O Cassino Eldorado foi o templo da boemia e da luxúria dos senhores do algodão inaugurado em 1º de julho de 1937, em estilo art déco, em plena feira central de Campina Grande.
Em meio a orquestra fixa da casa, as mesas de Bacará e a animação feérica do salão, mulheres lindas, bem vestidas e perfumadas 'faziam a vida' atendendo aos coronéis do algodão - ou iniciando seus filhos na arte do amor.
Entre estas, uma tornou-se símbolo da era de ouro dos prazeres campinenses: MARIA DO CARMO BARBOSA, que entrou para a história boêmia-sentimental de Campina Grande como MARIA GARRAFADA; a nossa mais famosa prostituta de todos os tempos.
Conheceu dias de muitas glórias disputada por homens importantes no Cassino Eldorado e a sua fama virou lenda a ponto de ser, nos anos 80, já idosa e "aposentada" convidada pelo escritor Jorge Amado em visita à cidade, que queria conhecer a sua história, num elegante jantar de intelectuais em homenagem ao escritor.
Maria Garrafada virou personagem cult de Campina Grande: inspiração de poetas, letra de forrós de sucesso, nome de bar de artistas e até citação em trabalhos de mestrado. Viveu e morreu no famoso Beco da Pororoca, e certa vez em entrevista a um jornalista olhou-se no espelho da sala e perguntou: "em que espelho ficou perdida a minha face?", referindo-se à beleza dos anos em que encantou gerações.
Gostava de dizer que a sua maior recordação era o Cassino Eldorado no tempo do Carnaval que era muito animado. Usava quatro fantasias, saía de casa no sábado e só voltava na quarta-feira de cinzas.
MARIA GARRAFADA, o Cassino Eldorado, o ciclo do algodão, os antigos carnavais... são símbolos imortais de uma era onde o barato era outro e bem melhor.
Clique na imagem parar ler o Cordel de Manoel Monteiro
Não sabia que Maria Garrafada era leitora de Cecilia Meireles.
A frase que ela(supostamente)disse diante do espelho da casa dela(de acordo com o autor do post), é de um poema de Cecilia.
Então, feliz ano novo para os poetas e os amantes da poesia.
Porque Maria garrafada?
Pq ela tomava no gargalo!
Queria ter vivido esse tempo, tempo da boemia onde o povo sabia viver, sem se preocupar com drogas .
Morei no beco da Pororoca do final de 1976 até final de 1978.
Na Reuque, República dos estudantes universitários de Queimadas. Estamos inquilinos do pai de Rômulo Gouveia.
Uma casinha de taipa uma porta e uma janela. Indo do açude velho sentido ouro branco no beco da Pororoca lado direito
Dona Maria Garrafa ia pra Reuque conversar e brincar com a gente.
Uma senhora muito simpática.
Eita que tempo!
Também morei nessa época, casa de esquina, início do beco da pororoca. Éramos estudantes do Piauí, Maria garrafa era uma pessoa ótima, feliz. Tempos bons.
Eu notei na prova em 1968 conheci Maria garrafada tempos bom vim morar no Recife até naici na pororoca um abraço pra todos
Queria ter notícias do pessoal do meu tenpo na pororoca nós anos 11960 conheci a venda de Sr Apolônio o motorista do carro do licho dona cabloca dona meme que vendia plantas bala era uma morada de lá tinha o gaúcho seu padeiro e Baracho barbeiro meu pai trabalhou salão capitólio que conheceu mande notícias um abraço Antônio Recife pe