Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
retalhoscg@hotmail.com

QUAL ASSUNTO VOCÊ ESTÁ PROCURANDO?

Movido pelo carinho que nutre pelo bairro campinense do São José, onde nasceu e cresceu, Jobedis Magno de Brito Neves encontra-se em fase de pesquisas para composição bibliográfica de um livro sobre as reminiscências do seu bairro, como parte integrante da História de Campina Grande.

Instigado pela iniciativa ora proposta pelos que fazem o Blog Retalhos Históricos de Campina Grande, o pesquisador nos presenteia com a entrevista, a seguir, onde são resgatadas várias curiosidades sobre a História da construção da Igreja de Nossa Senhora da Guia, marco fundamental do desenvolvimento do Bairro do São José, localizada na Praça do Trabalho.

O documento mais antigo sobre a igreja é o retrato de primeira missa realizada. 
Tinha na sua fachada a seguinte inscrição em latim: “ITER PARA TUTUM – 1917”
Em uma livre tradução, significaria "Caminho para Salvação"

RHCG: Como foi o princípio da Construção da Igreja da Guia?
Jobedis: No bairro do São José havia uma área reservada para a construção de uma igreja. Era exatamente onde é hoje a Praça do Trabalho, porque já existiam evidencias de que a cidade de Campina Grande com o ciclo do algodão continuaria crescendo por aqueles lados da cidade. O senhor Luís Francisco de Sales Pessoa, o “Monsenhor Sales” da arquidiocese de Campina Grande, desempenhou um papel importantíssimo naquela pequena comunidade. A cidade estava crescendo e era preciso pensar além. Assim, uma área bem maior foi conseguida, onde havia espaço físico suficiente para a construção de uma igreja, que, aliás, já se fazia necessário, dado o já grande número de pessoas que lá residiam.
Foi um fato muito importante na história do bairro a construção da Igreja. Segundo depoimentos e registros antigos, foi erguida com o nome de Paróquia de Nossa Senhora da Guia. O projeto caracterizava-se por ser modesto, simples e "sui generis".

RHCG: De onde vinham os recursos para promoção das obras?
Jobedis: Para arrecadar dinheiro para a sua construção o pessoal se reunia e organizava rifas nas festas juninas de maio a julho e quermesses. Não foi fácil terminar a construção, que durou um bom tempo. No início era apenas uma pequena capela, mas pouco tempo depois, a Igreja foi melhorada.

RHCG: Como se deu a primeira Celebração Eucarística na Capela?
Jobedis:
Antes do termino da sua construção foi realizada uma missa ao ar livre para arrecadar dinheiro para o término da sua construção. As festas da Padroeira do Bairro acabaram virando tradições. Muita gente participava da organização.

RHCG: Com a Igreja já construída, como passou a ser o cotidiano do Bairro do São José?
Jobedis:
A igreja foi edificada em cal/cimento. Localizada na área central do bairro do São José. Foi depois da construção da Igreja, que o São José transformou-se, passando a se construir numa verdadeira comunidade. A Igreja mantinha uma religião. Suas missas do domingo, sempre eram bem freqüentadas, tanto pela população do bairro como de outras localidades. No salão paroquial, os responsáveis pela evangelização, se reuniam constantemente, cadastravam os católicos que se responsabilizavam para colaborar financeiramente com a manutenção da Igreja, enquanto senhoras preparadas pelo vigário, davam a comunhão a doentes, sempre aos domingos, visitando a casa de cada um. A cada ano, comemorava-se a festa da padroeira com novenas e a procissão pelas ruas do bairro.

CURIOSIDADE: Na administração do prefeito Vergniaud Wanderley e no seu projeto de reforma urbanística e com o processo de expansão da Avenida Floriano Peixoto, no dia 18 de outubro de 1940 foi iniciada a demolição da antiga Igreja do Rosário no centro de Campina Grande e durante o período em que duraram as obras, as celebrações foram sediadas provisoriamente na Igreja de Nossa Senhora da Guia, no Bairro do São José.

RHCG: Sobre ‘festa da padroeira’, como eram organizadas as Festas de Nossa Senhora da Guia?
Jobedis:
A Festa de Nossa Senhora da Guia passou a ser uma festa tradicional no bairro. Incluía uma novena preparatória, procissão pelas ruas do bairro, missa solene e uma grande festa da Padroeira, com Parque de Diversões, leilões dos paroquianos ao longo de toda uma semana. Nesses tempos o padre ao menos uma vez por semana, geralmente no domingo ou em outro dia para batizar, confessar e fazer os acumulados casamentos. O padre aproveitava a data para festejar Nossa Senhora da Guia, a padroeira, e fazer uma verdadeira missão catequética. As procissões eram muito concorridas, acompanhadas de muita gente. Durante a procissão e as quermesses as moças com um pires coberto por um lenço pediam auxilio para a manutenção da Igreja.


