Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
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QUAL ASSUNTO VOCÊ ESTÁ PROCURANDO?

Contando com a colaboração do professor Mário Araújo Filho, encontramos uma referência digna de nota honrosa para a História de Campina Grande: o anúncio da criação do FGTS, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, foi feito pelo então presidente Castello Branco, em 1º de Maio de 1966, em discurso proferido em visita realizada à nossa cidade, conforme noticiou o jornal Folha de São Paulo, em 02/05/1966:



APRESENTAMOS, ABAIXO, DUAS DAS MAIORES RARIDADES DO ACERVO DO BLOG:
Vídeos que demonstram duas visitas de presidentes militares à Rainha da Borborema.

O primeiro vídeo é datado de 1966. Trata-se da visita de Castelo Branco a Campina Grande. Na época da ditadura militar brasileira, os trabalhadores brasileiros estavam com medo de perder seus direitos trabalhistas, ou seja, a revogação da "CLT". O discurso do presidente em Campina Grande, portanto, foi histórico, pois ele deixou bem claro que as conquistas do tempo de Getúlio Vargas iriam continuar. "O governo nunca pensou ou admitiu, em nenhum momento, extinguir ou restringir os direitos e as justas conquistas dos trabalhadores, cuja contribuição nacional tem sido decisiva em repetidas ocasiões, ao longo destes dois anos de governo revolucionário". Era a opinião do Governo Militar em 1966. No vídeo abaixo, Castelo Branco participa de uma cerimônia comemorativa ao 1º de maio, em Campina Grande; recebe o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Paraíba e visita as instalações do Porto de Cabedelo, com as presenças do ministro Ernesto Geisel e do governador João Agripino.


O segundo vídeo, demonstra a visita de Ernesto Geisel à Paraíba. Para quem não sabe, o penúltimo presidente do Regime Militar foi secretário de Estado na Paraíba. Assim, estava praticamente em casa. No vídeo a seguir, Geisel  visita a Universidade Federal e seu laboratório de energia solar, com a presença do ministro Nei Braga; visita o Porto de Cabedelo, com a presença do governador Ivan Bichara; assina convênios de saúde e assistência social no Palácio da Redenção, em João Pessoa; visita área das secas em Patos; assiste desfile militar e inaugura a Rodovia BR-104, com a presença do ministro Dirceu Nogueira. Porém, é a passagem de Geisel por Campina que nos interessa. No filme pode-se ver a Prefeitura Municipal (Antigo Grande Hotel) e algumas imagens do centro da cidade. É simplesmente espetacular.


Fontes Utilizadas:

-CPdoc da Fundação Getúlio Vargas (Fotos)
-www.arquivonacional.gov.br (Vídeos)

16 comentários

  1. mário vinicius on 3 de maio de 2011 às 14:45

    Sensacional !!!!!

    Recordo desta visita de Geisel ! Todos os colégios de Campina Grande foram obrigados a ir recebê-lo.

    Parabéns !

     
  2. Adriano on 3 de maio de 2011 às 14:49

    Professor Mario, quase tive um troço aqui ao ver estes videos pela primeira vez, kkkkk. Imagine o que deve ter por ai sobre Campina Grande e a gente não sabe.

     
  3. Anônimo on 10 de novembro de 2015 às 13:00

    Apenas uma correção: quem foi secretario na Paraíba foi Orlando Geisel que era irmão de Ernesto.

     
  4. Edmilson Rodrigues do Ó on 10 de novembro de 2015 às 13:42

    Não importa que nome queiram dar ao periodo compreendido entre 1964 e 1985. O que eu posso afirmar é que tivemos um período de paz, desenvolvimento, e sobretudo de rígida moralização. Fui contemporâneo da época militar. Todos os presidentes, Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueirêdo viveram com os sôldos das suas respectivas carreiras militares e morreram pobres sem contudo deixarem depósitos em bancos suíços e fazendas em países sul americanos. Hoje nos falta leis, patriotismo, vergonha e dignidade. Hoje a diferença é que temos impunidade, violência, imcompetência, super corrupção e ausência total de espírito patriótico.

