Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
retalhoscg@hotmail.com

QUAL ASSUNTO VOCÊ ESTÁ PROCURANDO?

Por Roberto Pereira *

No inicio da década de 70 trabalhava em Campina Grande, na principal filial de um grupo financeiro  sediado em Pernambuco,   nas  funções de gerente de um banco e uma empresa de crédito imobiliário, com atuação nos  Estados da Paraiba e Rio Grande do Norte.

Um dia recebo  uma ordem da nossa  Matriz, para receber em nossa cidade o  renomado artista  popular Luis Gonzaga  o qual,  recentemente contratado pela empresa como seu grande divulgador, começaria por Campina Grande  uma série de visitas e entrevistas  por todo o Nordeste e Norte do País, no trabalho de divulgação das cadernetas de poupança.

Luiz Gonzaga e sua inseparável sanfona

Assim, eu deveria me afastar  das funções administrativas pelo tempo em que Gonzaga aqui permanecesse, isso  para ficar  a sua inteira disposição, acompanhando-o em suas entrevistas, passeios pela cidade, visitas, almoços jantares e uma agenda que eu mesmo deveria estabelecer, para distraí-lo  da maneira mais informal possível.

Numa tarde de quinta-feira,   recebo no meu gabinete de trabalho  um telefonema de Recife, de alguém que não queria se identificar, informando  apenas ser um emissário da empresa  mas que, pela voz inconfundível e pelo aviso  antecipado da sua presença a qualquer hora, não me deixou qualquer duvida para identificar: era  a voz do próprio Luis Gonzaga, informando que logo mais chegaria a Campina Grande.

Informei –lhe  que a sua reserva já havia sido feita no Hotel Majestic . E para lá eu segui, tão logo fui informado da sua chegada,  aí pelas 16 horas.

Após as apresentações de praxe,  iniciamos, dalí em diante,  um  período de ótima convivência e descontração que iria demorar pelos  4 dias em que durou a sua informal  e quase incógnita  permanência na cidade.

Naquele momento a carreira de Gonzaga  não atravessava uma das suas melhores  fases,  em face  do surgimento da chamada Musica Jovem, desde o aparecimento dos Beatles  até a ascenção  dos grandes cantores e compositores brasileiros, Roberto Carlos, Chico Buarque de Holanda, Caetano, Gil, enfim toda aquela revolução musical que estava em plena efervescência e tomava todos os espaços da midia nacional.

À noite fui apanhá-lo no hotel  e saímos a passear pela cidade, sem qualquer compromisso. Êle fazia questão  de circular anônimo, como qualquer cristão, visitando bairros da cidade,  parando aqui e ali, ora para tomar um refrigerante, outra vez para saborear uma caipirinha. Queria conhecer a cidade em toda a sua extensão, pois nunca tivera tempo  de curtir Campina Grande, uma cidade que ele tanto simpatizava e que o recebia de forma tão carinhosa desde o começo de sua vida de viajante lá pela década de 40.

CIRCULANDO PELA CIDADE

Circulávamos por toda a cidade  em nosso automóvel a baixa velocidade, e eu, tal qual um guia turístico lhe mostrava a Campina Grande que despontava nos  anos 70;  os pontos principais, os novos bairros, os edifícios que começavam a surgir, as largas avenidas, as belas vistas da cidade iluminada, a partir do alto da Prata, da entrada  da cidade pelo caminho do Brejo, e ele, mostrando-se verdadeiramente admirado   com  o progresso da cidade, não cansava de repetir que gostaria de um dia morar aqui.

Usando como disfarce um boné preto  e uns grossos óculos de grau, jantamos na Carne de Sol do Manuel, onde ele quase não foi notado.

Restaurante "Manoel da Carne de Sol"

Andamos assim até perto da meia-noite, quando deixei-o de volta no hotel.

UM PASSEIO INUSITADO

Na manhã seguinte fui novamente apanhá-lo. 

Para onde levá-lo dessa vez? Perguntava-me.

Na verdade não me sobravam grandes opções, além  desses passeios que nós já tínhamos dado pela cidade, na noite anterior. Levei-o então a casa do meu pai, um seu fã ardoroso, onde os dois conversaram alegremente por mais de uma hora, beberam suco de caju e contaram causos e histórias alegres da  gente sertaneja. Daí  nasceu uma  grande simpatia de Gonzaga por Seu Pereira;  tanto que nos encontros posteriores que tive com ele no Recife, sempre prometia nova visita ao velho Pereira, para terminar os assuntos, como bem dizia.

Gonzagão e "Seu Pereira"



BOQUEIRÃO

Foi aí que me veio a lembrança  a pessoa de   um grande amigo, o saudoso Zé da Guia Silveira, uma figura inesquecível na história de Campina Grande, empresário que se fez por si, alcançando uma posição de destaque no cenário campinense  e que adorava receber os seus amigos nos fins-de-semana  numa ilha de sua propriedade, em pleno açude de Boqueirão. E para lá parti sem avisar,  com o velho Gonzaga, e mais  dois rapazes que sempre o acompanhavam em suas turnês  Brasil afora, um dos quais tocava o triangulo e o outro a zabumba. E a sua sanfona, da qual nunca se separava,  na mala do carro.