RHCG: Com toda organização que se promovia na Paróquia, qual a maior contribuição, à época, voltada à comunidade local?
Jobedis:
Com a ajuda dos moradores e a realização de quermesses, que os padres puderam ampliar as instalações da Casa Paroquial e o padre passou a morar lá também. Foi nessa época que começou a funcionar uma escola primaria, com a construção de uma sala de aula ao lado da casa. Depois, com o esforço e a persistência dos moradores, foram erguidos alguns quartos que funcionavam como pensionato, mas que eram insuficientes para atender aos numerosos estudantes carentes que chegavam ao bairro.
Já eram os idos de 1957, aproximadamente, e as crianças não tinham escola, com o trabalho voluntário das professoras da própria comunidade, que lecionaram sem receber nenhuma remuneração da Prefeitura, muitas crianças começaram a ser alfabetizadas na escola primária do bairro.

RHCG: Atualmente, podemos notar que a Igreja não conserva suas características originais, com exceção ao formato circular. Como se deu essa mudança arquitetônica?
Jobedis:
Ainda que se leve em conta as reformas e restaurações  ocorridas durante os mais de 80 anos de sua existência, a capela de Nossa Senhora da Guia era considerada uma reminiscência do século XX. Infelizmente, suas paredes de barro, estacas e ripas, em vários pontos apresentavam  rachaduras. Pior que isso, as chuvas podiam provocar  desastrosas conseqüências. Continuando a secular edificação assim debilitada, carente de amarramento e revestimento de suas paredes por muito tempo,  e não havia como resistir (por muito tempo) às ações do próprio tempo. Infelizmente não era considerado monumento histórico, (a capela não era tombada Patrimônio Histórico da cidade) e corria o risco de  tombar literalmente. Preocupados com essa possibilidade, integrantes da comunidade fizeram uma comissão com o objetivo de preservar o prédio.

Na foto vemos os responsáveis pela construção da igreja tendo como destaques os senhores: Julio Aprígio, Humberto Vital do Rego (de óculo escuro), Onofre, Manoel Cícero, Roosevelt Cesar, Zé de Deda, Zé da Guia, João Batista do Armarinho, Dida e o empresário Dom Silveira que morava no bairro (segunda fila sentado de cabelos branco) entre outros moradores do bairro.

RHCG: Quando e como se procedeu a construção da nova Igreja da Guia?
Jobedis:
Foi por volta de 1968, que começaram os projetos para a construção de uma nova igreja que pudesse abrigar todos os fiéis do bairro. Depois de uma longa negociação com comunidade para a construção da nova igreja. A arrecadação de fundos para a construção teve a participação importante dos moradores. Foi lançada uma campanha, e essas doações somadas aos recursos da igreja, possibilitaram a compra dos materiais. Foram feitas várias campanhas para a construção. Inúmeras atividades foram criadas para arrecadar o dinheiro necessário. A mais memorável e que reunia o maior número de pessoas, a quermesse, era realizada com muita freqüência naquela época. Segundo os moradores mais antigos do bairro, parecia uma quermesse do interior, centenas de pessoas participavam dos leilões nas festas da padroeira do Bairro. 
Em vez da preservação da capela antiga, a nova igreja da Guia foi demolida e em seu local foi erguida outra totalmente diferente da original que apesar de ser bem desenhada era diferente da original.
A nova igreja foi Igreja foi solenemente consagrada, recebendo a benção do bispo de Campina Grande Dom Manoel Pereira. 

Depois de concluída houve um erro de calculo na estrutura da mesma e ela teve de ser reforçada por dentro, onde foram construídas quatro colunas de sustentação diminuindo a visibilidade dos fiéis.

Aspecto atual da Igreja de Nossa Senhora da Guia, na Praça do Trabalho
no Bairro do São José

25 comentários

  1. jobedis magno on 9 de fevereiro de 2010 às 21:26

    Excelente a entrevista,realmente ao´como se diz "ao pé da mesa". É uma recordação para os antigos moradores do bairro e para os moradores de Campina Grande e que servirá para os jovens que moram no bairro hoje conhecerem a historia de sua bela igreja do passado e que participe da manutenção da atual.
    ; Obrigado pelo espaço
    Jobedis Magno
    Pesquisador

     
  2. Francisco Tome on 9 de fevereiro de 2010 às 22:21

    Show de bola a entrevista Jobedis Magno sobre a antiga Igreja da Guia Belo ResgateResgate histórica!!

