Cordialmente agradecido pelo e-mail enviado pelo colaborador Jônatas Rodrigues, o Blog RHCG posta a foto acima, de que trata da "Primeira Industria de Beneficiamento de algodão de Campina; a Companhia Paraibana de Beneficiamento e Prensagem de Algodão, da firma Wharton Pedrosa & Cia, inaugurada em 1º de agosto de 1919, na bifurcação das ruas Miguel Couto e Almeida Barreto."
Foto Histórica e Texto original, contidos no "Annuário de Campina Grande - 1925"
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Foto Atual do Local, por Jonatas Rodrigues |
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Catedral em foto de 1910 |
A Catedral de N. S. da Conceição, em Campina Grande, passou por uma grande reforma, iniciada em meados de 1890, conforme consta do relatório de Christiano Lauritzen:
“Os edifícios públicos são: a Matriz, que está em reconstrução e que depois de concluída ficará uma das mais espaçosas e de maior arquitetura das igrejas do centro deste Estado (...)” (LAURITZEN: 1890).
Coube ao Padre Francisco Luiz de Sales Pessoa (1847/1927) dirigir e fiscalizar os trabalhos com muito zelo e dedicação. O vigário visitava diariamente os serviços, cuidando para que estivessem prontos até o mês mariano.
Os serviços da nave interior estavam a cargo de Joaquim Clemente, hábil artista, e a fachada exterior ao não menos hábil mestre Thomaz. A Matriz “Era ainda um edifício pequeno, inestético, impróprio a uma população católica em crescimento” (ALMEIDA: 1962, p. 196).
Aos 13 de fevereiro foi erguida no fronstispício da igreja uma cruz de ferro com quase três metros de altura, em substituição a de madeira que ali existia. O ato solene foi acompanhado por repiques de sinos, fogos e músicas.
No domingo e na quarta feira de cinzas (08 e 11), os fieis ajuntaram-se para carregar os tijolos, seguindo uma imensa procissão ao som da Eutherpe Campinense, seguindo da igreja até a olaria, ida e volta, tendo a frente a bandeira da padroeira.
O evento repetiu-se no dia 15 de fevereiro. A multidão de homens e mulheres transportavam os blocos com imensa alegria.
A constução era ousada. Na época, existia apenas duas praças na vila. A da matriz, ao lado do açude velho, e a municipal logo adiante. Seguiam-se “uma meia-dúzia de casas mal alinhadas e sem calçamento, onde moravam os coronéis, os doutores, os comerciantes e os que tinham algum trabalho burocrático ou artesanal” (JOFFILY: 1977).
O Vigário Sales não economizou, cercando-se dos melhores artesões e operários e arrecadando boa quantia que foi destinada a obra em andamento. Paredes eram revestidas, na grossa engenharia do seu tempo; pisos eram puxados às pressas e o madeiramento do telhado, a sua altura, não deixava a desejar.
Ao final, todos estavam satisfeitos. O templo era imponente, formoso e adequado aos trabalhos litúrgicos.
Muitos profissionais liberais, criadores e comerciantes contribuiram para este empreendimento. A Gazeta do Sertão fazia questão de publicar cada vintém, exemplifiquemos a seguir: Tenente João da Costa Agra (10$000); Salvino de S. Figueiredo (5$000); Capitão Silvino R. do S. Campos (25$000); Avelino R. de Campos (6$000); José Francisco dos Santos (2$000); Dionísio Pereira da Costa (5$000); José Antonio de F. Capoeira (5$000); Manoel P. da Rocha (2$000); Faustino Pereira de Guimarães (1$000); Manuel Joaquim Alves de Maria (5$000); Miguel Pereira de Almeida (20$000); Luiz de França Sodré (2$000).
O Capitão Bento Olympio Torres Brasil, importante criador de gado em Banabuyé (Esperança), que chegou inclusive a receber o título de Benemérito pela doação de 200 mil réis, do total de noventa e nove mil acumulados até o dia primeiro de maio de 1891.
Não temos ao certo a data da sua conclusão, embora Irineu chegue a comentar em suas Notas sobre a Parahyba (1892), que a “matriz, recentemente concluída, é uma das melhores igrejas de todo o Estado” (JOFFILY: 1977). Como resultado, diz a crônica prefaciadora daquele compêndio, que até a década de 50 esta foi a obra de maior vulto na cidade.
No seu entorno foram construídos diversos casarões dando origem a uma das maiores avenidas da cidade.
Por Rau Ferreira
Fonte:
- JOFFILY, Irineu. Notas sobre a Parahyba: fac-símile da primeira edição publicada no Rio de Janeiro em 1892, com prefácio de Capistrano de Abreu. Thesaurus Editora: 1977.
- JOFFILY, José. Entre a Monarquia e a República. Livraria Kosmos Editora: 1981.
