Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
retalhoscg@hotmail.com

QUAL ASSUNTO VOCÊ ESTÁ PROCURANDO?

Conteúdo padrão em qualquer exame de vestibular, as Revoltas ocorridas no Brasil Colonial são destacadas, cada uma, pela sua peculiaridade tal, porém inseridas, todas, no contexto de movimentos de repúdio ao Império Brasileiro.

Uma dentre essas Revoltas foi a Revolta de Quebra-Quilos.

No dia 14 de Novembro de 1874 foi deflagrado, na feira de Fagundes, como era chamada a feira livre de Campina Grande, o movimento popular contra a adoção do novo sistema métrico implantado na Colônia, através da Lei Imperial nº 1157, de 1862, somente entrando em vigor em 1872, com a promulgação do Decreto Imperial de 18 de setembro. O sistema tratava-se do modelo métrico decimal francês, até hoje em uso no nosso cotidiano: quilo, metro, litro...

Os comerciantes da época detiam-se de métodos rústicos no sistema tradicional de medidas expressas em palmos, jardas, polegadas ou côvados, e o peso das mercadorias calculado em libras, "cuias" e arrobas. E a nova determinação impunha uma convergência drástica desse método até certo ponto empírico, para um padrão internacional de pesos e medidas que, além da dificuldade natural da adaptação, os consumidores e comercianes, já penalizados por uma crise econômica e social, desconfiavam que estavam sendo enganados, pois não conseguiam conferir as quantidades nem os preços das mercadorias, que se elevaram pela inclusão do custo do aluguel ou compra dos pesos utilizados nas balanças e dos novos impostos adotados.Um dos impostos que provocaram a ira dos revoltosos foi o chamado "imposto do chão", cobrado àqueles que expunham suas mercadorias no chão da feira.

No dia em que se realizava a tradicional feira livre semanal em Campina Grande, uma orda de revoltosos desceu a Serra de Bodopitá (região onde hoje estão Galante e Fagundes) e invadiu o comécio quebrando as novas ferramentas fornecidas para prática métrica.

Em meio ao tumulto que se instalara, a polícia tentava em vão conter a inssurreição quando o delegado local fora atingido por um “tijolo” de rapadura, arremessado pelo comerciante popular João Vieira, o Carga D’água, considerado um dos líderes do movimento. A partir daí, fora tumulto generalizado à base de pauladas e pedradas.

O povo dominou os policiais e rumou por entre a feira quebrando os novos utensílios de métrica, como os quilos, as balanças, litros, jogando-os às águas do Açude Velho, por onde se extendia a feira livre.

A multidão, liderada por Manoel de Barros Souza, conhecido como Neco de Barros, e também por Alexandre de Viveiros,  subiu a Rua Vila Nova da Rainha em direção ao “centro”, onde arrombaram a cadeia pública, soltando os presos, em seguida invadiram a Câmara Municipais e os cartórios locais, queimaram livros e arquivos públicos (um dos objetivos de Alexandre de Viveiros era se livrar das provas de crime que lhe denunciava).

Este fato levou o então presidente da Câmara, Bento Gomes Luna a reunir toda sua família e se refugiar em sua propriedade rural, o sítio Timbaúba.

O movimento expandiu-se aos municípios vizinhos, onde o ‘modus operandi’ fora repetido provocando pânico e desordem em Cabaceiras, Pilar, Areia, Alagoa Grande, Alagoa Nova, Bananeiras, Guarabira, São João do Cariri e outros lugares onde se realizavam as feiras.

Passaram-se alguns dias até que movimento fosse sufocado pelo auxílio da guarda do Governo Imperial, solicitada pelo Barão do Abiahy, presidente da Província da Paraíba, durante a época da revolta.

Em Campina Grande, a Rua Augusto Severo já foi a Rua João Carga D’água mas, no final dos anos 40, um alemão que lá morava arrancou a placa com o argumento de que “...não morava em uma rua com nome de um negro.”