     
  3. Pedro Paulo Ferreira on 9 de fevereiro de 2010 às 22:38

    Passeio pelo passado
    A riqueza de detalhe da entrevista os documentos, as fotografias antigas, relatos escritos e ajuda a entender uma coisa bonita do passado. Com um minucioso trabalho de resgate cultural e histórica catalogaram, por exemplo, fatos inéditos do processo de construção e colonização, iniciado no século 19 por famílias tradicionais cujos descendentes ainda vivem no Bairro.

     
  4. Cristina Maria de Jesus Sousa on 9 de fevereiro de 2010 às 22:51

    Foi nessa igreja, a quarenta e cinco anos passados que me casei. Eu morava no Alto Branco e, por que razão fui parar tão longe, no São José, para me casar? E ainda por cima, em plena sexta -feira!Acontece que minha mãe assistira a algumas missas lá e achava a igreja muito bonita, muito especial e era mesmo. Naquele tempo somente as famílias ricas decoravam a igreja para casamentos e bodas. Tudo era muito caro e difícil para bolsos como o meu, de família que hoje seria classificada na classe C. Dessa forma, nem me passou pela cabeça imaginar em me casar em uma igreja decorada. Também não atinei para o fato que a igreja linda e não precisava de decoração, pequena e e portentosa e quase não precisaria de uma decoração,bela historia, belo resgate do Jobedis Magno

     
  5. Carla Rocha on 9 de fevereiro de 2010 às 22:59

    Adoreiiii a entrevista de Jóbedis, muito bem resolvida, detalhada, resumiu em um pequeno espaço uma grande parte da hitória do São José... Estou esperando uma nova publicação ansiosa!!


    Parabéns Jóbedis

     
  6. wagner josé de araujo on 10 de fevereiro de 2010 às 06:19

    wagner josé de araujo

    valeu jobão pela bela demonstração do seu amor por campina e pelo são josé. seus amigos o parabenizam.

    abs, wagner

     
  7. Anônimo on 10 de fevereiro de 2010 às 09:13

    O que mais poderia dizer além de PARABÉNS? Jobedis Magno! Só assim nós Campinense pudemos ter a chance de conhecer uma resgate histórico de uma igreja tão maravilhosa e importante... Parabéns aos idealizadores e, principalmente à entrevistado e aos idealizadores) pois, souberam maravilhosamente bem passar todo o sentido, emoção e importância desse lindo trabalho. Muito obrigado por ter me dado a oportunidade de tomar conhecimento de tão bonita histia epica de Campina Grande terra abençoada por deus e minha e a seus atuais habitantes de nosso mundo saberão com exatidão todo o nosso passado.

     
  8. CRISOSTOMO SOUSA on 10 de fevereiro de 2010 às 09:20

    Linda Historia voces estão de parabens

     
  9. Anônimo on 10 de fevereiro de 2010 às 09:27

    Obrigada pelo resgate, pelas lembranças e mais pelas fotos da igreja, que eu só tinha essa imagem na minha memória...
    Nasci em 1947 na rua José do Patrocínio no. 185, em pleno bairro de São José - a casa ainda existe - e fui batizada na Igreja da Guia em 3 de março de 1948. Quem me batizou foi o Padre Pedro Serrão, a quem mamãe me levava todo ano para "pedir a bênção". Lembro-me dele, de batina preta, baixinho, cabeça branca, muito parecido com o Padre Cícero!
    Excelente trabalho de resgate e registro, mais uma vez meus parabéns a Emmanuel e a Jobedis.

     
  10. Lupercio Farias da Penha on 10 de fevereiro de 2010 às 15:02

    Como saudosista do bairro do São José onde morei por alguns anos e morando hoje na Suecia, creio que nos cabe contar não apenas as nossas memórias, como as memórias de outras pessoas, que talvez nem saibam da existência deste tão bonito site de Campina Grande, que se propôs a tão importante missão. Gosto de pesquisar, de buscar coisas do Nordeste e de Campina Grande, assim, à medida que encontro memórias importantes como a da Igrejinha da Guia, eu vibroe guardo com carinho na minhas recordações. Parabens ao Jobedis e ao site por resgatar tão fielmente a historia.

     
  11. Adicionar Amigo on 11 de fevereiro de 2010 às 22:50

    Parabéns Jóbedis!!
    Um grande resgate da história de um bairro tão tradicional de Campina Grande!!

    CULTURA pura!!!

