Painel em Azulejo - Obra do Arquiteto Tertuliano Dionísio |
Um dos principais símbolos do progresso de Campina Grande foi representado pela imponente presença do Edifício Rique, o primeiro edifício erguido na cidade, que tinha como principal finalidade a ocupação da sede do Banco Industrial de Campina Grande, de propriedade da tradicional família Rique.
Em seu interior, ao longo da sua História, o Edifício Rique conta (ou contava) com a presença de uma obra de arte na forma de um mural elaborado em azulejos, de autoria do arquiteto Tertuliano Dionísio, o painel encontra-se (ou encontrava-se) na parede interior, ao lado direito de quem adentrasse aos estabelecimentos bancários que se utilizaram daquele imóvel, o Banco Industrial e, posteriormente, o Banco Mercantil do Brasil.
O painel retrata (ou retratava) o cenário histórico municipal, onde se destaca a cultura do algodão, principal fonte da riqueza dos Rique.
Em seu interior, ao longo da sua História, o Edifício Rique conta (ou contava) com a presença de uma obra de arte na forma de um mural elaborado em azulejos, de autoria do arquiteto Tertuliano Dionísio, o painel encontra-se (ou encontrava-se) na parede interior, ao lado direito de quem adentrasse aos estabelecimentos bancários que se utilizaram daquele imóvel, o Banco Industrial e, posteriormente, o Banco Mercantil do Brasil.
O painel retrata (ou retratava) o cenário histórico municipal, onde se destaca a cultura do algodão, principal fonte da riqueza dos Rique.
Atualmente, a obra de arte não é mais visualizada por quem visita a loja “Atacadão dos Eletros”, empresa que detém o arrendamento do espaço. Não sabemos se os responsáveis pela gerência da loja teve o devido cuidado em manter esta magnífica peça que intrinsecamente faz parte do patrimônio histórico local, ou se, simplesmente, a parede branca que existe hoje baniu a arte em definitivo.
Fonte:
SILVA, Emanuel Souto da. e PINTO, Felipe Crispim.
"Arquitetura moderna, verticalização e novas formas de habitar a cidade: Campina Grande (PB) 1955-1970".
IMPRESSIONANTE como um patrimônio arquitetônico maravilhoso como esse tenha desaparecido do antigo Banco. Insensibilidade generalizada: da atual locadora do imóvel, do poder público e dosproprietarios. Se cair, terá que permanecer “caído”, ruínas intocadas, retrato de uma incapacidade! Parabéns pela matéria.O Patrimônio Histórico de Campina Grande é a única coisa que lembra o passado glorioso deste município, portanto precisa ser preservado pelas autoridades políticas e, principalmente, por nós cidadãos comuns. Cada um deve fazer a sua parte: não pichar, não danificar, não destruir; enfim procurar discutir e conscientizar as pessoas a importância desse legado para nossa cidade
Caríssimos,
Gostaria de informar que o mural não desapareceu, ele continua no mesmo lugar, só que com as mercadorias expostas na atual loja de eletrodomésticos, faz com que olhos não tão aguçados para perceber tais relíquias de nossa história não percebam essa beleza.
Posteriormente, postarei uma foto atual do respectivo.
abraços!
Giuseppe R. P. L. de Oliveira
É lastimável a situação do Condomínio João Rique, o imponente prédio, hoje, pede ajuda da sociedade para resgatar sua historicidade e sua bela arquitetura, pois, o fato é-nos agravante pelo descuido administrativo, assim, faz-se necessário o resgate antes que ele feche as suas portas.
A beleza do arquiteto Tertuliano Dionísio encontra-se perdida em algum lugar do suntuoso arranha-céu, que através do tempo, perde seu valor histórico por falta de ética, cuidados, porém, ainda existe uma esperança se todos condôminos e proprietários mudar o rumo dessa história em prol do João Rique.