Em áudio extraído do programa "Paraíba é Sucesso", apresentado por Osvaldo Travassos na Rádio Tabajara, Biliu de Campina conta sua história na música e em Campina Grande:


Fonte:

www.forroemvinil.com
Hoje realizaremos uma postagem de fotos antigas de Campina Grande, que já foram disponibilizadas no blog em sua forma original, em preto e branco. Com a ajuda de programas de manipulação de imagens, colorizamos fotos históricas. Vale salientar, porém, que não temos a preocupação de ser fiéis as cores da época, ato quase impossível dado ao desconhecimento das cores originais. A importância das fotos em cores é que detalhes antes despercebidos, podem ser melhores visualizados. Pedimos desculpas às falhas encontradas nas manipulações, pois é apenas uma brincadeira de amadores.








A primeira e a última foto foi fruto da arte de Jonatas Rodrigues. As demais foram trabalho da equipe do blog RHCG.

Encontramos no endereço:  http://www.youtube.com/user/festaruandatube, um documentário sobre Machado Bittencourt intitulado "O Fio da Memória", resgatando a história do famoso cineasta. Detalhe para a última entrevista dada pelo próprio Machado:

Talvez ninguém tenha documentado mais Campina em vídeo do que Machado Bittencourt. O excelente programa "Diversidade" da TV Itararé fez uma reportagem sobre o cineasta:


A imagem acima remota o aspecto urbanístico da Rua Maciel Pinheiro antes da reforma implantada na administração do prefeito Vergniaud Wanderley.

O ponto captado acima é, exatamente, em frente ao (hoje) Edifício do Livro/Livraria Pedrosa, onde vizinho está o sobrado do ex-prefeito Christiano Lauritzen.

A Praça Epitácio Pessoa era ponto de carros de aluguel, conforme a própria foto constata. Este local deixou de existir no final dos anos 30, quando a Rua Maciel Pinheiro foi alinhada, inclusive, sendo permitida a construção do supracitado Edifício do Livro na frente do Pavilhão Epitácio, obstruindo a visibilidade dessa maravilhosa obra da arquitetura urbana de Campina Grande.
Segundo o Wikipédia, Cássio Rodrigues da Cunha Lima (Campina Grande, 5 de abril de 1963) é um político brasileiro, filiado ao PSDB, sendo filho do ex-senador Ronaldo Cunha Lima que governou a Paraíba entre 1991 e 1994, Cássio foi prefeito de Campina Grande por três vezes, deputado federal por dois mandatos e governador da Paraíba por duas vezes 2003 a 2006 e de 2007 a 2009 quando teve seu mandato cassado pelo TRE-PB e confirmado pelo TSE. Foi eleito senador em 2010.
 
Quinta-feira é dia do programa "Mesa de Bar" na Rádio Cariri. Disponibilizamos hoje a entrevista de Cássio, dada aos irreverentes apresentadores do programa. Se a entrevista foi legal, nossos visitantes podem saber acessando o link abaixo:



Nosso amigo Jonatas Rodrigues, do belíssimo blog que conta a história da cidade paraibana de Cuité (http://historiadecuite.blogspot.com/), colorizou a foto que Edival Toscano Varandas encontrou em edição antiga da Revista "O Cruzeiro" e que foi motivo de dois tópicos no blog (utilizem nosso mecanismo de busca). A imagem pode ser visualizada abaixo:


Se alguém for utilizar a imagem acima em publicações ou site, por favor, observem os devidos créditos aos responsáveis por ela.
Viajaremos através das fotos do acervo do Diário da Borborema, até o ano de 1985:

Foto 1:

Antiga sede da Vepel

Foto 2:

 A então novíssima Rodoviária

Foto 3:

Bairro das Malvinas em 1985

Foto 4:


 Foto 5:

 O Gresse em imagem de 1985

Foto 6:

 Marquês do Herval

Foto 7:

 Mercado Central

Foto 8:

 Senai

Foto 9:

 Farmácia Petrópolis

Foto 10:

 Açude Velho


Fonte: Imagens extraídas do acervo do Diário da Borborema
Os Falcões - Boate Cartola (Foto: Marcos Soares)

A colaboração de Sylvio Rogério apresenta a foto do grupo musical "Os Falcões", que aproveitou a onda do "Iê-iê-iê" dos Anos 60 e realizava shows em nossa cidade divulgando as músicas que faziam sucesso naquela época.

