Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
retalhoscg@hotmail.com

QUAL ASSUNTO VOCÊ ESTÁ PROCURANDO?


"Campina Grande, 1980.
Um policial veterano e um jovem jornalista deixam suas diferenças de lado para descobrir quem atua em um perigoso grupo de extermínio. 
Ao mesmo tempo, um super-herói aposentado e amargurado enfrenta um triste dilema."

Esta é a ideia central de uma trama que está sendo desenvolvida, em quadrinhos, a partir dos argumentos e arte de Klayner Arley e roteiro de Astier Basílio e Willy Marques, com foco na Campina Grande da Década de 1980, na época do grupo de extermínio 'Mão Branca'.

O projeto está em sua fase inicial de execução e, desde já, esperamos ansiosos por este lançamento que trará vários elementos do cotidiano pretérito da nossa Rainha da Borborema, no formato de uma História em Quadrinhos.



Recebemos a foto acima, gentilmente cedida por Gilmara Rodrigues, à quem agradecemos, e já nos surpreendemos pela inusitada presença da famosa estátua da Samaritana, do artista plástico pernambucano Abelardo da Hora! 

Surpresa, sim, pois em postagens mais antigas, com fotos da Década de 1960, vemos a citada estátua do outro lado da Praça!

Ao longo do tempo, entre reformas ocorridas, esta área funcionou as Praças Índios Cariris e José Américo na Praça da Bandeira e, esta foto nos mostra parte do seu aspecto no ano de 1975, onde vemos uma fonte com a sugestiva estátua da Samaritana com o pote na cabeça ao lado e ao fundo o abrigo de ônibus onde, hoje, se encontra o famoso ponto de encontro do Café Aurora.




Interessante imagem encontrada na Revista Manchete de 1972, mostrando uma foto ampla da cidade de Campina Grande:




Imagem histórica extraída da extinta Revista Manchete de 1990:




Ao longo da história do "RHCG", já publicamos um farto material sobre o movimento messiânico "Borboletas Azuis", que fez o Brasil inteiro se interessar pelo Bairro do Quarenta, que abrigava a "Casa de Caridade Jesus no Horto". 

Nas páginas da já extinta Revista Manchete da Editora Bloch, encontramos as reportagens que publicamos a seguir. A primeira do ano de 1979, relata para os leitores brasileiros o que era o movimento,a qual podemos visualizar abaixo (Cliquem para ampliar):









Em 1980, a Revista Manchete novamente voltou a cidade, para contar o que aconteceu com o movimento (cliquem para ampliar):







Para ler as outras matérias sobre o movimento:

http://cgretalhos.blogspot.com/2009/08/os-borboletas-azuis.html

http://cgretalhos.blogspot.com/2012/12/os-borboletas-azuis-no-diario-da.html

http://cgretalhos.blogspot.com/2012/05/com-roldao-mangueira-nem-pedro-afunda.html

http://cgretalhos.blogspot.com/2012/05/memoria.html

O registro foi encontrado em uma edição da Revista Machete da Editora Bloch do ano de 1957:



A modernidade do Edificio da Associação Comercial, contrastava com os jumentos caminhando tranquilamente pela Avenida Floriano Peixoto.
por Rau Ferreira

O Monsenhor João Borges de Sales nasceu em Esperança, no dia 27 de novembro de 1872. Foram seus pais José Francisco Borges Pessoa e Belisa Maria Pessoa. 

Viveu aqui até os 13 anos, quando foi morar com o seu tio e padrinho, Luiz Francisco de Sales Pessoa, que era vigário de Campina Grande. Este padre lhe educou e o fez ingressar na escola eclesiástica por volta de 1894. 

Formou-se padre em 26 de março de 1898, prestando serviços em diversas cidades do interior da Paraíba e do Rio Grande do Norte (a exemplo de Jardim dos Angicos). 

Retornando à Campina em 1899, foi auxiliar o tio, Vigário Sales, inclusive ajudando-o a reformar a Igreja do Rosário.

Falecendo o Monsenhor Sales, em 15 de agosto de 1927, assumiu no dia 28 daquele mês e ano, o paroquiato de Nossa Senhora da Conceição, o agora Cônego João Borges, que até então era vigário coadjutor em Campina Grande. Permaneceu naquele cargo até 21 de janeiro de 1929. 

Por essa época, foi responsável pela reformulação da Igreja da Guia, no bairro de São José.

Consta, ainda, da história eclesiástica campinense, que um ano após o falecimento do tio, o Padre João Borges erigiu um mausoléu para servir de depósito de seus restos mortais. Este monumento se localizava na parte posterior da Matriz, onde hoje é o Centro Pastoral. 

Ofertou parte da sua propriedade Antas, possibilitando a criação da Diocese de Campina Grande; a outra parte foi dividida entre os posseiros, tornando-os pequenos proprietários.

Por seis anos permaneceu a cargo do Bispo Diocesano, D. Otávio de Aguiar, entre os anos de 1956 e 1962. Ascendeu ao título de Monsenhor quando foi nomeado Camareiro Secreto do Santo Padre Pio XII.

Cristino Pimentel, em uma de suas crônicas, traçou o seguinte perfil do velho Monsenhor Borges:

“Era um bom servo de Cristo. Poucos assemelhavam-se a ele no cumprimento do dever sacro. Mansas eram as suas palavras. Manso era o seu andar quando algum dever o obrigava a sair de casa. Ninguém sabia o que fazia a sua mão direita quando a estendia em benefício de um pobre” (Edições Caravela: 2001, pág. 113).

De fato, com idade avançada, movia-se com dificuldade e perdeu a sua visão, na mansão de seu tio, fechando o livro da vida em 1º de janeiro de 1961, aos 88 anos de idade. Foi sepultado no Cemitério de N. S. do Carmo, em Campina Grande. 



Referências:
- DEPUTADOS, Anais da Câmara (dos). Volume XVII, 4ª Edição. Imprensa Nacional. Brasília/DF: 1991.
- O Seminário da Arquidiocese da Paraíba e o jubileu de diamante de sua fundação. Imprensa Oficial. João Pessoa/PB: 1954.
- PIMENTEL, Cristino. Mais um mergulho na história campinense. Edições Caravela. Campina Grande/PB: 2001.
- UCHÔA, Boulanger. História  Eclesiástica de Campina Grande. Campina Grande/PB: 1964.

 
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