Aquela pequena ilha localizada a  aproximadamente  300 metros  de distancia da sangria do açude tornara-se o paraíso para onde Zé da Guia seguia toda quinta-feira,  e lá ficava todos os fins de semana  para passeios de lancha, pescarias, boas conversas, saborosas peixadas regadas a caprichadíssimas caipirinhas preparadas  com todo o esmero  pela sua  dedicada  esposa  Adiles. 

Boqueirão nos anos 70 (Acervo Soahd Arruda)

Paramos o carro na margem  sul do açude,  e numa pequena canoa  puxada a remo conseguida com um canoeiro meu conhecido (será que os seus biógrafos já imaginaram esta cena?) embarcamos em direção ao pequeno paraíso. Gonzaga estava verdadeiramente extasiado com a beleza da paisagem  e não cansava de elogiar a beleza deslumbrante da represa, enquanto vagarosamente, à força  dos remos, singrávamos as águas calmas do Boqueirão e avançávamos em direção à ilha. Pois é, Luis Gonzaga, maravilhado, um  dia singrou singelamente as águas de Boqueirão numa modestissima canoa a remo e, encantado, emocionou-se com a sua beleza.

Fomos recebidos com imensa alegria pelo saudoso Zé da Guia e sua esposa que, surpreendidos pela  inesperada e ilustre visita, não sabiam  o que fazer  para nos agradar.

Êle próprio fazia questão de fritar as incomparáveis traíras, tilápias e  os deliciosos piaus dourados  na folha da bananeira enquanto  dona Adiles  se esmerava  nas  caipirinhas preparadas com a legitima cana-de-cabeça  e os maravilhosos limões galegos colhidos na hora, nos pomares da ilha.

Lá para as tantas Gonzaga, sempre  maravilhado com a paisagem e  parecendo muito feliz da vida, pegou a sua sanfona e, muito emocionado, resolveu executar uma canção-solo.



Mas, qual não foi nossa surpresa ao constatarmos que dona Adiles  começara a chorar copiosamente ao ouvir  aquela canção de acordes  tristes e saudosos  executada com tanto sentimento. 

A coisa chegou a um ponto tal  que Gonzaga parou a execução da música e, surpreso, indagou se estava incomodando alguém. E foi aí que  Zé da Guia, muito educadamente, como era, explicou a razão: no passado recente  tiveram eles um filho maravilhoso que, com sua alegria, animação e magnetismo pessoal, tornara-se a partir da adolescência, uma figura estimadíssima na vida da cidade, onde animava todos os ambientes e reuniões com a sua simpatia . E costumava, tal qual o pai, receber os seus amigos e colegas lá naquela  ilha nos fins-de-semana de verão.

Pois bem, sem que ninguém tivesse como explicar, aquêle rapaz que tanto alegrava a existência dos pais e dos seus inúmeros amigos, pôs termo a sua própria vida, marcando de forma indelével  o resto dos dias dos seus extremados pais.

A partir de então, Adiles  retirou-se das atividades sociais passando a viver para as lembranças do seu filho querido, evitando qualquer   manifestação de alegria que recordasse  a sua tão breve existência. Esta a razão pela qual tanto se entristecera ao ouvir  o Gonzagão  executar a sua triste canção.

“__Foi  a primeira vez que alguém chorou de tristeza  com a minha música,” __ comentou ele depois,  bem humorado. 

No regresso Gonzaga  começou a abrir-se comigo: falou-me de problemas de família;  de um irmão que lhe trazia muitas amarguras; da incompatibilidade de gênio e da rebeldia política do único filho, Gonzaguinha; falou-me de desencontros conjugais irremediáveis; falou-me do período desfavorável  que a sua música atravessava, da falta de shows, da ingratidão de um grupo de forró  da nossa região que, acolhido  por ele  no Rio de Janeiro, deu-lhe as costas e provocou-lhe alguns prejuízos. Apesar da proibição contratual, autorizou-me a procurar algum clube que lhe contratasse para uma apresentação. ( Oferecí-lhe ao Gresse, que naqueles tempos promovia umas festas de meio-de-semana, mas  o clube não se interessou). Falou-me do projeto de instalação de uma industria para produzir feijão enlatado lá no Exu, sua terra natal, projeto este que receberia incentivos fiscais  da Sudene. E do desejo de vender alguns imóveis que possuía no Rio de Janeiro, para vir viver aqui sua velhice que se aproximava.

À noite deixei-o de volta no hotel.