Apesar da foto mostrar cinco integrantes, a formação do grupo era disposta de seis, sendo: Silvio Romero Soares, Tércio Gadelha, Zeca Lopes, Washington Leite, Renan Lima e Túlio Santos.

Em comentário enviado por e-mail, recebemos as seguintes considerações de relevância sobre o Grupo:

"Muita gente em Campina, inclusive da minha geração, não sabe ou não se lembra do nosso grupo musical que, entre outras coisas, levantou o primeiro lugar no Festival de Música Jovem da Paraiba realizado, se não me engano, em 1968 no Clube dos Trabalhadores na Prata.

No final deste festival, houve uma apresentação de umas das estrelas da Jovem Guarda, o Erasmo Carlos que, circunstancialmente teve que tocar num amplificador nosso que estávamos estreando e que ninguém tinha até então na Paraíba. Era um amplificador à válvula da Giannini modelo "Tremendão" que na época somente grupos musicais do eixo Rio/São Paulo tinham. Acontece que, parte da aparelhagem do Erasmo Carlos havia sofrido pane elétrica na apresentação anterior daí, terem que usar o nosso amplificador recém-chegado.


Quanto a foto publicada, contém uma inverdade na legenda. O Túllio Santos não foi do nosso grupo Falcões, apenas participou eventualmente dando "canjas". Ele foi integrante de um outro grupo chamado "Os Anjos do Inferno".  


Seria interesante que aproveitassem um entrevista feita pelo Braulio Tavares sobre os conjuntos de baile de Campina Grande onde ele fala de muitos grupos musicais daquela época e faz destaque especial ao Falcões com elogios considerando um dos melhores grupos do gênero.

Abraços,
Silvio Romero (baixista e coordenador/responsável pelos Falcões)"
Muito a frente dos "Amaury Jr" e semelhantes da vida, uma propaganda do programa de Graziela na TV Borborema:



Fonte Utilizada:

Diário da Borborema (Coleção)
Em 1985 a TV Borborema retransmitia o sinal da Rede Globo para Campina Grande e região. Ceiça Gomes e Roberto Hugo faziam sucesso com a edição local do Globo Reporter:



Fonte Utilizada:

Diário da Borborema
Ceiça Gomes, que marcou época em nosso jornalismo

A hoje cantora Fidélia Cassandra apresentando um jornal no ano de 1989
Não se pode negar o carinho dos campinenses para com a TV Borborema. Afinal, a TV de Assis Chateaubriand foi à primeira da Paraíba, além de ser a pioneira também no interior do Nordeste.

É de se lamentar apenas, que devido ao corte de custos, a emissora não teve a preocupação de preservar seu acervo. Momentos como o hexacampeonato do Campinense, inauguração do Amigão, o tetra do Campinense na década de 70, o tri do Treze na década de 80, além de grandes momentos políticos, como a inauguração do Parque Evaldo Cruz, Parque do Povo e outros momentos gloriosos, tenham se perdido, ou se existem ainda, estão em poder de terceiros, alguns, poucos preocupados na preservação e conseqüentemente, no repasse da história para os curiosos, a exemplo do que ocorre com a TV Paraíba e Cabo Branco, donas de um grande acervo recente de nossa história, mas que pouco se interessa em mostrar novamente suas grandes reportagens, nem que seja em forma de especiais.