- LAURITZEN, Christiano. Relatório apresentado ao Presidente da Província em 07 de outubro. Paço Municipal. Campina Grande/PB: 1890.
- SERTÃO, Gazeta do. Edição de 01 de maio. Campina Grande/PB: 1891.
- SERTÃO, Gazeta do. Edição de 03 de abril. Campina Grande/PB: 1891.
- SERTÃO, Gazeta do. Edição de 06 de março. Campina Grande/PB: 1891.
- SERTÃO, Gazeta do. Edição de 13 de fevereiro. Campina Grande/PB: 1891.
- SERTÃO, Gazeta do. Edição de 20 de fevereiro. Campina Grande/PB: 1891.
- SERTÃO, Gazeta do. Edição de 27 de março. Campina Grande/PB: 1891.
- SEVERIANO, Francisco. A Diocese da Parahyba. Typ. da "Imprensa": 1906.- Wikipédia: Campina Grande. Disponível em http://pt.wikipedia.org. Acesso em 26/01/2012.
Hoje postamos a segunda parte do especial sobre o Segundo Batalhão da Polícia Militar, cortesia do Major Marcus Vinícius. São imagens de eventos, homenagens e outros momentos da importante corporação sediada em Campina Grande, imagens feitas durante a década de 70 e 80. Contamos com a ajuda valorosa de nossos visitantes para identificação dos registros fotográficos abaixo.
FOTO 1 - Momento registrado dentro da sede do Batalhão, mostrando entre os presentes o ex-prefeito de Campina Grande, Evaldo Cruz:
FOTO 2 - Registro de desfile comemorativo nos anos 70:
FOTO 3 – Bandeira nacional sendo hasteada nas dependências da sede do Batalhão (Anos 70):
FOTO 4 – Banda da Polícia Militar se apresentando durante os anos 70:
FOTO 5 – Evento realizado nos anos 70, contando com a presença do ex-prefeito Evaldo Cruz:
FOTO 6 – Ex-prefeito Evaldo Cruz hasteando bandeira nos anos 70:
FOTO 7 – Policiais Militares desfilando nos anos 80:
FOTO 8 - Evento festivo com crianças, vendo-se ao fundo o ex-vice-prefeito Antônio de Carvalho:
FOTO 9 – Repórter da TV Borborema, Simone Cristina, entrevistando Oficial nos anos 80 (Por Sandro):
FOTO 10 – O ex-colunista social Tavinho Miranda, apresentando evento da Polícia Militar:
FOTO 11 – Evento realizado na quadra da Polícia Militar:
FOTO 12 – Acontecimento da Polícia Militar nos anos 80, com a presença do então prefeito Ronaldo Cunha Lima:
FOTO 13 – Desfile da Polícia Militar nos anos 80:
FOTO 14 – O então vice-governador da Paraíba, empresário José Carlos da Silva Júnior nos anos 80:
FOTO 15 – Policiais Militares com as bandeiras do Brasil e da Paraíba:
Nos próximos dias a terceira parte do especial.
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Diário da Borborema, 17 de maio de 1960 |
Historicamente considerado o clube da elite de Campina Grande, o Campinense Club apresentou a maquete do projeto da sua nova séde social a ser construída no Alto da Boa (Bela) Vista à sociedade no ano de 1960, conforme foto acima divulgada no Diário da Borborema do dia 17 de maio daquele mesmo ano.
O projeto, de autoria do arquiteto
Tertuliano Dionísio, prometia uma obra revolucionária, dotando uma área recreativa de dois hectares, constando ainda de um salão de festas e uma boate.
A Boate Cartola foi inaugurada no ano seguinte, em 1961, e representou a primeira fase da construção do clube.
Um fato curioso era a existência de um painel artístico, desenvolvido pelo mesmo Tertuliano Dionísio, nos moldes do instalado no
Banco Industrial (Edf. Rique), retratando quatro etapas da História de Campina Grande, desde seus primórdios primitivos, passando pela colonização, emancipação e desenvolvimento 'atual'.
Infelizmente, após contínuas reformas, esse painel não existe mais... assim como a Boate e toda a História que sua estrutura continha.
Fonte:
ALMEIDA, Adriana de. "Modernização e Modernidade-Uma Leitura
sobre a Arquitetura de C. Grande (1940-1970
Mais um belo registro fotográfico de Campina Grande nos anos 80. Temos um ângulo amplo do local do Parque Evaldo Cruz (antiga área do açude novo). Ao lado, o Teatro Municipal e ao fundo, o centro da cidade.
