Em 2001, uma reportagem sobre Campina Grande na revista americana "Newsweek" causou furor em todo o Brasil. A "Rainha da Borborema" foi retratada como um pólo tecnológico, sendo a única no Brasil e na América Latina a ser lembrada pela publicação. Um de nossos colaboradores, Eduardo Henrique Diniz de Figueiredo, disponibilizou a tradução da matéria para o blog "RHCG".
Uma nova marca de cidades tecnológicas
Campina Grande, Brasil - Em meio à região seca do nordeste do Brasil, está um oásis de chuva e oportunidade. Meio século atrás, mercadores de Campina Grande importaram antigas prensas de algodão para construir um centro têxtil de ponta. Agora essa localidade interiorana abriga 50 empresas que produzem de tudo, desde softwares a telas eletrônicas. Campina Grande estabelece o padrão da indústria tecnológica para o Brasil.
A chave é a Universidade Federal da Paraíba [nota do tradutor: na ocasião da publicação desta reportagem, a atual Universidade Federal de Campina Grande ainda fazia parte da Universidade Federal da Paraíba]. Em 1967, acadêmicos paraibanos viabilizaram a compra de um mainframe IBM de $500 mil, criando uma tradição na computação que atrai estudantes de toda a América Latina. A Paraíba criou um parque tecnológico em 1984 que gerou cerca de 60 empresas, de fazendas de camarão a portais da internet. Novas companhias que surgiram na cidade incluem a Light Infocon, que produz softwares usados pelo setor de inteligência policial no combate ao tráfico de entorpecentes. O talento local também atrai gigantes como a Coteminas, a mais sofisticada indústria têxtil da América Latina. A tecnologia contabiliza cerca de 20% da economia de $650 milhões da cidade, e explica porque a renda local fica em torno de $2.500, o dobro do valor médio da região nordeste [nota do tradutor: valores da época da publicação desta reportagem]. A tecnologia é lucrativa, mesmo em uma localidade interiorana.
Campina Grande, Brasil - Em meio à região seca do nordeste do Brasil, está um oásis de chuva e oportunidade. Meio século atrás, mercadores de Campina Grande importaram antigas prensas de algodão para construir um centro têxtil de ponta. Agora essa localidade interiorana abriga 50 empresas que produzem de tudo, desde softwares a telas eletrônicas. Campina Grande estabelece o padrão da indústria tecnológica para o Brasil.
A chave é a Universidade Federal da Paraíba [nota do tradutor: na ocasião da publicação desta reportagem, a atual Universidade Federal de Campina Grande ainda fazia parte da Universidade Federal da Paraíba]. Em 1967, acadêmicos paraibanos viabilizaram a compra de um mainframe IBM de $500 mil, criando uma tradição na computação que atrai estudantes de toda a América Latina. A Paraíba criou um parque tecnológico em 1984 que gerou cerca de 60 empresas, de fazendas de camarão a portais da internet. Novas companhias que surgiram na cidade incluem a Light Infocon, que produz softwares usados pelo setor de inteligência policial no combate ao tráfico de entorpecentes. O talento local também atrai gigantes como a Coteminas, a mais sofisticada indústria têxtil da América Latina. A tecnologia contabiliza cerca de 20% da economia de $650 milhões da cidade, e explica porque a renda local fica em torno de $2.500, o dobro do valor médio da região nordeste [nota do tradutor: valores da época da publicação desta reportagem]. A tecnologia é lucrativa, mesmo em uma localidade interiorana.
OBSERVAÇÃO DO TRADUTOR:
Por questões de idiomaticidade, a preocupação maior da tradução foi manter o sentido e espírito do texto original, ao invés do foco ao pé da letra."
Reportagem datada em 29/04/2001
Link Original (ver segunda página):
http://www.newsweek.com/id/79904/page/2