Entre as grandes manchetes que prenunciaram as matérias noticiadas nos Anos 80, aquelas relacionadas ao grupo "Mão Branca" foram recorrentemente evidenciadas nos primeiros anos daquela década.
A primeira página do jornal Diário da Borborema do dia 05 de Setembro de 1983, apresentou como manchete a confirmação da sentença de 76 anos para 'Zezé Basílio', um dos integrantes do grupo de extermínio. Ao tempo, o Tribunal de Justiça da Paraíba também determinava um novo julgamento para outros dois envolvidos, que estavam em liberdade; 'Zé Cacau' e Cícero Tomé, ambos absolvidos em julgamento ocorrido no ano anterior.
Em sequência, vem o resultado de um jogo entre TrezeFC e Botafogo, partida válida pelo Segundo Turno do Campeonato Paraibano de 1983, que contou com uma derrota do Campinense Club em partida realizada em Patos, contra o Esporte.
Outra notícia que, infelizmente, nos atenta para esta publicação é a que reporta o falecimento de uma garota de 15 anos, que brincava de bicicleta às margens do Açude Velho em companhia de outras crianças;
Geoclécia Ferreira Rocha, de 15 anos, era aluna do Colégio Estadual da Prata e morava no Bairro da Liberdade. No momento do acidente, ela e outros amigos se dirigiam ao Açude Velho para um tradicional pic-nic e, nas proximidades do CEU-Clube dos Estudantes Universitários, fora irresponsavelmente colhida por um veículo em alta velocidade conduzido por um motorista que não lhe prestou socorro, tendo a violência do impacto determinado seu óbito poucos instantes após o ocorrido.
Este caderno do DB nos foi gentilmente cedido pelo advogado João Fábio Ferreira Rocha, mais conhecido como Fábio Rocha, conceituado locutor radiofônico que vem a ser irmão da Geoclécia, a jovem que teve a vida interrompida no dia anterior, em meio a tantos outros assuntos compilados dia à dia, através da equipe de jornalismo do Diário da Borborema.
Leia, abaixo as notícias citadas; clique nas imagens para ampliá-las!
Naquela época Campina Grande vivia tempos tal como o Brasil vive nos dias atuais. Ninguem tinha tranquilidade com tanto roubo e violência. Foi quando surgiu o MÃO BRANCA, exterminou os bandidos e a cidade voltou a ter tranquilidade. O povo campinense deveria exigir a edificação de um monumento numa das praças centrais em homenagem a Zezé Basílio, Cacau e Cícero Tomé. Foram heróis de utilidade pública. Hoje, como nunca, já que a justiça nunca funcionou e jamais funcionará, estamos necessitando de um MÃO BRANCA em âmbito nacional para que o Brasil tenha paz, progrida e se torne um país civilizado. Quem discordar dessa realidade, ou é super demagogo ou cooparticipante dos desmandos e corrupção atuais.
Assino em baixo em tudo que você escreveu. Naquela época os bandidos de menor periculosidade pedia para ser preso, pois tinham medo de serem mortos pelo MÃO BRANCA.