UM ANIMADO CHURRASCO

Ao chegar em casa encontro um convite do empresário Artur Monteiro Viana, para comparecer  no sábado a um churrasco em sua residencia no bairro da Prata, em comemoração ao seu aniversário. De imediato liguei para Gonzaga, por conta própria, para avisá-lo de que iria comigo ao churrasco. Ele de inicio hesitou em aceitar o convite, alegando que ficaria chato comparecer  a um evento sem ser convidado. (Imagine com que modéstia uma figura  da magnitude de Luis Gonzaga  falava em se constranger por não ir a algum evento sem ter sido convidado). Diante da minha insistência terminou por aceitar o convite  e no sábado fui apanhá-lo no hotel. 

Ao descer  as escadarias do hotel ele notou que numa das lojas de tecidos ali na Maciel Pinheiro, juntinho do hotel e  diante de grande aglomeração popular, um rapaz fazia propaganda  dançando com uma boneca de pano, com a qual fazia uma coreografia curiosa e muito animada. Aproximou-se sem se identificar e pediu para que o rapaz parasse de dançar e com ele tirasse uma foto, o que foi feito. Lembro que logo depois, ao  descobrir a sua identidade o rapaz quase chora de alegria. E a foto, a seu pedido, após  revelada, foi   por mim enviada para o seu endereço do Rio de Janeiro.

Luiz Gonzaga com o dançarino e sua boneca

RECEPÇÃO

No  caminho da casa do empresário Artur Monteiro um automóvel emparelha no nosso e alguém de dentro do outro carro me chama pelo nome e pede para eu parar. De dentro do outro carro salta o comerciante Guilherme Soares, irmão do empresário Herminio Soares, e indaga: "Me diga uma coisa: essa pessoa ao seu lado, não é por acaso o grande Luis Gonzaga,o nosso Rei do Baião?” Diante da minha afirmativa ele pede para abraçá-lo, no que Gonzaga prestimosamente desce do carro e recebe dele um longo e afetuoso  abraço.

Ao retornar ao nosso carro vi, surpreso e comovido, os olhos de Gonzaga lacrimejarem. Êle então retira do bolso um lenço branco, enxuga as lágrimas e me diz: “ Roberto, você não pode nem imaginar como   esse abraço me fez bem. Em certas horas um abraço vale mais do que todo o dinheiro do mundo. Fiquei muito feliz com esse abraço”.

Ao chegarmos a casa de Artur Monteiro encontramos, não só os sócios do Lions Clube,mas  praticamente toda a classe  empresarial da cidade  ali reunida numa festa onde a alegria predominava. E ao perceberem a presença  de Gonzaga  todos correram a abraçá-lo e festejá-lo;   Gonzaga   atendia a todos com  a sua costumeira simpatia, contando as suas piadas com aquela bossa de contador de causos que era a sua marca registrada.

Na casa de Artur Monteiro

A um canto, diante de um microfone, animando a festa, um cantor daqui da cidade chamado Gutemberg, a quem eu conhecia de longe.

QUEM ERA

Chopp do Alemão
(Google Images)
Na Campina Grande do inicio  dos anos  70  os fins de semana  não ofereciam grandes alternativas para a distração da rapaziada. Meia dúzia de bares e restaurantes compunham o cenário boêmio da cidade, dentre os quais já pontificava  o famoso Chopp  do Alemão, para onde migrávamos a partir das noites de sexta-feira. 

Alí, em meio àquela algazarra característica, aparecia vez por outra um rapaz negro, de estatura mediana, mais para magro do que para gordo que, a convite  dos companheiros da mesa  vinha sentar ao nosso lado. E a nosso pedido apanhava  o seu acordeon que sempre guardava atrás do balcão da casa e, entre goles de Montilla,  whisky Mansion House e as famosas lingüiças alemães do velho Steinmuller  executava no seu instrumento as músicas que pedíamos. Mas ele não era um sanfoneiro comum, como se costuma dizer. Na verdade era um verdadeiro virtuose no acordeon. De uma agilidade e um poder de criação formidáveis, executava musicas de toda e qualquer natureza  com  belíssimos  arranjos próprios: tangos à maneira exata dos famosos  bandoleons   argentinos; lindas valsas francesas com o registro e as evoluções  típicos do estilo  dos acordeonistas franceses . Até  grandes compositores americanos como Gershwin e Cole Porter  eram por ele executados com acompanhamento vocal  à  boca fechada, numa comovente combinação  que transformava  a interpretação e atualizava-a de forma impressionante.

Uma curiosidade: quase sempre permanecia com seu surrado  chapéu  na cabeça  enquanto tocava.

Nunca mais eu soube do seu paradeiro. Será  que ainda vive?

