Por: Jobedis Magno de Brito Neves
Há algum tempo, em modesta crônica que escrevi para este portal sobre o futebol de salão de nossa cidade no RHCG, relatei os bons momentos vividos por todos aqueles que, como eu, tiveram o privilégio de dele participar. Para quem não conheciam, principalmente para a juventude de hoje, que muito provavelmente nada sabiam acerca dos bons tempos daqueles extraordinários jogadores. Fiquei surpreso com a receptividade da matéria. Imediatamente comecei a receber e-mails, MSN, comentários no site Retalhos, telefonemas de antigos companheiros e de outras figuras do futebol amador de Campina Grande, todos saudosos do amadorismo sadio que existia na nossa cidade.
Há algum tempo, em modesta crônica que escrevi para este portal sobre o futebol de salão de nossa cidade no RHCG, relatei os bons momentos vividos por todos aqueles que, como eu, tiveram o privilégio de dele participar. Para quem não conheciam, principalmente para a juventude de hoje, que muito provavelmente nada sabiam acerca dos bons tempos daqueles extraordinários jogadores. Fiquei surpreso com a receptividade da matéria. Imediatamente comecei a receber e-mails, MSN, comentários no site Retalhos, telefonemas de antigos companheiros e de outras figuras do futebol amador de Campina Grande, todos saudosos do amadorismo sadio que existia na nossa cidade.
Para recordar esses bons tempos vividos e jamais esquecidos, por vezes mantendo contato com amigos e antigos jogadores da época, além de recorrer a um vasto arsenal de fotografias cuidadosamente guardadas na minha casa. Nem à distância e a poeira do tempo, jamais apagarão de nossas memórias, os amigos fraternos, os lugares por onde passamos e as gratas lembranças do nosso passado como peladeiro. Existiam inúmeras peculiaridades proporcionadas pelo futebol de pelada de antigamente, sendo a sua principal, o convívio do encontro de amigos à beira, quase sempre, de uma arvore, uma palhoça ou tenda montada às margens do campo para a venda de bebidas. Papos do mais diversificados do cotidiano que para muitos foi pesado, o que aliviava e descarregava toda a sobrecarga da semana.
No final do ano que passou, houve um encontro dos ex-jogadores de nossa cidade. Foi uma iniciativa muito legal, a festa conseguiu resgatar grandes figuras do amadorismo campinense que, mesmo alguns estando fora de Campina Grande não deixaram de participar do encontro. Achei uma coisa sensacional, e quando Marcilio Soares (o organizador do encontro) disse pra mim que esses encontros precisam ser divulgados ou escritos por alguém, não tive a menor dúvida em escrever, porque realmente trata-se de uma coisa muito nostálgica, cujos atores da bola, ainda conseguem emocionar às pessoas que participaram. O Antigo Restaurante o “Boião”, ficou pequeno para tantas figuras. O encontro foi tão importante que saiu reportagem na "Revista do Turismo" sobre o Encontro dos Amigos, que circula nos Hotéis - Restaurantes - Pousadas - Escolas e Universidades de todo Nordeste. Vejam abaixo:
No final do ano que passou, houve um encontro dos ex-jogadores de nossa cidade. Foi uma iniciativa muito legal, a festa conseguiu resgatar grandes figuras do amadorismo campinense que, mesmo alguns estando fora de Campina Grande não deixaram de participar do encontro. Achei uma coisa sensacional, e quando Marcilio Soares (o organizador do encontro) disse pra mim que esses encontros precisam ser divulgados ou escritos por alguém, não tive a menor dúvida em escrever, porque realmente trata-se de uma coisa muito nostálgica, cujos atores da bola, ainda conseguem emocionar às pessoas que participaram. O Antigo Restaurante o “Boião”, ficou pequeno para tantas figuras. O encontro foi tão importante que saiu reportagem na "Revista do Turismo" sobre o Encontro dos Amigos, que circula nos Hotéis - Restaurantes - Pousadas - Escolas e Universidades de todo Nordeste. Vejam abaixo:
Por isso, atendendo aos inúmeros pedidos de antigos peladeiros e apegado ao saudosismo, retorno agora para contar um pouco de minha participação como futebolista das peladas da nossa cidade, vivida ao lado de antigos jogadores daqueles bons momentos aqui nesta querida Campina Grande, cuja história e passado são ricas como poucas cidades em nossa região e, por isso, precisava ser resgatada para a atualidade por todos aqueles que, como eu, ainda possam contar um pouquinho daquilo que foi o futebol de pelada de Campina Grande naqueles fabulosos idos tempos.