Em 1970, a TV Borborema era a única emissora local da Paraíba. Mesmo com poucos recursos, ela sempre procurava através da criatividade, oferecer uma boa programação aos paraibanos. Foi assim que a Revista Veja da Editora Abril, relatou a humilde, mas cheia de garra, emissora da Rainha da Borborema: “Em Campina Grande, capital econômica da Paraíba, a TV Borborema levou a sua ‘imagem do progresso’ ao ar, pela primeira vez, em 1963. Exemplo típico de pequena emissora de TV, é graças ao videotape que ela consegue se manter no ar. Ao todo a Borborema tem doze funcionários na parte técnica e quatro na parte artística, todos apresentadores ou locutores. Tem duas câmaras, sendo que uma delas está quebrada, e uma precária iluminação no estúdio onde são levados ao ar seus dois únicos programas ao vivo, diários. O primeiro deles, ‘Graziela Entrevista Atrações’, vai ao ar às 20 horas, comandado por Graziela Emerenciano, cronista social da cidade, que a troco de um salário mensal de 200 cruzeiros, produz, dirige e apresenta seu programa: entrevistas com personalidades da região. Logo em seguida, entra o “Tele-Repórter”, com o radialista Paulo Rogério (também 200 cruzeiros por mês), dando ‘as últimas do Brasil e do mundo’. O resto da programação são enlatados, adquiridos dos Associados, tendo mais sucesso o ‘Programa Flávio Cavalcanti’, que é visto duas vezes por semana; a segunda vem do Recife, que também importa enlatados”.


É de se notar, que existiam todos os tipos de problemas para que a TV Borborema operasse, mas isso era normal numa época de pouca tecnologia.

A gloriosa história da TV Borborema deve ser preservada e que os proprietários dessa emissora, respeitem a tradição dela em nossa cidade, não mudando, por exemplo, o nome da TV, a exemplo do que ocorreu com a Rádio Borborema, que ao mudar seu nome, perdeu toda a identidade com a cidade de Campina Grande.

Fontes Utilizadas:

-Revista Veja (Coleção)
Em 14 de março de 1966, entrou no ar oficialmente a primeira televisão da Paraíba, a TV Borborema, fruto do ideal de Assis Chateaubriand que escolheu Campina Grande para a sede de uma TV do grupo dos Diários Associados.

Tudo começou em 1961, quando um engenheiro francês contratado pelos Diários Associados visitou Campina Grande. Seu objetivo era encontrar um local para que fosse implantando um projeto de instalação dos transmissores. O equipamento foi doado pela TV Tupi, a emissora chefe dos Grupo Associados e o local escolhido o Edifício Rique, na Venâncio Neiva.

A TV entrou em operação em fase experimental, em 15 de setembro de 1963, quando apresentou um programa social, com apresentações de artistas pernambucanos e de Campina Grande. Também houve um telejornal, que obteve certo sucesso na época. Na transmissão inaugural realizada no Edifício Rique, personalidades locais estiveram presentes, a exemplo de José Noujain e esposa, João Lira Braga e esposa, Otávio Queiroz e esposa, Gilberto Ribeiro, Edval Carvalho, Zuilson Oliveira, Cláudio Cisneiros e esposa, Pedro Sabino e esposa, Hailton Sabino e esposa, Francisco Assis Vieira Melo e esposa, Alonso Arruda, João Nogueira de Arruda, Nilo Tavares, Severino Cabral, Ibrahim Habib, Michel Mozales, Kalina Lígia Duarte Nogueira, Gladys Emerenciano, Hilton Motta, Genésio de Souza e Ariosto Sales.

A primeira imagem da emissora foi a de Hilton Motta. Suas palavras históricas foram as seguintes: “Boa noite, telespectadores de nossa cidade rainha da Borborema, tem início, nesta festa de gala, que conta com a presença da mais ilustre ala da sociedade a pré-estréia em caráter experimental do canal 4, a nossa TV Borborema de Campina Grande, marca do pioneirismo de nossa gente. Não se trata, pois, de uma idéia, de um esboço, de uma vontade de realizar. Nossa TV, a TV de todos os campinenses e paraibanos já é uma realidade indiscutível e vai se incorporar ao patrimônio artístico e cultural da cidade como força maior do seu desenvolvimento e do seu progresso, integrando-se também, de forma distinta, às solenizações do centenário de Campina Grande, no próximo ano de 1964. É Campina Grande não pode parar. Nada detém. E ao lado de sua marcha para o futuro, progressistas e dinamicamente, estão os Diários e Rádios Associados com a parcela de seu esforço e a contribuição de sua capacidade organizadora”.

Em outubro de 1963, novas intervenções ao vivo. Foi transmitida a festa das debutantes no Campinense Clube, a parada cívico-escolar-militar em homenagem ao aniversário da cidade e acreditem: a partida Treze x Campinense no Estádio Presidente Vargas, 25 anos antes do jogo Treze x Botafogo, a primeira transmissão de um jogo ao vivo da Rede Paraíba e 36 anos antes da transmissão dos jogos do Campeonato Paraibano pela TV Correio, iniciada em 1999.