Sensacional registro fotográfico, mostrando a entrada da rua Maciel Pinheiro nos anos 70. Na excelente foto, podemos visualizar a Câmara Municipal "Casa Félix Araújo", além do prédio da Associação Comercial, tendo ao lado a famosa loja "Socic" de eletrodomésticos, mais um "retalho" do passado:
Hoje inauguramos um novo especial do blog “Retalhos Históricos de Campina Grande”. Trata-se de um material histórico cedido pelo Major da Polícia Militar: Marcus Vinícius Barros de Azevedo, que nos autorizou as postagens das fotos a seguir. Imagens dos anos 70 e 80 serão postadas ao longo dos próximos dias, registrando assim a história de uma briosa organização em Campina Grande. Começamos as postagens especiais com as primeiras 15 fotos. Queremos a ajuda de nossos visitantes na identificação de pessoas e eventos, pois como sempre, quem faz o “RHCG” são os colaboradores:
FOTO 01 - Solenidade da Polícia Militar, com a presença do prefeito Evaldo Cruz:
FOTO 02 – Desfile da tropa na Avenida Almirante Barroso nos anos 70:
FOTO 03 – Prefeito Evaldo Cruz ao lado de oficiais:
FOTO 04 – Na foto a seguir vemos o Comandante do Batalhão: Major Cordeiro, falando com alguns jogadores do Fluminense do Rio de Janeiro nos vestiários do Estadio Amigão. Podemos visualizar os jogadores Paulo Cesar Caju, Rivelino, Pintinho e o Argentino Dorval escutando as palavras do Major (por Jobedis Magno) :
FOTO 05 – Oficiais da Polícia Militar nos anos 80:
FOTO 06 – Demonstração de Artes Marciais em frente ao Batalhão da Almirante Barroso, com parte da avenida ao fundo (anos 80):
FOTO 07 – Prefeito Ronaldo Cunha Lima em evento da Polícia Militar nos anos 80:
FOTO 08 – Desfile da Banda da Polícia Militar nos anos 80:
FOTO 09 – O então vice-governador do Estado da Paraíba, José Carlos da Silva Júnior em revista ao batalhão, ao fundo a Pediatria do Hospital Pedro I (anos 80):
FOTO 10 – Revista das tropas nos anos 80, ao fundo, parte da Avenida Almirante Barroso:
FOTO 11 – Imagem do então vice-prefeito Antônio de Carvalho em evento promovido pelo Batalhão da Polícia Militar nos anos 80:
FOTO 12 – Desfile comemorativo do 2º Batalhão da Polícia Militar nos anos 80. Ao fundo, a entrada do Hospital Pedro I:
FOTO 13 – Hasteamento da bandeira brasileira na sede do 2º Batalhão da Polícia Militar:
FOTO 14 – Formatura do CFC-CFSD ocorrido no ano de 1986:
FOTO 15 – O ex-secretário da Segurança Pública Pedro Adelson em evento festivo da polícia:
Nos próximos dias iremos postar mais uma série de fotos do acervo de Major Marcus Vinícius.
A Freguesia de Campina Grande, foi desmembrada em 1769 da dos Cariris de Fora, e erguida sob a égide de Nossa Senhora da Conceição.
Irineu Jóffily em seu livro assim descreve:
“Esta freguezia desmembrada dos carreris de fora em o ano de mil setecentos e sessenta e nove, fica ao este da cidade, trinta e cinco lagoas e da Costa trinta e seis; é de Portugueses; tem vinte e uma lagoas de largo para o sul, confina com a de Jardim e de comprido vinte e duas para o poente; confina com a dos Cariris de fora; é o seu commercio de gaco vaccum e cavallar; tem cura amovivel; e pelo rol da desobriga de mil setecentos e setanta e quatro tem tres capellas filiaes; quarenta e sete fazendas; quatrocentos e vinte e um fogos; e mil quatrocentos noventa pessoas de desobriga” (Notas sobre a Parahyba: 1892, p. 238)
Enquanto o pesquisador Francisco Severiano, assim refere-se em 1906:
“Campina Grande — Freguezia de Nossa Senhora da Conceição; situada a 30 leguas ao poente da sede episcopal, creada em 1769 e limitada: a leste, pelas parochias de Alagôa Grande e Ingá; ao oeste, pelas de Cuité, Pedra Lavrada e S. João do Cariry; ao norte pelas de Alagoa Nova e Areia; e ao sul” (A Diocese da Parahyba: 1906, p. 44).
A história nos dá conta que um padre italiano, do hábito de Santo Antonio, foi trazido pelo Capitão-mór Theodózio de Oliveira Lêdo para realizar os trabalhos de batismo e povoamento dos Índios Ariús, que se achavam aqui aldeados.
Teria este religioso construído uma casinha de taipa que lhe servira de igreja, no alto da ladeira da rua do Oriente (hoje Vila Nova da Rainha), onde realizava as suas celebrações.
Anos depois, a Coroa Imperial destinou 25 mil réis para a construção de uma capela, que foi utilizada para melhorar a construção daquela morada, convertendo-a em capela.
A partir de 1753 foram realizadas algumas reformas, até que em 1793, a Igreja Matriz ganhou o aspecto atual. Em seu entorno foram construídos diversos casarões, que deram início a uma das principais avenidas da cidade.