VOLTANDO AO ASSUNTO

Na festa de Artur Monteiro  quem animava a festa era o negro Gutemberg com a sua sanfona. E Gonzaga logo começou a prestar atenção atentamente àquela apresentação, que animava a festa, entre goles de cerveja, numa clima prá   lá  de animado. De repente me pergunta se eu conheço o “crioulo da sanfona”, como ele próprio o  definiu.  Diante da minha afirmativa, pediu-me então que lhe acompanhasse   até a  presença do  artista, que naquele momento fazia um intervalo na sua apresentação. Durante uns 5 minutos conversaram  qualquer coisa e finalmente Gonzaga me pede um lápis e um pedaço de papel, onde anota o seu telefone, endereço e algumas coisas mais. Entrega o papel, pede a sanfona do artista,  toca um numero ràpidamente sob os aplausos da platéia, e retorna a seu lugar à mesa. 

A SENTENÇA

Terminada a festa, regressamos ao hotel, lá pelas 18 horas. No caminho Gonzaga, depois de alguns instantes de reflexão, olhando  fixamente  em direção  ao piso do automóvel  ergue a cabeça de repente  e sentencía: “Doutor, eu vou fazer desse crioulo o maior  músico do Brasil. Peço que dona Alba tome nota na sua agenda, para no futuro a gente comemorar”,  disse para minha mulher, que nos acompanhava.” Este rapaz, pela minha mão,  será o maior instrumentista que este País já teve.”

Informou-me então  que autorizara    Gutemberg a passar no  escritório da empresa  logo na segunda-feira , determinando a mim que eu lhe suprisse financeiramente do que ele solicitasse para aquisição de passagens aéreas de ida-e-volta  para o Rio de Janeiro e mais o que  necessitasse para sua permanência  por cerca de 15 dias, hospede que sería da própria casa de Gonzaga.

DESPEDIDAS

No domingo almoçamos no próprio hotel, onde ele deu rápida entrevista para os Diários Associados.  Excelente a conversa com os amigos Aecio Diniz, então superintendente dos Diarios, Wladimir Meirelles, empresário de Pernambuco e meu ex-colega de faculdade; e finalmente as despedidas, pois que Gonzaga tinha de estar no Recife à noite, para compromissos profissionais. Na saída, dei-lhe um forte abraço e notei  novamente seus olhos lacrimejarem. Prometemos nos encontrar novamente em breve tempo. Fiquei com saudade daqueles dias descontraídos na companhia do Rei sertanejo.

A BURRICE

Na segunda-feira  esperei a chegada do privilegiado e a essa altura premiado  músico Gutemberg,   para fornecer-lhe o dinheiro que necessitasse, segundo as ordens de  Gonzaga. Nada. Lá não foi. Certamente __ pensei __ ele tenha ido pôr em dia seus compromissos pessoais antes de  viajar e virá na terça. Nada. Não veio na   quarta, nem veio  na quinta. Nem veio nunca mais. Sequer   para agradecer a atenção recebida  do velho artista . Na sexta-feira Gonzaga liga de Belém do Pará sabendo alguma noticia de Gutemberg.  Informei que nada tinha de novo. O rapaz não aparecera.

Quer que eu vá procurá-lo? Indaguei.

Não, Roberto, respondeu-me Gonzaga. "Há pessoas que correm em busca da vida e há pessoas que esperam que a vida lhes carregue no colo. Acho que é o caso do nosso amigo. Por favor, não o procure. Certamente ele não gostou de mim.”

Assim podemos supor que o virtuose Gutemberg, aquêle acordeonista que modestamente baixava lá pelo Chopp do Alemão alegrando a mesa da gente com a sua música e a sua interpretação,  talvez tenha sido das poucas pessoas neste País que um dia  literalmente esnobou o “Rei” Luis Gonzaga e ---- quem sabe---  com essa atitude tenha cedido o lugar que na certa sería seu,  para... Dominguinhos. Quem sabe?

***

* Campinense autentico, residindo em João Pessoa, mas com empreendimento  industrial  em  propriedade no Carirí, para onde viajo frequentemente, nunca deixo de parar na minha querida cidade, ora para rever os velhos amigos, ora para visitar a familia, às vêzes sòmente para almoçar, outras vêzes para pernoitar, contanto que nunca  perca êsse contato, que tanto bem me faz.

Aí viví boa parte da minha vida onde,apesar de advogado, dediquei-me às atividades financeiras onde fui gerente de banco, diretor de distribuidora de titulos de crédito e valores e de empresa financeira.

No inicio da década de 70 recebí aí, onde então residía, o nosso saudoso Luis Gonzaga, o Rei do Baião praticamente anônimo, com quem estive convivendo por 4 dias, sem qualquer compromisso profissional. Dessa visita íntima e reservada possúo cerca de 8 ou 10 fotos inéditas, todas obtidas aí mesmo na cidade e alguns fatos curiosos e desconhecidos que narro  em texto.

Um dos registros de Luiz Gonzaga na Serra da Borborema

Caso seja do interesse dos amigos a divulgação desta matéria, queiram informar. Terei prazer em contribuir com alguma coisa, nas comemorações do centenário da grande figura que foi o Gonzagão.

Hà muito tempo, a pedido de um meu sobrinho, Gustavo Ribeiro, fiz um esboço e lhe mandei.

Estou às órdens.