Nestas reminiscências pretendo falar um pouco sobre algumas equipes. No time principal ou primeiro quadro como era chamado jogam os melhores boleiros e os que tinha algumas qualidades (algum dinheiro), já no aspira jogava os jogadores regulares, alguns os cabeças de bagres e eventualmente algum novato que estava passando pelo segundo quadro a espera de conquistar uma posição no time principal.
Nestas reminiscências pretendo falar um pouco sobre algumas equipes. No time principal ou primeiro quadro como era chamado jogam os melhores boleiros e os que tinha algumas qualidades (algum dinheiro), já no aspira jogava os jogadores regulares, alguns os cabeças de bagres e eventualmente algum novato que estava passando pelo segundo quadro a espera de conquistar uma posição no time principal.
Jogar no aspira era uma paixão à parte e muitos jogadores, embora bons de bola, preferiam ficar no segundo quadro e não serem promovidos ao primeiro quadro, pois o jogo do começava cedo aos domingos e dava para tomar umas biritas depois, já o jogo do primeiro quadro normalmente era no horário do almoço e seus jogadores nunca sentavam à mesa aos domingos com a família. Dizem que as estatísticas provam que o segundo maior motivo de divórcio no país é jogar no primeiro quadro de um time de várzea.
Resolvi dar uma geral nas gavetas do meu armário e encontrei algumas fotos da minha época de jogador de pelada do Everton Esporte Clube do Bairro do São José de nossa cidade, um tempo que com certeza não volta mais, amigos que não voltarei a ver, uns mudaram-se e não deixou sinal de vida, outros já estão no outra lado da vida e por felicidade alguns ainda estão vivos e próximos.
A partir de agora, tentarei homenagear todos os peladeiros de nossa cidade que através de suas trajetórias no futebol, nos deixaram bem vivas na memória, partidas e jogadas espetaculares, que até hoje, são contadas e relembradas por ex jogadores cinqüentões, sessentões e setentões. Quem não os viu atuar na época áurea, que alguns vão se lembrar de seus toques geniais. Alguns deles machucavam com a bola (evidente que não vou citar nomes aqui para não cometer nenhuma injustiça). Antigamente, dava muito gosto de assistir uma pelada dessa rapaziada do nosso futebol.
Resolvi dar uma geral nas gavetas do meu armário e encontrei algumas fotos da minha época de jogador de pelada do Everton Esporte Clube do Bairro do São José de nossa cidade, um tempo que com certeza não volta mais, amigos que não voltarei a ver, uns mudaram-se e não deixou sinal de vida, outros já estão no outra lado da vida e por felicidade alguns ainda estão vivos e próximos.
A partir de agora, tentarei homenagear todos os peladeiros de nossa cidade que através de suas trajetórias no futebol, nos deixaram bem vivas na memória, partidas e jogadas espetaculares, que até hoje, são contadas e relembradas por ex jogadores cinqüentões, sessentões e setentões. Quem não os viu atuar na época áurea, que alguns vão se lembrar de seus toques geniais. Alguns deles machucavam com a bola (evidente que não vou citar nomes aqui para não cometer nenhuma injustiça). Antigamente, dava muito gosto de assistir uma pelada dessa rapaziada do nosso futebol.
Um dos maiores e melhores craques de peladas de Campina Grande das décadas de 60/70, falou pra mim o seguinte: Prezado Marcílio,
Obrigado pelo memorável mateial enviado. A exaltação as peladas e aos peladeiros se fazia necessária. Veio preencher uma lacuna na história do esporte de Campina Grande. Isso aumenta cada vez mais a possibidade de estar presente no dia 17 de dezembro de 2011, no Encontro dos Amigos dos Esportes. Seria interessante solicitar ao Jobedis, entrar em contado com Zé-Coringa do Internacional e outras figuras emblemáticas do futebol de pelada. Transmita ao autor do texto um forte abraço, com admiração e respeito pelo brilhante trabalho que desenvolveu.
Forte abraço
Waldevan (Devan do Nacional, Internacional e Grêmio da Sanbra)
Waldevan foi um grande craque nos campos de peladas daqui de nossa terrinha, muito conhecido pelos gols que marcava, não tinha adversário que não temesse sua preseça dentro da área. Apesar de morar em Brasília, e advogado Tributarista de destaque no Brasil, é um homem simples e nunca esqueceu suas raizes, seu amigos sua cidade Campina Grande.
Obrigado pelas palavras amigo
abs
Jobedis