O Padre Francisco Luiz de Sales Pessoa foi um dos que permaneceram a frente da administração paroquial por mais tempo. Ordenado ainda jovem, no ano de 1877, dez anos depois reinvidicava uma gleba de terras doadas ao Convento da Guia.
O vigário também foi responsável por grande parte do aformoseamento e construção da Catedral de N. S. da Conceição. “Era ainda um edifício pequeno, inestético, impróprio a uma população católica em crescimento” (ALMEIDA: 1962, p. 196).
Muitos profissionais liberais e comerciantes contribuiram para este empreendimento, a exemplo do Capitão Bento Olympio Torres Brasil, importante criador de gado em Banabuyé (Esperança), que chegou inclusive a receber o título de Benemérito pela doação de 200 mil réis.
Hoje quem passa por aquela imponente igreja nem imagina que a sua construção está cercada de tanta história!
Por Rau Ferreira (http://historiaesperancense.blogspot.com)
Fonte:
- JOFFILY, Irenêo. Notas sobre a Parahyba: fac-símile da primeira edição publicada no Rio de Janeiro, em 1892, com prefácio de Capistrano de Abreu. Thesaurus Editora: 1977.
- WIKIPÉDIA: Campina Grande. Disponível em: http://pt.wikipedia.org, acesso em 23/01/2012.
- SEVERIANO, Francisco. A Diocese da Parahyba. Typ. da "Imprensa". Parahyba do Norte: 1906.
- ALMEIDA, Elpidio de. História de Campina Grande. Edic̜ões da Livraria Pedrosa. Campina Grande/PB: 1962.
- PARAHYBA, Anuário Eclesiástico da. Vol. I. Parahyba do Norte: 1918.
A revista "A Economista" era um impresso editado em Recife-PE na metade do século 20. Graças a colaborações de Mario Vinicius Carneiro Medeiros, conseguimos a reprodução das propagandas abaixo, todas de firmas campinenses:
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Diccionario topographico do imperio do Brasil |
É certo que as origens de Campina Grande datam de 1697. E que no ano seguinte, um frade do hábito de Santo Antonio, por ordens do governador da Capitania, Manuel Soares Alberguaria, deu início à catequização dos silvícolas que se encontravam ali aldeados por força de Theodózio de Oliveira Ledo.
Deste fato, originou-se a Carta Régia de 13 de janeiro de 1701, que mandava construir uma capela e pagar ao capelão vinte e cinco mil réis de côngrua.
Em 1769 o povoado foi elevado à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, com sede em São João do Cariri de Fora. E através da Carta Régia de julho de 1766, foi transformada na “Vila Nova da Rainha”, o que só veio a ocorrer definitivamente em 1790, com a sua instalação.
Mesmo com a nova denominação, os sitiantes teimavam em chamá-la de Campina Grande, nome pela qual esta paragem sempre foi conhecida, no dizer de Irineu Jóffily.
Gonzaga (Economia, política e sociedade: 2006), menciona que “sua topografia plana, com muitas baraúnas, pau d’arcos, aroeiras, angicos e mulunguzeiros que caracterizavam uma extensa campina, é que gerou este cognome que ainda hoje perdura”.
No livro "Corografia Brazílica" de 1817, encontra-se o seguinte registro:
"Villa da Rainha, vulgo Campina-Grande, por estar solitária numa dilatada planície, obra de trinta e cinco leguas da Capital, não passa ainda de pequena; porem mui frequentada, em razão de lhe passar por dentro a estrada real do sertão. Paupinna era o nome, que a designava antes de ser villa. Seus habitantes bebem d'uma lagoa contigua, a qual faltando d'água nos annos de grande sêca, obriga-os a hir buscalla d'alli duas leguas. A sua Matriz he dedicada a Nossa Senhora da Conceição".
O termo “Campina Grande” surge oficialmente para nós em 1854, com a edição da Lei Provincial de n° 27, datada de 06 de julho do corrente ano, anexando este território à comarca de Pilar.
Campina foi elevada à categoria de cidade em 11 de outubro de 1864 (Lei Provincial n° 137). E no ano seguinte, era criada a Comarca de Campina Grande (Lei n° 183) e, por conseguinte, houve uma nova impulsão naquele povoamento.
Rau Ferreira
Fonte:
- CASAL, Manuel Ayres de. Corografia Brazílica, ou Relação Histórico-geográfica do Reino do Brasil. Tomo II. Rio de Janeiro/RJ. Imprensa Régia: 1817.
- Gonzaga de Sousa, L.: (2006) Economia, Política e Sociedade, Edição eletrônica. Texto completo em www.eumed.net/libros/2006a/lgs-eps/
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Campina_Grande, acesso em 17/01/2012.