     
  12. Jesus do Amaral on 12 de fevereiro de 2010 às 05:09

    Prezado pesquisadores, Quero parabenizá-los pelo excelente trabalho de divulgação dos fatos e aspectos relevantes de Campina Grande, bem como pelas oportunas colaborações que tem conseguido, como como esta entrevista do Jobedis sobre a fundação da linda igreja da Guia de antigamente do São José. A quantidade de comentários postados é o melhor indicativo da grande aceitação de sua matéria.

     
  13. Raimundo Fernando Dias on 12 de fevereiro de 2010 às 05:14

    Parabéns! Excelente entrevista, o Jóbedis mostrou que sabe a historia real. Belas fotos! Precisamos resgatar a nossa história de grandes acontecimentos sociais, culturais, politicos e religiosos.

     
  14. EDNALDO MARIANO on 12 de fevereiro de 2010 às 05:21

    Parabéns pelo site. Não sou filho de Campina Grande, mas moro aqui já tem algum tempo e fico feliz em poder visualizar tanta informação a respeito do passado de nossa cidade….Adorei esta entrevista do Jobedis!

     
  15. Candido de Sousa Bastos on 12 de fevereiro de 2010 às 05:24

    Gostei muito de reviver aqui, as histórias da nossa cidade. Os filhos desta terra abençoada, deveriam se informar melhor a respeito das suas orígens e sobre o passado de seus ancestrais. Sites culturais como esse, nos fazem valorizar nossa história, ter mais orgulho e acreditar em um futuro mais promissor. Espero ver cada vez mais pessoas se interessarem e procurando se informar a respeito do nosso município, nossas orígens e história, valorizando mais essa região tão rica e especial, e, sempre respeitando a cultura e belezas naturais locais.

     
  16. Claudia Santos on 12 de fevereiro de 2010 às 05:30

    Espero continuar lendo histórias de sucesso em nossa cidade. Continue nos informando sobre nosso passado e nosso progresso. Fiquei mais curiosa para conhecer a verdadeira história desta cidade que amamos e queremos ver desabrochar. É um lugar mágico e muito especial. Precisamos apenas saber valorizar e agir em prol ao seu desenvolvimento econômico e cultual, conservando as riquezas do passado e o espírito alegre e acolhedor dos campinagrandenses. Linda entrevista sobre igreja da Guia

     
  17. Adauto Neves Cunha on 12 de fevereiro de 2010 às 05:45

    Comecei a frequentar esta Portal e simplesmente me emocionei!
    Gostei muito.
    Muito linda a Igreja e a bela história contada pelo Jobedis que ja conhecia seu talento no Portal esportivo Agora esportes. Temos muito a aprender com o seu legado.
    Aos idealizadores deste Portal os meus parabéns pela organização e carinho para com o passado de Campina Grande . Muito bom mesmo!!!!!!!!!!.

     
  18. Marcos Resende on 22 de fevereiro de 2010 às 19:10

    Fiquei muito feliz em rever o bairro do São Jose com sua igrejinha da Guia, parabéns pra esse rapaz o Jobedis Magno que eu conheci jogando muita bola, era um craque de futsal que fez esta grande entrevista com fotos, matei minha saudade.Sou de Campina Grande morei no bairro da Prata, meu nome é Marcos Resende.Atualmente moro e Chicago nos EEUA. Reportagem muito bonita. Um abraço a todos.

     
  19. jonas Jose de Sa on 4 de abril de 2010 às 07:51

    Amigão jOBEDIS por encrível que pareça, hoje é que fui ler todos os comentários sobre sua matéria, porque fiz com bem calma e minha alegria foi:Saber que sou seu amigo, e dizer: OBRIGADO DEUS POR VOCÊ EXISTIR, para poder resgatar tanta coisa linda sobre o nosso querido EVERTON.
    APLAUSOS, VOCÊ MERECE.
    Do amigo Jonas Didi.

     
  20. jobedis Magno de Brito Neves on 8 de julho de 2010 às 22:38

    Eu nunca fui um estudioso da história. Eu fiz Quimica apenas para ter uma profissão definida. Mas o meu amor por Campina Grande e o Bairro do São José que é uma parte da minha vida. Onde quer que eu vá, quem eu encontro, eu quero saber mais sobre o antigo bairro e a a cidade. Eu não sou um historiador e eu não pretendo ser um. Para mim é apenas um desejo insaciável de saber mais. Cada foto que consigo tem uma história e cada família tem a sua pra contar. Eu gasto muito tempo para conhecer pessoas e fazendo anotações. Eu bater nas casas das pessoas que eu não sei, para atender as pessoas mais velhas, cuja morte com um monte de histórias interessantes sobre esta cidade vai desaparecer. Às vezes, infelizmente, eu perdi varias pessoa interessante que conversei. Muita gente hoje simplesmente não se preocupou em ouvir as histórias que seus avós sabiam. Estou apenas tentando amarrar as pontas soltas para reconstruir a imagem maior.

