O Bairro de Bodocongó já foi alvo de alguns tópicos aqui no blog, devido a sua importância tanto histórica, como cultural. Hoje iremos falar do Açude, que criado nos primórdios do século XX, tornou-se um cenário imprescindível e importante daquele bairro, pelo menos visualmente.
O manancial foi idealizado por conta da escassez de água na cidade, já que o Açude Velho e o Açude Novo (hoje soterrado), não mais estavam suportando o fluxo necessário para o crescimento local.
Na administração de Cristiano Lauritzen, o homem que transformou Campina Grande, foi trazido a cidade um engenheiro da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (IFOCS), de nome Miguel Arrojado, que no então Sítio Ramada, localizado na “Serra da Catarina”, bacia do Bodocongó, a 6 km do centro da cidade, seria o responsável pelos inícios das obras do novo açude, no ano de 1915.
Segundo o Diário da Borborema, o açude seria concluído no dia 15 de janeiro de 1917, sendo entregue à população em 11 de fevereiro do mesmo ano.
Porém, um grande problema foi logo constatado: a água era salobra. Todo a vultosa quantia investida foi de certa forma, jogada no limbo.
Ironicamente, o açude caiu nas graças da cidade, tornando-se um ponto de lazer, inclusive com passeios de barcos. Ao seu redor começaram a surgir empresas, destacando-se o “Curtume Vilarim”, e o famoso Matadouro, além de servir de alicerce para o surgimento do célebre bairro.
Fontes Pesquisadas:
Diário da Borborema
Foto em cores do açude retirada da comunidade de Campina Grande no Orkut
Foto em cores do açude retirada da comunidade de Campina Grande no Orkut
É uma pena, lamentável mesmo, que um assunto tão importante não tenha se quer sido merecedor de um comentário da população.
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