     
  5. mario vinicius on 10 de novembro de 2015 às 13:49

    Peço desculpas por discordar do que foi afirmado sobre Orlando Geisel. Ernesto Geisel, quando ainda era tenente, foi secretário estadual de Fazenda e Obras Públicas nos anos de 1934 e 1935, conforme biografia publicada no site http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/ex-presidentes/ernesto-geisel/biografia-periodo-presidencial.

     
  6. Anônimo on 11 de novembro de 2015 às 10:27

    Eu lembro da visita de Castelo Branco, ele veio a pé do bairro de São José(onde hoje existe uma agencia do banco do Brasil)até o Clube do Trabalhador na Prata.
    No bairro da Prata, mais precisamente na esquina da Antenor Navarro com a Capitão João Alves de Lira, onde estavam concentrados os estudantes do estadual da Prata, uma estudante furou o cordão de isolamento, correu até o presidente para beija-lo. Imediatamente ela foi contida pelos agentes de segurança, e derrubada no chão.
    O presidente, quando viu a cena, mandou soltar a estudante para que ela pudesse abraça-lo e beija-lo. Foi um momento de tensão porque naqueles anos de chumbo o trunfo era paus!

     
  7. Anônimo on 11 de novembro de 2015 às 10:29

    Ontem, dia 10 de novembro, o cinema São José completou 70 anos(foi inaugurado no dia 10 de novembro de 1945, com o filme "Sempre no meu coração".)e o blog passou em branco. Ainda vale um registro.

     
  8. Anônimo on 11 de novembro de 2015 às 13:12

    O narrador do documentário(na verdade um cinejornal de propaganda do governo)Ronaldo Rosas, foi apresentador de telejornal na extinta Tv Manchete.

     
  9. Anônimo on 11 de novembro de 2015 às 14:42

    Uma ironia do destino; o Clube do Trabalhador foi construído no governo João Goulart e inaugurado por Castelo Branco.
    Sobre Orlando e Ernesto Geisel: o jornal A União, quando Geisel foi nomeado presidente, colocou em manchete: "Ernesto Geisel é o novo presidente do Brasil", só que a foto que ilustrava a capa era de Orlando, irmão. O editor foi demitido sumariamente pelo então governador Ernani Satyro.
    Uma última observação: não é "vídeo" é "filme" (película cinematográfica).

     
  10. Anônimo on 11 de novembro de 2015 às 20:50

    E filme não é vídeo?

     
  11. Anônimo on 11 de novembro de 2015 às 22:08

    Não. O filme é gravado em película através de uma reação foto-química (que exige a revelação do material exposto em laboratório próprio). O vídeo é um processo eletro-magnético, a gravação das imagens é feita em forma de bits eletrônicos sem nenhuma interferência química no processo. A forma de projeção do filme e do vídeo também são totalmente distintos.

     
  12. Anônimo on 12 de novembro de 2015 às 14:07

    Amigo não querendo polemizar com você, mas o video postado pelos amigos do blog está digitalizado, então não é mais película e pode muito bem ser chamado "Vídeo". Seria filme se estivesse sendo projetado.

     
  13. Anônimo on 12 de novembro de 2015 às 21:41

    Não é a forma de projetar que determina o que é vídeo e o que é filme, e sim sua matriz.

     
  14. Anônimo on 12 de novembro de 2015 às 21:59

    Bom, chamo de PAV (Produto Audio-Visual), alguém contra ?

     
  15. Anônimo on 21 de novembro de 2015 às 17:47

    Fernandinho Beira-mar não se criava nessa época. Gente de bem podia andar livremente.

     
  16. Abdalah Rached on 13 de janeiro de 2017 às 11:07

    Só dando o meu depoimento...Eu presenciei sua visita ao Museu de Arte no Açude Novo e não tinha essa segurança toda...Passava por acaso em frente e vi a comitiva...

     


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