Quem mora em Campina Grande, sabe o que um Treze x Campinense representa. É rivalidade pura, naquele que segundo a Revista Época é o 9º maior clássico do futebol brasileiro. A adrenalina é total e o vídeo que postaremos nesse tópico, demonstra bem isso. Em 2002, um empate em 2x2 pelo Campeonato Paraibano. O jogo terminou num "quebra pau" generalizado. O saudoso jornalista Humberto de Campos publicou a seguinte crônica sobre esse jogo:
"Não foi um bom resultado, tanto para Treze como para o Campinense, o empate no Amigão. Se o resultado não foi bom, a briga, entretanto, foi ótima fazendo vibrar a galera que compareceu ao estádio. Como eu já estou devidamente vacinado contra esse tipo de coisa, nem mesmo a presença do meu amigo Ivanildo de Morais Coelho (que veio de João Pessoa especialmente para ver o clássico) me fez perder meu tempo.
Especialmente quando nos quiseram fazer de tolos com aquele “migué” da vinda de Rincón, o que levou Paulo Roberto e toda a equipe de externa da TV Borborema até o Aeroporto João Suassuna para registrar a chegada do craque por essas plagas. Resultado da perda de tempo: nem o avião conseguiu pousar e nem Rincón estava na relação dos passageiros.
O fato, voltando ao jogo, foi que Treze e Campinense conseguiram o pior resultado para eles, principalmente em decorrência da vitória do Atlético em cima do Serrano, assumindo agora a liderança absoluta do campeonato. Como o Sousa empatou também com o Botafogo, igualmente não ficou nada boa a situação do Tricolor da Maravilha do Contorno.
Não sei, acho que muita água ainda vai rolar por baixo da ponte, mas estou sentindo que o Treze está deixando escapar o tão sonhado tricampeonato pelos dedos. Do Campinense não se pode esperar mais nada, mas só em imaginar que o “time do padre” pode tirar o título do Treze eis uma coisa que me deixa todo arrepiado. E que só vai reforçar aquela minha posição de que este é o pior campeonato paraibano de todos os tempos."
Abaixo, em vídeo cedido pelo amigo Eduardo Almeida, os "melhores momentos" da luta campal:
Registros extraídos do programa "Reminiscências" do saudoso e inesquecível Joselito Lucena, que apresentava recordações do rádio campinense aos domingos, na Rádio Caturité.
No primeiro áudio, chamada do programa "No Mundo dos Esportes" da Rádio Borborema em 1971:
No registro sonoro que se segue, propaganda do Domingo Alegre de Leonel Medeiros, também da Rádio Borborema:
Aproveitamos e agradecemos as mensagens pelos 1000 "posts" do RHCG.
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Fonte: Google Images |
Hoje atingimos mais uma marca da gratificante empreitada dos organizadores deste Blog, em promover o resgate da memória da nossa Rainha da Borborema: atingimos 1.000 (mil) postagens!
Isso quer dizer que, mesmo sem o compromisso formal de atualização diária, em dois anos e meio de atividade, superamos a média de uma postagem por dia! O Blog Retalhos Históricos de Campina Grande promoveu a oferta de mil pontos de discussão entre os assíduos frequentadores desse site, como também, aos visitantes eventuais junto a algum assunto modal ou polêmico.
Ao longo desse período, várias postagens nos impulsionou como forma de alavancagem, promovendo o conteúdo do Blog, inclusive, nas mídias jornalísticas locais.
Segundo informações da plataforma
Blogger, que hospeda o BlogRHCG, dentre as postagens mais acessadas, destacam-se “Os Borboletas Azuis”, “Reminiscências dos Antigos Carnavais de Campina Grande”, “Raimundo Asfora: Campinense por Adoção e de Coração”, “A Tragédia da Queda do Avião em 1958”, “Mão Branca”, “A Eleição para Prefeito em Campina Grande em 1982”, entre tantas outras que foram amplamente visitadas, lidas e enriquecidas com os valiosos comentários dos nossos Colaboradores da História, parceiros na construção desse projeto de resgate e preservação da História de Campina Grande.
E apesar da marca ser do blog, quem ganha o presente é nosso visitante. Graças aos préstimos do professor
Mário Vinícius Carneiro Medeiros a postagem comemorativa de hoje é possível. O autor do livro sobre a história do Treze Futebol Clube entrou em contato com Célia Bitencourt, viúva do cineasta Machado Bitencourt e conseguiu em primeiro lugar, a confirmação da existência de um filme sobre Campina Grande feito em 1975 e por conseqüência a confirmação da existência da Cápsula do Tempo, que foi abordada em postagem anterior e que causou enorme curiosidade no “RHCG” e que pode ser relembrada, clicando-se
AQUI. Em segundo lugar, conseguimos através do professor Mário, o vídeo deste documentário (JUSTAMENTE O FILME DA CÁPSULA), cujo material pode ser definido em apenas uma palavra: FANTÁSTICO. Vejam a riqueza deste vídeo clicando-se no link a seguir:
Detalhes (www.cinemateca.com.br):
CRÔNICA DE CAMPINA GRANDE
Categorias
Curta-metragem / Sonoro / Não ficção
Material original
16mm, COR, 17min, 187m, 24q
Data e local de produção
Ano: 1975
País: BR
Cidade: Campina Grande
Estado: PB
Sinopse
"Filme realizado com o objetivo principal de ser guardado em uma urna especial no interior do grande monumento aos índios Arius, erguido em 1975, para comemorar mais um aniversário de fundação da cidade. Resguarda um caráter eminentemente otimista apresentando tudo sobre e da cidade Campina Grande: ruas, praças, personalidades, suas riquezas, sua cultura, sua história".
