Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
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Almanak Administrativo - Pgs 300/301

Almanak Administrativo - Pgs 302/303
 
O Almanak Administrativo para o ano de 1899 trazia saudação do paraibano Epitácio Pessoa e várias referências a cidade Rainha da Borborema.
 
Registrava aquela publicação comercial, que Campina Grande, situada a 30 léguas ao poente da Capital, era cidade com boa edificação. Possuía vasto templo, uma casa de caridade, paço municipal e uma cadeia. Por ali passavam as principais estradas que iam para o Sertão da Paraíba e Recife, sendo por isso muito animada as suas feiras de gado e gêneros alimentícios e o trânsito comercial.
 
Nas páginas 300/301, descrevia a municipalidade cujas principais anotações eram:
 
Comarca de Campina Grande: compreende a cidade de Campina Grande e a vila de Soledade, tendo duas freguesias em Campina e Soledade e seis juizados de paz (Campina Grande, Pocinhos, Boa Vista, Fagundes, Soledade e S. Francisco). O juiz de direito era o Dr. Bento José Alves Vianna e exercia a promotoria o Dr. José Honorato da Costa Agra. Os suplentes do juiz municipal eram, na sua ordem: João da Silva Pimentel, Avelino Rodrigues de Souza Campos e Bento José Moreira. O Escrivão de órfãos José Francisco Pereira de Arruda, e o de Casamentos Eleutério Edaelio Escobar.
 
Havia ainda três suplentes do substituto do juiz federal, a saber: Dr. Alfredo Deodato de Andrade Espínola, Manoel Gustavo de Farias Leite e Lindolpho de Albuquerque Montenegro.
 
O Delegado de polícia era José Martins da Cunha. E suplentes: Silvano Gonçalves da Silva Figueiredo e José Joaquim Bezerra de Oliveira, sendo subdelegados: José Felix Ferreira de Araújo, José S. Diniz, João da Mata Correia e Manoel Joaquim do Nascimento. O Carcereiro era o Sr. Apropriano José Gonçalves.
 
A frente da agência dos Correios encontrava-se o Sr. Evaristo Monteiro e o guarda-posto da estação telegráfica Fenellon Bonavides.
 
O município era administrado por João Lourenço Porto, sendo subprefeito Silvino Rodrigues de Souza Campos. E o Conselho Municipal estava assim constituído: Antonio Muniz de Albuquerque Silva (Presidente), Salviano de Araújo Sampaio (vice), Aquilino R. de Figueiredo Magalhães, João Lourenço Porto Filho, Francisco das Chagas Bastos, Affonso R. de Albuquerque e Florípedes da Silva Coutinho (conselheiros).
 
A sua igreja era uma das mais belas e bem ornadas do Estado, cuja freguesia de N. S. da Conceição era regida pelo Padre Luiz Francisco de Salles Pessoa.
 
Lecionavam nas aulas públicas os seguintes professores: Clementino Gomes Procópio (cadeira do sexo masculino) e Auta Candida de Farias Leite (cadeira do sexo feminino).
 
A Estação de arrecadação estadual tinha por chefe Agostinho Lourenço da Silva Porto. E Escrivão Agostinho Leopoldo de Albuquerque Barbosa.

Fonte:
- PARAHYBA, Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Estado da. Anno II. 
José Francisco Moura (Org.). Parahyba do Norte: 1899.

RAU FERREIRA
(hau.ferreira@gmail.com)

Natural de Campina Grande-PB, bacharel em Direito pela UEPB e funcionário público estadual concursado. Colabora com diversos portais de notícias e boletins informativos além de assinar uma coluna no Jornal "Folha de Esperança". Como poeta escreve versos no melhor estilo silvinolaviano, e como pesquisador tem descoberto verdadeiras relíquias de Esperança. Editor do Blog História Esperancense (http://memoep.tk).

9 comentários

  1. Anônimo on 11 de julho de 2011 às 14:00

    Grande registro histórico.

     
  2. Jônatas Rodrigues Pereira on 12 de julho de 2011 às 09:53

    Muito interessante estes dados de Campina do final do século XIX. Parabéns Rau por esta iniciativa.

     
  3. Eduardo D'Castro on 19 de agosto de 2015 às 20:50

    Parabéns Rau! Sou trineto de Antônio Muniz de Albuquerque Silva que também foi Capitão da Guarda Nacional e delegado de Fagundes-PB.

     
  4. Unknown on 13 de maio de 2016 às 23:37

    Sou bisneto do capitão Antonio Muniz de Albuquerque Silva e passei minhas férias de infância (2 vezes ao ano) no sítio Candêias em Fagundes, na casa em que ele morou. Sou neto da sua filha Aracy (vovó Santa). Hoje vivo em Manaus e foi fantástico encontrar estas informações. Parabéns.

     
  5. MLCZA on 27 de março de 2017 às 21:28

    Sou tataraneta de Chistovão ferreira da Silva Catão o qual foi nomeado em 1882 como Capitão da 5. Companhia do Batalhão da Infantaria da Guarda Nacional das Comarcas de Ingá e Campina Grande.
    Tenho trabalhado na genealogia da minha família, todos até minha mãe continuaram na região de Campina Grande.
    Você saberia como faço para obter mais informações?
    Obrigada

     
  6. MLCZA on 27 de março de 2017 às 21:29

    Sou tataraneta de Chistovão ferreira da Silva Catão o qual foi nomeado em 1882 como Capitão da 5. Companhia do Batalhão da Infantaria da Guarda Nacional das Comarcas de Ingá e Campina Grande.
    Tenho trabalhado na genealogia da minha família, todos até minha mãe continuaram na região de Campina Grande.
    Você saberia como faço para obter mais informações?
    Obrigada

     
  7. Anônimo on 27 de julho de 2022 às 16:00

    Boa tarde !
    Sou bisneto de Eleutério Edaclio Escobar. meu nome é Jair Escobar de Andrade Silva

     
  8. Anônimo on 24 de fevereiro de 2023 às 22:51

    Boa noite primo.considero vc primo porque sou descendente dessa linda e abençoada família (Muniz de Albuquerque).sou descendente da irmã do Capitão Antônio Muniz de Albuquerque Silva. Sua irmã Emília Muniz de Albuquerque Silva era minha tratavó e o seu primo Manoel Gonzaga era meu Tratavô.

     
  9. Anônimo on 31 de dezembro de 2023 às 10:02

    Também sou bisneto de cap. Antônio Muniz de Albuquerque e Silva, tendo o prazer de encontrar informações tão relevantes sobre o meu bisavô, parabéns que possamos sempre ter matérias como esta.

     


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