No começo da TV Borborema, toda a programação da televisão local se resumia a duas horas diárias. Segundo o Diário da Borborema: “a partir das 20h, os receptores recebiam as primeiras imagens locais, começando com a abertura e seguindo com a imagem padrão, apresentando o logotipo da TV. A partir daí a programação era dividida em tempos que variavam entre 10, 15 e 45 minutos. Às 20h15 a emissora começava a transmitir o "Cineminha", com desenhos animados e séries; às 20h30, era a vez do "Tele Esportes Borborema", apresentado por Amaury Capiba; às 20h45, o "Musical", com Arlindo e seu conjunto; às 21h30, Divertimentos em filmes, com apresentação de seriados. A programação era encerrada às 22h”.

Também é dessa época o programa “Zé Lagoa na TV”. Atrações do porte de Rosil Cavalcanti, Enildo Siqueira, Amaury Capiba, Marilda Ferreira, além do conjunto do famoso personagem capitão Zé Lagoa, se apresentavam no programa.

A festa de Momo de 1964 foi outro evento transmitido pela TV Borborema. Amaury Capiba comandou a equipe que trabalhou no evento.

Nos primeiros anos da TV Borborema, quando não existia o videotape, o jornalismo era apresentado de forma precária. Eram apresentados slides com fotos principalmente do Diário da Borborema, que ilustravam as notícias. É dessa época o jornalista Geraldo Batista, que apresentou o noticiário chamado “Factorama”: “Havia muito improviso, mas trabalhávamos com dedicação e isso compunha a qualidade dos telejornais”, relatou Batista ao Diário da Borborema em 2006.

Cenas do jornalismo da TV Borborema

Um dos nomes marcantes da TV Borborema foi o de Graziela Emerenciano, que entre 1966 e 1988, apresentou um programa de entretenimento, com atrações políticas, sociais, musicais e de variedades, bem antes dos programas de Amaury Júnior, Otávio Mesquita e afins. Graziela recebeu em seu programa, personalidades como Nelson Gonçalves, Jair Rodrigues, Jorge Amado e toda a nata da sociedade local.

Graziela

Outro programa de destaque da TV Borborema e que já foi alvo do nosso blog, foi o do palhaço Carrapeta, que se destinavam as crianças. Luiz Holanda, o Carrapeta, tornou-se uma celebridade local, tudo graças a sua visibilidade na TV. Nos anos 90, o palhaço Pipokinha também realizaria um programa nos moldes do de Carrapeta.

Nos anos posteriores, o canal da emissora mudaria do 4 para o 9. Os logotipos também mudariam, como pode ser visto nas imagens a seguir:


Anos 90
Atual

A TV Borborema desde sua estréia extra-oficial em 1963 até 1980, retransmitiu para a cidade o sinal da TV Tupi. Em função do encerramento das atividades da primeira emissora do país, a TV Borborema retransmitiu as imagens da TV Record e em setembro de 1980, fez parceria com a Rede Globo. O evento de afiliação com a poderosa global, foi marcado com um coquetel na cidade, contando com as presenças do prefeito de Campina Grande, Enivaldo Ribeiro, o diretor regional da Rede Globo Leopoldo Collor de Melo (ele mesmo, o irmão do ex-presidente Fernando Collor) e outras personalidades. O então superintendente da TV Borborema, Jonatas Mahon, discursou na solenidade demonstrando a importância da associação entre as duas emissoras.

No começo de 1987, a TV Borborema assinou um contrato com a emergente Rede Manchete, marcando uma nova fase em sua história. A final do Campeonato Brasileiro de 1986, que terminou apenas no ano seguinte, foi mostrada com exclusividade para Campina Grande pela emissora, além de mostrar também, os famosos Carnavais do Rio de Janeiro. Não se pode esquecer, é claro, a programação local, já que não tinha mais que seguir o padrão globo, ou seja, teria um horário mais alternativo para a realização de seus programas locais. A partir de 1989, assinou contrato com o Sistema Brasileiro de Televisão do grupo Silvio Santos e mantém até os dias atuais, essa parceria de sucesso.