Gênero
Documentário
Dados de produção
Companhia(s) produtora(s): Cinética Filmes Ltda.; Prefeitura Municipal de Campina Grande
Produção: Bitencourt, Machado
Direção: Bitencourt, Machado
Direção de fotografia: Bitencourt, Machado
Machado Bitencourt também foi o autor de outro documentário sobre Campina Grande, intitulado “Da Prensa de Algodão, Da Prensa de Gutemberg”. Este material, uma verdadeira raridade, retrata um pouco da história do jornalismo campinense, inclusive com imagens históricas da TV Borborema nos anos 70, com Geraldo Batista apresentando um jornal. Cliquem abaixo:
Detalhes (www.cinemateca.com.br):
CAMPINA GRANDE, DA PRENSA DE ALGODÃO, DA PRENSA DE GUTEMBERG - (1975)
Categorias
Curta-metragem / Sonoro / Não ficção
Material original
16 mm, BP, 17min, 187m, 24q
Data e local de produção
Ano: 1975
País: BR
Cidade: Campina Grande
Estado: PB
Sinopse: "Filme memorialista que transcreve em todos os momentos uma tentativa para explicar o porquê das coisas ocorrerem em Campina Grande. Explica o papel de diversos de seus filhos na evolução social, econômica, comercial e cultural". (ECJP/SMB)
"Uma tentativa de explicar o porquê das coisas ocorrerem em Campina Grande. Explica o papel de diversos de seus filhos na evolução social, econômica e comercial. Trabalhando com fotos antigas e utilizando música folclórica, Machado procura reconstruir a ligação e os primeiros jornais, que determinaram o papel de mando naquela próspera comunidade. Falando em tom nostálgico desses primeiros jornais, como 'O Jornal da Paraíba' e 'O Rebate', lembra que, embora a cidade seja um centro universitário e conte com cerca de 300 mil habitantes, apenas três ou quatro mil pessoas lêem jornais. Mesmo assim, com esse antagonismo entre o progresso e a força do jornal, o filme procura destacar a ação construtiva, valorizada, das rádios e TV na formação da própria cidade. Detém-se longamente na evolução do comércio campinense, com a implantação de bancos de caráter familiar (...). Acompanha a ação de líderes políticos, de Félix Araújo a Newton Rique, Argemiro de Figueiredo, Severino Cabral, Ronaldo Cunha Lima, para só se falar nos que surgiram após a Revolução de 30. (...) Cidade caldeada culturalmente, com incrível espírito criador, Campina Grande é, na visão desse documentário, um cidade em transe, isto é, em busca de um novo tempo. E é essa Campina Grande descaracterizada, sem mais as glórias do tempo da prensa do algodão, mas já com jornais em off-set, com estações de rádio e TV".
Prêmios
Prêmio de Seleção Embrafilme INC, 1975.
Dados de produção
Companhia(s) produtora(s): Cinética Filmes Ltda.
Produção: Bitencourt, Machado
Direção: Bitencourt, Machado
Direção de fotografia: Bitencourt, Machado
Identidades/elenco:
Araujo, Felix
Rique, Newton
Figueiredo, Argemiro de
Cabral, Severino
Lima, Ronaldo Cunha
Estes dois vídeos fazem parte de uma coletânea sobre o cinema de Machado Bitencourt, o criador da Cinética Vídeos. Para os que amam Campina Grande É OBRIGATÓRIO a aquisição deste DVD, através da viúva de Machado, Célia, que trabalha no Espaço Cultural em João Pessoa-PB. O preço do DVD: 20 reais.
Este DVD foi realizado pela Eliro Produções, com patrocínio do Programa BNB de Cultura Edição 2010 / Parceria BNDES /Governo Federal, com apoio da ABD/PB.
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Conteúdo do DVD O Cinema de Machado Bitencourt
Disco 1
1- Maria Coragem (Ficção, 42 min, 1977)
Primeiro filme longa-metragem de Machado Bitencourt. A história escrita por ele baseia-se numa ocorrência jornalística verificada num sítio perto da cidade de Remígio-PB. Uma moça havia atirado no pai, em defesa de seu namorado amante. Esse incidente serviu de fio da meada para o argumento de Maria Coragem.