     
  21. H. Racine on 10 de julho de 2010 às 17:30

    Que legal Jobedis!!!Sou de Campina Grande, moro no bairro da Palmeira desde que nasci mas tenho uma ligação sentimental com o bairro do São José. Meu avô paterno(Manoel Paulo da Silva-SEU TOURINHO) era de lá e ainda tem parentes residindo lá!!!Quando ele nasceu em 1906, residia numa casa que ficava onde hoje esta sendo construído o edifício "Palazzo Dão Silveira", era uma chácara dentro da cidade e pertencia ao seu pai Ivo Paulo Gomes da Silva parente de Lino Gomes da Silva. Os irmãos do meu avô(já falecidos) chamavam-se Manoel Gomes da Silva (Tio Né)casado com Dalva e pai de Chiquinho, de Nenen e de Patricia; José Gomes da Silva(Tio Zé Pequeno) casado com Ceminha; sua irmã Beatriz Gomes da Silva(BEATA) era professora do Clementino Procópio.Agradeço por resgatar as histórias do passado campinense.

     
  22. Jobedis Magno de Brito Neves on 15 de julho de 2010 às 06:12

    Racine
    Obrigado por seu comentário carinhoso. Nossas lembranças são nosso patrimônio de memória. Tão bom poder relembrar fatos que fizeram a nossa história. No Bairro do São José de antigamente naquela época de criança não havia tanta violência como agora. O São José era um bairro protegido pela comunidade. Não era um bairro de gente famosa ou rica. Havia pessoas ricas, claro, em qualquer bairro. Existia sim muitos bons jogadores de futebol e muitos deles estudantes nas faculdades em quantidade suficiente para que o bairro fosse badalado. Lembro-me de que quando cursava a faculdade, um colega, para perturbar, me perguntou o que faziam os "vadios do São José" para viver por pura maldade. Eu disse que os vadios de lá não vinham para a faculdade perguntar bobagens nem “colar” nas provas pelos seus colegas, ele amarrou a cara e saiu de fininho pela gozação. Eu era adolescente, mas já defendia nosso bairro do São José com firmeza. Hoje, infelizmente, com o crescimento demográfico, a violência se avizinha. Graças a Deus ainda somos um bairro tranquilo se comparado a outros. Mas a violência já não é tão distantes. Devo dar continuidade em resgatar a historia do bairro do São José, na historia da igreja da Guia houve uma boa repercussão no site RHCG pelos diversos comentarios enviados no portal e nos e-mails que recebi. Obrigada pelo carinho.
    Jobedis Magno de Brito Neves

     
  23. Carlos Magno Vieira Sodré on 19 de outubro de 2010 às 22:06

    Primeiramente quero elogiar o site. Posso dizer que, com toda certeza, não existe outro igual na Internet. Morando atualmente no Rio mas continuo interessado em aprender mais sobre minha cidade de Campina Grande do passado, onde nasci e morei ate os 17 anos, encontrei neste site uma fonte "inesgotável" de ensinamentos confiáveis. Antes de acessar o site meu conhecimento sobre a Campina Grande das antigas era bem mais fraco do que é agora. Graças a Deus (e ao RHCG), aprendi muito sobre a situação na qual a “Rainha da Borborema se encontra hoje (muito devida aos modernistas que nela se infiltraram) e também muito sobre a verdadeira história e seu patrimônio histórico.Hoje combato mais firmemente em defesa da preservação é do que antes, e quero continuar combatendo mais e mais. Em segundo lugar, gostaria de fazer aum pequeno comentário sobre alguns comentários que li no site sobre o colunista Jobedis (com todo o respeito que um aluno pode ter para com um professor, pois é assim que me considero em relação ao grande zagueiro de futebol de salão do pasado). Realmente este conhece muitas coisas de nossa cidade o site está de parabens por ter nos seus quadros tão importante colaborador
    PARABENS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     
  24. Diogo Almeida on 15 de novembro de 2010 às 02:59

    Curiosidade à respeito dos mosaicos atuais da igreja, eles foram confeccionados por um vizinho meu, Joseildo (Cocó) que também fez o de N.S. da Conceição Aparecida, na esquina da Floriano Peixoto, no centenário. Belíssimos. Também de autoria dele, está sendo feito o mosaico de São Paulo, para a igreja aqui do Jardim Paulistano

     
  25. Ítalo on 2 de junho de 2022 às 08:13

    O projeto arquitetônico da igreja moderna foi do Geraldino Duda?

     


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