promover grandes embates capazes de atrair grande público. O time enfrentou a seleção de novos da Argentina e perdeu por 3 a 2. O Garrincha, que já era bicampeão do mundo, a convite do clube, fez um jogo-exibição contra a seleção da Romênia, e, no ano seguinte, contra o Campo Grande, do Rio de Janeiro, o Nilton Santos também foi convidado para atuar pelo Treze. O curioso é que o Nilton Santos só vestiu três camisas em toda a sua carreira, a da Seleção Brasileira, do Botafogo e do Treze." – explica Mário Vinícius Carneiro, autor do livro: "Treze Futebol Clube – 80 anos de história".

Naquela época, os clubes costumavam convidar craques para partidas de exibição. Entretanto, sequer imaginavam o que seria uma Copa do Brasil. O Treze sabe.


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Nílton Santos com a camisa do Treze
(Foto: Mario Vinicius Carneiro)
O clube foi fundado em 7 de setembro de 1925 por Antônio Fernandes Bióca, que deu início ao futebol em Campina Grande, que está situada na Serra da Borborema - o nome "Borborema" vem do tupi-guarani e significa 'lugar deserto, sem habitantes'. Tudo começou com uma reunião no dia 2 de setembro, no Clube dos Comerciários. Nesta reunião, se propôs a fundar uma agremiação esportiva na cidade. Entusiasmado com a ideia, Bióca marcou um novo encontro em sua residência com as presenças de José de Castro, José Eloy Junior, Amélio Leite, Plácido Véras, José Sodré, Zacarias Ribeiro, José Rodolfo, Olívio Barreto, José Casado, Alberto Santos, Osmindo Lima e Luiz Gomes, além do anfitrião. Porém, não se definiu o nome do novo clube.

Apenas em uma terceira reunião, em 20 de outubro de 1925, José Casado resolveu contar o número de presentes e observou que eram 13 componentes. Nascia então o 'Galo da Borborema', expressão de autoria do poeta Murilo Buarque, fazendo alusão ao número 13 no jogo do bicho.

Anexo:


Vídeo da TV Correio:

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