Os programas da TV Borborema mereciam um espaço a parte. No seu começo, a emissora de Campina Grande tinha o privilégio de ser a geradora das imagens das famosas novelas da Tupi para a região nordeste. Os programas locais também ficariam marcados na história da televisão paraibana. A Hora do Povo na TV começou em 1991. Em 1996, uma versão para a TV do programa “A Patrulha da Cidade”, sucesso na Rádio Borborema. No ano de 2000, seria criado o “Momento Junino”, talvez o programa de maior sucesso e expressão da história da TV Borborema. Apresentado por Abílio José, nomes do quilate de Marinês, Santanna, Flávio José, Mastruz com Leite, Alcymar Monteiro, Dominguinhos entre outros, foram destaques no programa, que é exibido durante a época do “Maior São João do Mundo”.

Não se pode esquecer também, das transmissões ao vivo do Maior São João do Mundo e principalmente da Micarande, pois na transmissão dessa última, a TV Borborema passava as madrugadas mostrando os pontos altos do evento que ficou marcado na memória de Campina Grande.

Pois é, são 45 anos de história da TV Borborema com nossa cidade, todavia um fato a se lamentar, a não preservação da memória da emissora, pois em virtude dos altos custos dos videotapes, os mesmos eram reutilizados e programas históricos não tiveram nenhum registro preservado. Se a emissora tivesse tido a preocupação de manter algumas imagens, momentos históricos de Campina Grande teriam seu registro. Outro motivo de preocupação é uma nova idéia que está surgindo nos Diários Associados, através do objetivo de unificar o registro do nome do grupo. Por esse motivo, a Rádio Borborema e a TV O Norte já desapareceram. Se o mesmo fato ocorrer com o nome da TV Borborema será um desrespeito à cidade, um verdadeiro “tiro no pé”. Esperamos que tal fato não ocorra.

Imagens históricas:




Assista:

Antiga Vinheta da TV Borborema:


Fontes Utilizadas:

-Arquivos do Diário da Borborema
-Arquivos do Diário de Pernambuco
-Arquivos Pessoais
-TV Borborema
Curioso registro encontrado no http://www.youtube.com/user/ccunhalima, mostrando o então Deputado Federal Cássio Cunha Lima em seu primeiro mandato eletivo, sendo entrevistado para programetes sobre a Constituinte de 1988:


O programa "Mesa de Bar" da Rádio Cariri, recebeu no dia 18 de março de 2011, o prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto.

(Arquivo da Internet)

Veneziano, filho do jurista Antônio Vital do Rêgo, falou por mais de duas horas ao programa, falando de sua carreira política, do irmão o Senador Vitalzinho, do pai, da mãe, enfim de toda a família. Tratou de questões delicadas, como a famosa lista da exploração sexual que tanto foi usada na eleição de 2004 e como não poderia deixar de ser, contou os bastidores daquela vitória, quando saiu de "azarão" para grande vitorioso.

 (2004)

De nossa parte, agradecemos ao programa "Mesa de Bar", por novamente citar o nosso blog e por outro lado, ficamos alegres com a notícia de que o acervo de Odicine foi adquirido pela prefeitura municipal. Todavia, este acervo espetacular tem de ser bem tratado e amplamente divulgado para a população.

Abaixo, a íntegra da entrevista em áudio da Rádio Cariri:


Mais uma viagem ao passado esportivo de Campina Grande. Graças a ajuda de Jobedis Magno e Rau Ferreira, alguns registros dos grandes da Paraíba: Campinense e Treze, e um clube que deixou saudades: o Paulistano.

