Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
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Esta é a Rua Venâncio Neiva. A foto foi tirada da calçada do Posto de Saúde, durante o período em que esta passou pela metamorfose urbana impreitada por Vergniaud Wanderley.

No seu caso, as mudanças foram benéficas!

Nas primeiras décadas do Século XX, a Rua Venâncio Neiva era extenção da Feira Central que funcionava nas ruas centrais e, segundo Queiroz, "Um pedestre que saísse da rua Venâncio Neiva em direção à Rua 7 de Setembro, não encontraria caminho livre a sua frente, esbarraria em contruções que limitavam espacialmente e visualmente cada um desses espaços."

Nessa mesma época, era chamada, pejorativamente, de "Beco da Merda" ou "Beco do Mijo", assim como descrito na mesma obra "Um beco imundo, uma espécie de riacho que vinha das ruas adjacentes, onde a poluição já era uma constante".

As casas que são vistas na foto "fechando" a rua foram demolidas para prolongamento da artéria por Wanderley. Segundo Pedro Egito, também citado por Queiroz, comentado no jornal O Veneno em 28 de dezembro de 1944 "se em cada casa que o prefeito derrubasse fosse colocada uma cruz, Campina Grande já teria virado um cemitério."



Porém, após a reforma urbana empreendida ao Centro da cidade, a Rua Venâncio Neiva fez-se ocupada por sobrados onde estabeleceram-se lojas, escritórios e residências, inclusive com a instalação da agência local do Banco do Povo, conforme demonstra a foto acima, na esquina com a rua Cardoso Vieira, local onde hoje funciona um supermercado no Calçadão.

Fonte Teórica e Fotos Utilizadas:
QUEIROZ, Marcos Vinicius Dantas de. "Quem te viu não te conhece mais: Arquitetura e cidade de Campina Grande em Transformação (1930-1950).

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