Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
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Por Rau Ferreira


Fizemos um apanhado histórico da cronologia de Campina Grande segundo as notas inscritas por Irineu Joffily em seu livro corográfico. As datas apresentadas a seguir nos dão uma idéia geral do desenvolvimento da querida Rainha da Borborema.

1699 – A região já era um aldeamento dos Índios Carirys, “onde chamão a Campina Grande”.
1769 – Criação da Freguesia de Campina Grande, desmembrada da Freguesia dos Carirys de Fora.
1774 – Pelo rol da desobriga deste ano, a freguesia registrava: 3 capelas filiais, 47 fazendas, 421 fogos e 1.490 pessoas de desobriga, ou seja, aqueles que cumpriram o preceito da confissão e comunhão ao tempo da Quaresma.
1790 – Elevada à condição de Vila com o nome de Villa Nova da Rainha, “mas este nome official desapareceu, prevalecendo o antigo, Campina, por que foi sempre conhecida”.
1815/1817 – Construção da Capela de Nossa Senhora da Conceição.
1845 (?) – O município registra uma grande seca. O Açude Velho – “o único refrigério da creação e do commercio” quase secou, diminuindo assim o número de habitantes.
1852 – A população local se opõe a Lei Censitária, movimento conhecido como “Ronco da Abelha”.
1875 – Ocorre a revolução denominada de Quebra-quilos “na serra Bodopitá, 4 leguas ao Sul da cidade”.
1883 – A cidade registra cerca de 4.000 habitantes, “talvez a mais populosa e prospera do interior do Estado”.
1891 – 6 de maio, destruição da tipografia onde se imprimia a Gazeta do Sertão.
1892 – De 1860 a este ano a “população quadruplicou apesar da escassez de água potável, de que sempre se ressentio.”
As anotações de Irineu Joffily vão até 1892, data de publicação de sua obra. O livro, porém, registra outros fatos e curiosidades sobre a cidade que serão oportunamente apresentadas.

Fonte:
- JOFFILY, Irenêo. Notas sobre a Parahyba: fac-símile da primeira edição publicada no Rio de Janeiro, em 1892. Prefácio de Capistrano de Abreu. Thesaurus Editora: 1977, p. 184/190 e 238.

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