***

Nós é que agradecemos amigo, pelo acesso a este material espetacular. Agradecemos também a Gustavo Ribeiro, da Rádio Cariri, por entender o objetivo deste espaço virtual e pela divulgação que o mesmo sempre faz do RHCG.

Luiz Gonzaga tinha muitos amigos em Campina Grande

49 comentários

  1. Adriano/RHCG on 22 de outubro de 2012 às 08:35

    Material espetacular. Só temos a agradecer.

     
  2. Maria Ida Steinmuller on 22 de outubro de 2012 às 09:13

    Magnífico registro histórico.

     
  3. Soahd Arruda on 22 de outubro de 2012 às 09:13

    Muito bom, o diário de "bordo" com 4 dias navegando em CG ao lado de Luiz Gonzaga.....

     
  4. George Figueiredo on 22 de outubro de 2012 às 09:15

    Maravilhoso relato, Me deixou com lágrimas nos olhos, principalmente a parte da Ilha do Seu Zé da Guia, onde tive o prazer de ser um de seus visitantes quando era criança, pegando o mesmo barco a remo para ir até lá. Parabéns.

     
  5. o broco on 22 de outubro de 2012 às 10:01

    MAIS UM PQP PARA O CGRETALHOS COM ESSE POST AO LER AS LINHAS DA POSTAGEN EM CERTOS MOMENTOS DA A LIGEIRA IMPRESSÃO QUE SEU LULA ERA QUASE UM CAMPINENSE TBM.
    MUITO FODA A POSTAGEM MERECECIA ALGUNS MOMENTOS NO FILME DO LUIZ QUE FIZERAM

     
  6. Anônimo on 22 de outubro de 2012 às 11:59

    Contive as lágrimas, mas la emoção foi fôrte! Por muitas razões: primeiro por relembrar minha própia vida de rapaz em Campina e como radialista, na Radio Borborema, conheci grandes artistas do Brasil que nos visitavam. Depois conheci também o que sente o artista diante do fan e do público: Momentos de alegria, agradecimento, ternura, espanto e alguma vêz, soledade, insegurança e até mêdo...
    Obrigado. Êsta postagem me removeu a alma!

     
  7. Rau Ferreira on 22 de outubro de 2012 às 14:13

    Caros amigos do RHCG,
    Adriano e Emmanuel,

    Acabo de ler um post sobre a visita "anônima" de Luis Gonzada à Campina na década de 70. Para mim, esta foi a melhor postagem do RHCG nos últimos tempos; fiquei emocionado do começo ao fim.

    Parabéns pelo espetacular serviço de utilidade que o blog presta ao povo campinense!

    Att.

    Rau Ferreira
    Blog HE

     
  8. Rau Ferreira on 22 de outubro de 2012 às 14:13

    Caros amigos do RHCG,
    Adriano e Emmanuel,

    Acabo de ler um post sobre a visita "anônima" de Luis Gonzada à Campina na década de 70. Para mim, esta foi a melhor postagem do RHCG nos últimos tempos; fiquei emocionado do começo ao fim.

    Parabéns pelo espetacular serviço de utilidade que o blog presta ao povo campinense!

    Att.

    Rau Ferreira
    Blog HE

     
  9. Rau Ferreira on 22 de outubro de 2012 às 14:14

    Caros amigos do RHCG,
    Adriano e Emmanuel,

    Acabo de ler um post sobre a visita "anônima" de Luis Gonzada à Campina na década de 70. Para mim, esta foi a melhor postagem do RHCG nos últimos tempos; fiquei emocionado do começo ao fim.

    Parabéns pelo espetacular serviço de utilidade que o blog presta ao povo campinense!

    Att.

    Rau Ferreira
    Blog HE

     
  10. Anônimo on 22 de outubro de 2012 às 14:41

    Quando eu acho que esse blog já mostrou muito, aí vem mais novidades como essa.FANTÁSTICO E EMOCIONANTE!

     
  11. Anônimo on 22 de outubro de 2012 às 14:59

    NUNCA ME EMOCIONEI TANTO COMO NA LEITURA DESSA MATÉRIA.
    CONFESSO QUE CHOREI POIS SEI O QUE É PARA UM ARTISTA, A AUSENCIA DO SEU PUBLICO,MESMO QUE POR POUCO TEMPO.O AUTOR DO TEXTO É UM CRAQUE.
    PARABENS MIL VEZES.
    E.V.M

     
  12. Anônimo on 22 de outubro de 2012 às 15:02

    Indiscutivelmente a melhor matéria que lí nêste maravilhoso RHCG.
    A narrativa me levou junto com os personagens. Espetacular!!! Parabens!!

