Sem dúvida nenhuma, a morte de Félix Araújo está entre os três maiores acontecimentos da história de Campina Grande. Não iremos ter a audácia de querer citar os outros dois, fica por conta dos historiadores, mas se elencarem os três maiores acontecimentos, pelo menos a morte de Félix será uma unanimidade.
Retratando ao fato, o antigo “Jornal de Campina”, que tinha como diretor William Tejo, comprou a briga com o então prefeito de Campina Grande, Plínio Lemos, que segundo este jornal foi o mandante do crime ocorrido no mês de julho de 1953! Confira, abaixo, a primeira página da edição n.º 19 do 'Jornal de Campina', um dia após o tiro, com a repercussão e posicionamento do editorial.
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Félix Araújo passou 15 dias lutando pela sua vida, internado no Hospital Dr. Brasileiro quando, em 27 de Julho de 1953, lamentavelmente veio a óbito. Novamente, o 'Jornal de Campina' noticiou a fatídica manchete no dia seguinte (cliquem para ampliar):
Nos dias que se seguiram, o Jornal de Campina fez férrea campanha contra Plínio Lemos. O assassino de Félix Araújo, João Madeira, fora preso e, dias mais tarde, terminou por ser assassinado na prisão.
A comoção que tomou conta de todos os campinenses pelo ocorrido provocou um ato de generosidade em amparo à viúva do tribuno, D.Maria de Félix. No ano 2011, no programa 'Mesa de Bar' da extinta Rádio Cariri, o entrevistado era Celino Neto, que vem a ser neto de Félix Araújo por parte de sua mãe, Tamar, contou que a casa de D.Maria, localizada na Feira Central, foi 'dada' pelo povo de Campina Grande para que ela morasse com seus filhos.Celino revelou também, que até hoje consta no boleto de IPTU a denominação “Viúva de Félix”.
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