2- O Caso de Carlota (Ficção, 51 min, 1981)
A história sugerida para filmagem foi o famoso “caso” de Carlota Lúcia de Brito, ocorrido em Areia-PB, no século XIX. Uma espécie de fusão entre jornalismo e ficção, com muitas informações históricas baseadas nos autos do processo da Comarca de Areia e nas visões apresentadas por José Américo de Almeida e Horácio de Almeida em seus livros.
Extras
Cronologia de Vida e Obra Machado Bitencourt
2. Depoimento Machado Bitencourt (26min, 1996)
Importante depoimento do cineasta em que ele demonstra sua preocupação com a preservação do acervo e lamenta a desatenção das autoridades com a produção cinematográfica no país e, especialmente na Paraíba.
O Fio da Memória (DV, 10min, 2008)
Documentário sobre o acervo Machado Bitencourt, realizado em 2008 por Gian Orsini e Lúcio Vilar para integrar as homenagens ao cineasta no IV Festival Aruanda do Audiovisual Universitário Brasileiro. O vídeo traz depoimento da viúva Célia Bitencourt denunciando o estado de abandono no qual se encontra o acervo, quase dez anos após a morte do cineasta.
Disco 2
1 – Crônica de Campina Grande (Doc, 17 min, 1975)
Filme realizado com o objetivo principal de ser guardado em uma urna especial no interior do grande monumento aos índios Arius, erguido em 1975, para comemorar mais um aniversário de fundação da cidade de Campina Grande. Resguarda um caráter eminentemente otimista apresentando tudo sobre e da cidade.
2 – O Último Coronel (Doc, 9min, 1975)
No engenho “Mundo Novo” no município de Areia, na Paraíba, reside José da Cunha Lima, o último dos grandes coronéis vivos do Nordeste. Ganhador do Prêmio Cinemateca do MAM – Rio de Janeiro, na IV Jornada Brasileira de Curta-metragem, o filme mostra o ambiente do ocaso desse coronelato após percorrer “vales e aguadas” da região do Brejo historiando o ciclo econômico da cana-de-açúcar, na Paraíba.
3 – Campina Grande, Da Prensa de Algodão e da Prensa de Gutemberg (Doc, 17min, 1975)
Filme memorialista que transcreve uma tentativa para explicar o porquê das coisas ocorrerem em Campina Grande. Explica o papel de diversos de seus filhos na evolução social, econômica e cultural. Prêmio de seleção Embrafilme INC, esse filme, juntamente com “Crônica de Campina Grande” e “O Último Coronel”, foi um dos que abriram caminho para a produção das primeiras obras da Cinética.
4 – Festas Juninas (Doc, 5min, 1980)
Uma das mais tradicionais festas populares do Nordeste Brasileiro sob a ótica do cineasta Machado Bitencourt. Com a participação dos alunos do curso de Comunicação Social da Urne, o filme flagra uma festa junina realizada num arraial montado num clube recreativo. Um trabalho de caráter informativo e didático.
5 – Com a Palavra, a Mulher (Doc, 7min, cor, 1980)
Um grupo de universitárias responde livremente a questões formuladas em pesquisa. A interpretação das respostas é feita em imagens filmadas, de acordo com a “maioria” das opiniões sobre casamento, a liberdade e comportamento do homem. O filme foi realizado como “laboratório profissionalizante” para alunos de Cinema da Universidade Federal do Nordeste.
6 – O Sol de um Novo Dia (Doc, 22min, 1986)
Média-metragem, O Sol de Um Novo Dia foi realizado sob encomenda de uma agência de publicidade para propaganda do candidato Wilson Braga. A despeito de seus objetivos políticos imediatos, o filme revela a densidade e o esmero do documentarista.
7 – Águas do São Francisco (Doc, 10min, 1993)
Último dos filmes da Cinética. Um documentário sobre a transposição das águas do São Francisco, sob a encomenda da Fundação Tancredo Neves. Obra de grande importância, enquanto registro do monumental projeto que tem gerado polêmica nos bastidores da política e da administração brasileira, em especial nos estados nordestinos.
8 – Getsemani (Fic, 16min, 1995)
Uma homenagem metalingüística ao cinema no seu centenário. Com o título em português de Aconteceu em Aurora, o vídeo esboça a trajetória de um pistonista influenciado pela emoção de ter visto o filme Luzes da Ribalta (Chaplin) bem como da paixão pela atriz principal. Foi apresentado no The Cine Video Continous Festival of Burbank, Califórnia, em janeiro de 1996
Extras
1 – A Festa do Rosário de Pombal (Doc, 23min, P&B, 1978)
Filme de Jurandir Moura, com montagem de Machado Bitencourt, registra a tradicional Festa do Rosário de Pombal, epicentro de inúmeras manifestações da cultura popular no Sertão Paraibano. Foi realizado por encomenda para o Museu da Imagem e do Som da Universidade Federal da Paraíba.