     
  13. LUIS GIL BARBOSA on 22 de outubro de 2012 às 15:22

    Parabens. A matéria está impecavel.
    Emocionante sob todos os aspectos.
    Prendeu-me do começo ao fim.
    Belezapura.
    LB

     
  14. Anônimo on 22 de outubro de 2012 às 15:48

    Observação: "Há pessôas que correm em busca da vida e há pessôas que esperam que la vida lhes carregue no colo" Disse Gonzaga e está bem dito, porém há uma outra opção que o pôvo não sabe, mas é muito comum e habitual, no mundo artístico: Há artistas, com demonstrado talento, que têm a oportunidade de escolher entre uma carreira mais "comercial" de sucesso internacional, riqueza e etc; e uma carreira "artistica" mais fiel ao seu conceito da arte e aos seus valôres humanísticos e espirituales. Sei que pôde parecer inverossímil para muita gente, porém é verdade. Eu, e muitos artistas que conheci, en vários paises do mundo,optamos por o segundo caminho e, ainda hoje, para nós, era o caminho certo!
    Talvez, seja o caso do negro Gutemberg e isso não quer dizer que êle não admirasse e respeitasse ao Gonzaga. Sòmente ansiava ser o que já era...

     
  15. gustavo ribeiro on 22 de outubro de 2012 às 16:21

    Só para informação. Roberto Luciano de Brito Alves Pereira, filho de Seu Pereira da SANBRA (Francisco Alves Pereira que foi também presidente da FIEP, da A.Comercial e do Lions, além de gerente do Banco do Comércio) e Dona Adi (Elvira Gaudêncio de Brito Pereira), era na época o gerente da Tabajara Caderneta de Poupança e Crédito Imobiliário. Pessoa bacana e generosa que tem muito material para dividir com os frequentadores deste espaço. Parabéns Tio. Demorei enviar as fotos por motivos óbvios, mas agora que voltei à vida "normal", prometo não demorar tanto. Abçs!

     
  16. Braulio José Tavares on 22 de outubro de 2012 às 19:11

    Belíssima crônica!

     
  17. Ana Teresa on 22 de outubro de 2012 às 19:57

    Rapaz, esta eh a melhor postagem da historia do retalhos...

     
  18. Ana on 22 de outubro de 2012 às 20:19

    Parabens pelo registro, inclusive pela riqueza de detelhes, do texto e fotos dessa quase incognita visita do rei do baião à rainha da borborema.

     
  19. Anônimo on 22 de outubro de 2012 às 21:14

    Uma belissima crônica,conseguiu me prender a cada detalhe desta belissima história!Espero que tenhamos mais crônicas desse ótimo autor.Abçs,JPM

     
  20. Unknown on 23 de outubro de 2012 às 00:33

    Isso é que eu chamo de documento.

     
  21. rômulo azevêdo on 23 de outubro de 2012 às 20:58

    Belo registro Roberto,revelando um talento para as letras que eu já conhecia.
    Não conhecia essa história do rei do baião(em 1970 eu estudava no Rio de Janeiro)é realmente fantástica.
    Por que você não manda outros relatos sobre a Campina de outrora que você conheceu bem de perto?Fica a sugestão.
    Um abraço do "primo" distante.

     
  22. Marcelo Viana,São Paulo-SP on 24 de outubro de 2012 às 09:02

    Artigo valioso sobre a árdua trajetória do nossso rei do baião Luiz Gonzaga,demonstrando toda dificuldade que passou até chegar ao sucesso,parabéns aos personagens de toda essa história.

     
  23. Philippe Figueiredo on 24 de outubro de 2012 às 12:36

    Nao pude conter a emoção lendo esta magnifica e inesquecível passagem de Gonzaga em CG.Nunca houve nem haverá alguém do quilate do velho LULA com sua simplicidade,talento e simpatia.Diferente de alguns que rondam por aí e se dizem artistas,basta somente uma música sem Conteudo fazer um pequeno sucesso,se enchem de arrogância.Ah Luiz saudade meu remédio e cantar...

     
  24. Anônimo on 24 de outubro de 2012 às 15:41

    Talvez, nessa época Luiz Gonzaga pensava que estava no fim de carreira ou que o sucesso era coisa do passado,por isso ele se emocionou tanto aqui em Campina, com tanto carinho, porém ainda viriam muitos outros grandes surpresas e sucessos nos anos seguintes.

     
  25. Anônimo on 24 de outubro de 2012 às 15:45

    Mas que maravilha.Emanoel e Adriano já pararam pra pensar que esta apresentação de vocês poderia ilustrar um jornal especial pelos 100 anos do rei do baião?

     
  26. rômulo azevêdo on 24 de outubro de 2012 às 21:00

    E naquele tempo o rei do baião estava mesmo esquecido e desprezado.
    Êle só seria "resgatado" em 1972 quando a dupla Gil e Caetano voltou do exílio em Londres.
    Naquele ano ele apresentou no Teatro Teresa Raquel -em Copacabana-o antológico show(lançado em Cd em 2002)"Luiz Gonzaga,volta prá curtir".
    Daquele ano em diante seu Lula reassumiu o reinado do baião e só saiu de lá quando morreu.

