Até 1920, Campina Grande apesar de sua importância econômica ainda não tinha energia elétrica, sendo a iluminação da cidade feita através do uso de querosene. O prefeito Cristiano Lauritzen (sempre ele), adquiriu um motor de 100 CV e um gerador de 65 KW. O dinheiro da compra do motor foi conseguido por uma comissão de campinenses, composta pelo Coronel Jovino do Ó, os comerciantes João Uchoa, Mário Cavalcanti e Genaro Cavalcanti, que arrecadaram quarenta contos de réis.
A energia elétrica foi implantada em Campina Grande no dia 29 de setembro de 1920, através da firma H. Brito e Cia. dos sócios Engº Joaquim de Brito, Dr. André Bezerra do Rego Barros e o Sr. João da Costa Pinto, que explorariam nos anos seguintes o sistema de energia elétrica campinense.
Inauguração da Luz na Rua Maciel Pinheiro
Em 1925, a Empresa passou a ser chamada “Empresa de Luz e Força de Campina Grande”. Quinze anos depois, Wergniaud Wanderley prefeito da cidade, englobou a organização criando a empresa “Serviços Elétricos Municipais - SEM”.
No ano de 1947 a empresa fez melhoria em seus serviços, adquirindo poderosos motores para a geração de energia.
Em 1956, chegou à cidade a energia de Paulo Afonso (CHESF), mas precisamente no dia 10 de junho.
Na administração do prefeito William Arruda foi criado a Companhia de Eletricidade da Borborema (CELB), no dia 03 de setembro de 1966, absorvendo o acervo pertencente ao Departamento Autônomo dos Serviços Elétricos (DASEC), igualmente criado pela administração de Arruda no início de sua gestão.
Carro utilizado pela Celb em 1966
A CELB sempre foi um orgulho do povo campinense, pois ser estatal anos atrás era sinônimo de desperdício de dinheiro público e principalmente, ociosidade de seus funcionários. A CELB, porém, nunca seguiu essa regra, sendo uma empresa que sempre prestou um bom serviço à cidade e principalmente, gerava lucro.
A Celb em 1982
No governo Fernando Henrique Cardoso, deu-se as tenebrosas “privatizações”. A CELB acabou sendo vendida pelo então prefeito Cássio Cunha Lima, em evento ocorrido na sede da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Essa privatização até hoje gera controvérsia política, chegando algum vereador, vez ou outra, a falar em CPI da CELB. Porém, fica para o registro histórico, o bom serviço prestado pela famosa empresa campinense.
Fontes Utilizadas:
-Diário da Borborema
Gente, parabéns pelo Blog, ele é simplesmente maravilhoso...
Estava precisando de informações para uma matéria e o blog além de informar ainda tras fotos..
Muito bom
Abraços