2– A Incrível República do Povo da Silva (Doc, 8min, 1993)
Obra propagandista sobre a cidade de Santa Rita, na região metropolitana de João Pessoa, feita sob encomenda para campanha do então candidato a deputado Estadual Marcos Odilon Ribeiro Coutinho, abordando sua administração à frente da Prefeitura Municipal. -
Ficha Técnica
Coordenação Geral:
Elinaldo Rodrigues
Alessandra Fontes
Supervisão:
Célia Bitencourt
Restauração Mecânica e Telecinagem 16 mm:
João Carlos Beltrão
Pigmento Cinematográfico
Finalização e Autoração:
Thiago Marques
Design gráfico:
Alessandra Fontes
Textos:
Elinaldo Rodrigues
Fotos:
Acervo Machado Bitencourt
Agradecimentos:
ABD-PB
Acauã Produções Culturais
Águia Mendes
Aliança Francesa de João Pessoa – PB
Álvaro Fernandes
André da Costa Pinto
Bruno de Sales
Filippe Denis Langbehn Pinto
Ely Marques
Emmanuel Abrantes Sarmento
J. França
Laércio Ferreira Filho
Liuba de Medeiros
Mikael de la Fuente
Pigmento Cinematográfico
Robsandra Abintes
Sesc Centro de Campina Grande – PB
Realização:
Eliro Produções
Patrocínio:
Programa BNB de Cultura Edição 2010 / Parceria BNDES / Governo Federal
Apoio:
ABD-PB
Eliro Produções
55 83 9950-3271 (TIM)
55 83 8713-1956 (OI)
***
Para saber mais sobre Machado Bittencourt, cliquem
AQUI,
AQUI e
AQUI. E agradecemos a todos os que cederam materiais para estes 1000 posts e para todos os que divulgaram e acessaram desde 2009 o “Retalhos Históricos de Campina Grande”.
Fontes Utilizadas:
www.cinemateca.com.br
www.janelacultural.com/
O concurso Miss Brasil nos anos 60, rivalizava em importância com a Copa do Mundo de Futebol, praticamente parando o Brasil no dia de sua realização. Assim, não era de se estranhar as presenças ilustres das lindas garotas em eventos realizados na “Rainha da Borborema” à época, a principal cidade do Estado da Paraíba, mesmo não sendo a capital.
É justamente o que pode ser visto abaixo, quando a Miss Brasil de 1965, Maria Raquel de Andrade, posou ao lado da criança, Socorro do Ó Tejo, em foto enviada ao blog pela colaboradora e irmã da então criança, Gabriela Matos do Ó (AGRADECEMOS A SERGIO GAIAFI PELA IDENTIFICAÇÃO DA MISS).
A foto foi tirada nas dependências do Hotel Ouro Branco, de propriedade da família Rique.
Aproveitando a postagem, uma curiosidade. Abaixo podemos visualizar uma imagem do Concurso Miss Brasil 1966. Quem representou a Paraíba foi a Miss Campina Grande, Zélia Maria de Neves Medeiros:
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Zélia Maria de Neves Medeiros |
Já publicamos outros “posts” sobre os concursos de Miss, que nossos visitantes podem acessar
AQUI e
AQUI.
Fontes Utilizadas:
Wikipédia
www.missesdobrasil.com
Revista Manchete (Acervo)
http://evandrosilvabr.blogspot.com/
http://allbeautyofworld.blogspot.com
Mais uma foto fantástica do passado da Rainha da Borborema, retratando a Rua Lino Gomes, sentido Centro-Bairro, mostrando do lado direito o Açude Novo quando era verdadeiramente um reservatório d'água e, á esquerda, os famosos Coqueiros de Zé Rodrigues, onde hoje se encontra o Parque do Povo.
A foto foi encontrada no Blog Rainha da Borborema, editado pelo sociólogo Jameson, professor da UEPB e faz parte do rico acervo de Lêda Santos de Andrade porém, infelizmente, não foi contemplado o ano da captação da imagem.
Jameson, inclusive, faz um resgate teórico do resumo da saga do Açude Novo:
"O Açude Novo foi construído em 1830 com o objetivo de abastecer a população de Campina de água potável devido às secas que assolavam a região. Ele foi o segundo construído na cidade. O primeiro foi o Açude Velho, hoje um famoso cartão postal do município, e o terceiro foi o também famoso Açude de Bodocongó. Por quase 100 anos os Açudes Novo e Velho foram as únicas fontes de abastecimento de água da população. Em 1976, foi transformado em parque pelo então Prefeito Evaldo Cruz, que lhe deu o nome de Parque do Açude Novo. Após a sua morte, em 1985, a área de lazer passou a ser chamada de Parque Evaldo Cruz, uma homenagem póstuma a seu idealizador. Contudo, ele continua sendo mais conhecido pelo antigo nome."
Blog Rainha da Borborema:
http://rainha-da-borborema.blogspot.com/