     
  27. Anônimo on 25 de outubro de 2012 às 06:06

    Ótima a observação do Rômulo... No inicio dos anos 70 ninguém falava mais do Gonzagão e muitos artistas e intelectuais estavam no exilio quase forçado. Estando em Paris conheci a muita gente do Brasil como Nara Leão, Tuca, Geraldo Vandré,Têca Calazans e Ricardo, Maria Nazaret e sabia que Caetano estava em Londres (compondo coisas lindas!) Mas acho que Gil havia ido para USA (?) Época riquissima de sentimentos e triste pela opressão...Daí me interessei muito mais pela música do Brasil e anos depois dirigi y apresentei em Barcelona um programa de Rádio sôbre nossa música, dando muita impôrtancia à mùsica Nordestina onde falava muito de nôssos artistas. Meu programa tinha duas "MUSAS". Elba Ramalho e Zizzi Possi.( Falei com Zizzi quando veio a Espanha em 1995)Curti e aprendi bastante sôbre música brasileira e só deixei o programa quando me cansei de apresentá-lo...

     
  28. Leo on 25 de outubro de 2012 às 09:28

    Inédito. Nunca tinha lido algo do Luís Gonzaga sem gibão e chapéu de couro.

     
  29. Helinho Soares on 25 de outubro de 2012 às 09:48

    Parabéns, tio Roberto! Apesar de já conhecer esse relato (nos nossos eternos bate-papos, juntamente com familiares), é emocionante lê-lo de forma tão detalhada. Porém, senti falta apenas da data (foi em 1970, 71 ou antes?).

    Abraços.

     
  30. Anônimo on 25 de outubro de 2012 às 16:35

    Acho que esse post foi o mais comentado do blog.

     
  31. Honorio Pedrosa on 26 de outubro de 2012 às 09:47

    ESPETACULAR CRÔNICA,PARABÉNS ROBERTO.
    FOI UM DOS MAIORES, SE NÃO O MAIOR RELATO POSTADO NO BLOG ATÈ HOJE.
    PARABÈNS ADRIANO E EMMANUEL, É COMO PAPAI DIRIA: " FORMIDÁVEL!!!!"
    NORO PEDROSA

     
  32. Anônimo on 28 de outubro de 2012 às 07:06

    Adorei esse relato fascinante do nosso eterno rei do baião.
    Parabéns papai, está maravilhoso,beijos de sua filha Luciana Pereira.javascript:void(0)

     
  33. Anônimo on 13 de dezembro de 2012 às 09:29

    Acho que já está na hora (ou até, já passando) de parar com estas "loas" a este senhor. Já nos basta o bairrista estado vizinho nos impor estas "comemorações" goela a baixo.

     
  34. Anônimo on 13 de dezembro de 2012 às 17:26

    O velho Lula (que não é Inacio,graças a Deus) deu-nos enquanto viveu, alegrias e esperanças.Ao que consta, nunca foi pego com dinheiro na cueca,tinha horror a sanguessuga,nunca recebeu dinheiro do povo em troca de vendas de ambulancias,nunca fez caixa2,nunca teve conta no exterior,nunca sonegou imposto de renda,jamais passou perto de mensalões,nunca teve passaporte diplomático.
    Êle apenas cantou,cantou, tocou sua sanfona, alegrou as casas de milhões de desesperados e, sem dar prejuizo a ninguém, foi-se da vida.
    Temos de amá-lo! E festejá-lo!
    CESAR AUGUSTO BORBA

     
  35. Anônimo on 13 de dezembro de 2012 às 22:30

    Nordestino, velho, preto,sertanejo,inculto. O que é que explica um homem com essas caracteristicas,morto hà 23 anos,receber uma homenagem gigantesca como a que estamos assistindo em todo o Universo? Nem Tancredo,ex-presidente, nem Juscelino,ex-presidente, nem Senna, nem Jorge Amado,nem Ulisses Guimarães, ninguém no Brasil foi tão festejado como êle. O que será?
    Simplesmente êle era o seu povo, a sua nação, o seu país. Gonzaga somos nós, Gonzaga é a patria nordestina. Gonzaga´é o grito dos desesperados, esquecidos, rejeitados, humilhados,descriminados. Gonzaga é Nordeste. Linda a cronica sôbre êle. Parabens.

     
  36. Anônimo on 14 de dezembro de 2012 às 09:49

    Puxa vida! É mesmo. Nem o principal aniversariante do mês está tendo esta acolhida..... Eheheheheh
    E ainda ficaram atônitos quando Lennon disse que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo. E agora???

     
  37. Anônimo on 14 de dezembro de 2012 às 11:29

    Será que daqui há 80 anos estaremos festejando os cem anos de Luan Santana, Tiaguinho, Fernando e Sorocaba,Ze de Camargo e Luciano e outros "gênios" da MPB?
    Acho difícil!

     
  38. Anônimo on 14 de dezembro de 2012 às 18:37

    Não acho difícil não. Só é preciso que alguns com intenções puramente bairristas e comerciais (como acontece neste caso) se proponha a "louvar" outros gênios da raça.