A foto a seguir, do acervo de Jobedis Magno, já foi postada no "RHCG", porém, não com a qualidade que se segue. É um registro do primeiro time do Campinense Clube:


Agora um registro daquele que muitos pesquisadores consideram o melhor time da história do Treze, com o lendário goleiro Harry Carey (Acervo de Jobedis Magno):


O famoso Paulistano já foi devidamente registrado pelo blog. Procurem em nosso mecanismo de busca a história desse clube, que quando disputava o Campeonato Paraibano, dava muito trabalho aos considerados grandes do Estado. A foto abaixo é do acervo de Jobedis Magno:


Finalizando o resgate de hoje, uma foto do Treze, provavelmente do ano de 1968 na cidade de Esperança-PB, contribuição de Rau Ferreira:



Quando postamos anteriormente a foto do primeiro ônibus coletivo da Empresa Borborema, entre as colaborações recebidas através de comentários, Philippe Wagner Silva Figueiredo atentou para outra foto existente no mesmo site de origem, se tratando, agora, do primeiro ônibus da Empresa Cruzeiro, também tradicional nos serviços prestados no transporte urbano local.

O veículo em destaque se trata de um Mercedes-Benz LP-312, e foi postada por Paulo Marcelo Farias.

Solicitamos, mais uma vez, que quem dispuser de maiores informações sobre a foto ou sobre a Empresa, que contribua com a ilustração textual desta postagem.

Foto Originalmente Postada em: http://www.onibusbrasil.com
Acervo Provável: "José Marcos Cabral Filho"

Recebemos de Jóbedis Magno, parceiro deste Blog, a magnífica foto acima, de autoria do lendário José Cacho (CLIQUE AQUI), cedida por um dos seus filhos.

Segundo Cacho, a foto foi captada durante a realização de uma competição de natação, parte dos eventos comemorativos em um dos aniversários de Campina Grande na década de 50.

Na imagem podem ser notados os participantes da competição dentro d'água, ao fundo a Algodoeira de Pedro Sabino (CLIQUE AQUI) e a antiga chaminé que fez parte da paisagem local até o ano passado (2010) quando foi desmontada em razão da venda do prédio da Caranguejo.
Não temos muitas informações sobre a imagem abaixo, apenas que retrata um ônibus coletivo que servia ao bairro da Liberdade no distante ano de 1953:


A imagem foi encontrada no site www.onibusbrasil.com e como pode ser visto na foto, pode pertencer ao acervo de "José Marcos Cabral Filho". Quem tiver maiores informações, por favor nos mande um email.

ATUALIZAÇÃO:

Um visitante do blog por nome "Ronnye", nos deu o seguinte esclarecimento: "Este veículo foi o primeiro ônibus urbano em atividade da cidade, a imagem é da decada de 50, e o carro pertencia a empresa Rainha da Borborema (atual Borborema). A imagem é do bairro da Liberdade no qual a mesma fazia a linha para o bairro. A Borborema é a empresa mais velha da cidade, e sua garagem ainda fica localizada no mesmo lugar no bairro do quarenta, atualmente possui 8 veiculos em sua frota. Foi ela que serviu de inspiração para a Borborema de Pernambuco".
O futebol campinense viveu entre o período de 1960 a 1992 sua melhor fase. Foram quase 30 anos de grandes jogos, com times como o Flamengo, São Paulo, Santos, Vasco, Fluminense, Corinthians e outros, jogando quase todos os anos em nossa cidade, ao contrário do que acontece hoje, quando se tem apenas um jogo isolado da Copa do Brasil. 

Era fácil o Treze e Campinense engrossarem com os chamados "times grandes nacionais". É este o tema do post de hoje, iremos relembrar algumas destas partidas em reportagens do acervo da Folha de São Paulo:

1975-Campinense x São Paulo:


 1981-Campinense x São Paulo:


1984-Treze x Corinthians (Cliquem para ampliar):


1986-Treze x Santos (Clique para ampliar):


AGRADECIMENTO:

Agradecemos a Felipe Gaudêncio, responsável pelo suplemento "MAGAZINE" do Jornal Correio da Paraíba, pela citação ao nosso blog ocorrido hoje (11 de março de 2011). O texto publicado foi o seguinte:

MUSEU ONLINE

Existe um blog regido e alimentado por historiadores e apaixonados pela manutenção memorial do passado campinense. Chamado Retalhos Históricos de Campina Grande, a página é um verdadeiro museu virtual da cidade. Vale à pena conferir. Link: http://cgretalhos.blogspot.com/

 
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