     
  39. Walmir Chaves on 15 de dezembro de 2012 às 15:07

    Senhores:

    Quando no inicio dos 40 uns Estudantes Universitários encontraram no Rio um matutinho que tocava o fole como um gênio e lhe acoselharam a "falar do nordeste" nasceu a esência da nossa música. Estes estudantes foram os letristas excepcionais que escreveram as primeras(e muitas mais) letras para Gonzaga. Os geniais Humberto Teixeira e Zédantas.
    Escutem outra vez: No meu pé de serra, Estrada do Canidé, Assum Prêto, Asa Branca, Boiadero, O xote das meninas, Juazeiro, ABC do Sertão, Qui nem giló e Légua Tirana e verão que segue sendo a mais bela expressão do nosso povo!
    Acho que sem esta gente que criou um gënero musical com muitas possibilidades, ninguém estaria aqui, hoje, falando, de "Música Nordestina" E isso está isento de dúvidas e no admite discussões!

     
  40. Anônimo on 16 de dezembro de 2012 às 12:59

    Dia 11 passado, 22,15hs. TV americana CNN, transmitindo para todo o mundo apresenta programa sôbre Luis Gonzaga, com duração de 17 minutos,reproduzindo um tape da década de 70 quando de sua apresentação em Paris, enfatizando o enorme carisma do cantor, não só no Brasil como em todo o mundo. Foi de arrepiar.
    E. GURGEL SOBRINHO
    SÃO PAULO - SP

     
  41. Edvaldo Dantas on 17 de dezembro de 2012 às 09:58

    Documento raro e inédito. Parabéns.

     
  42. André Mota - Serra Branca - PB on 19 de dezembro de 2012 às 14:46

    Belíssima postagem, relato incrível!
    Gostei muito e fiquei bastante surpreso, quando conversando com meu pai, descobri que ele também estava presente quando da visita do Rei do Baião à Ilha do Seu Zé da Guia e da minha tia Adiles! Parabéns e Abraços!

     
  43. Anônimo on 23 de dezembro de 2012 às 03:15

    ANÔNIMO DISSE:COMOVENTE RELATO....GONZAGÃO "MORAR" QUATRO DIAS EM CAMPINA....

     
  44. Anônimo on 24 de dezembro de 2012 às 18:17

    Lí essa cronica na Espanha. Mostrei a varios colegas que estão
    concluindo cursos, todos do nordeste. A alegria foi demais.
    Parabens.
    W. Sampaio

     
  45. José Claudio Galdino on 21 de janeiro de 2013 às 19:14

    Muito boa esta matéria, lendo-a, fiquei sabendo dessa visita de Luiz Gonzaga à Campina Grande, 'matei' a saudade dos tempos que vivi aí em Campina. Vi nomes de pessoas que conheci, como Artur Monteiro do Posto Esso do Largo da Luz, do Posto Bila na Getúlio Vargas e da Vepel (concessionária Ford), Hermínio Soares de H.Soares e outros.
    Lembrei-me do Açude de Boqueirão, onde um irmão meu também tinha uma ilha, que vistei uma vez. Mudei-me de Campina em Abril-1969 para o Recife, onde vivo até hoje. Não conheci o autor da Crônica, mas suas lembranças valeu muito. Trabalhei na SANESA, em frente ao Restaurante de Manoel da Carne de Sol, onde fui várias vezes. Vi o Chope do Alemão, de 'Seu' Wil
    ly, onde tomei muitos chopes com tira-gosto de salsicha. No ano passado estive aí em Campina e fiquei no Hotel Majestic. Ler esta crônica me trouxe muitas lembranças, além de ficar conhecendo este fato. Muito obrigado por tê-la publicada no seu blog.
    Saudações rubro-negras de um campinense nato (nasci na Almirante Barroso, em frente ao antigo Quartel de 40 BC) e torcedor do Campinense Clube.
    José Claudio Galdino
    Recife - PE
    21/Jan/2013. (galdino3125@gmail.com)

     
  46. Anônimo on 26 de setembro de 2015 às 15:31

    Beleza, parabéns, etc. etc...mas já está bom. Já deu. Chega de elogiar esta figuraça que "adorava" Campina Grande. Ponto.

     
  47. Anônimo on 1 de outubro de 2015 às 22:14

    ROBERTO PEREIRA É UM TALENTO NATO NA ARTE DE BEM ESCREVER

     
  48. Aécio Diniz Almeida on 8 de outubro de 2015 às 23:00

    O GENIAL LUIZ GONZAGA CONTINUA SENDO MAIOR REPRESENTANTE DA MÚSICA POPULAR NORDESTINA EM TODA A SUA HISTÓRIA.

     
  49. Unknown on 27 de dezembro de 2015 às 20:57

    MUITO INTERESSANTE,GOSTEI M
    UITO UM ABRAÇO.

     


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