Curioso registro localizado na Revista "O Cruzeiro", no ano de 1955, enviado ao blog por nosso estimado colaborador Saulo Araújo:
Trata-se da "A Caminho do Céu", casa funerária que marcou época, muito em virtude por seu nome sugestivo. Ela ficava na rua Venâncio Neiva e também na Floriano Peixoto, no antigo edifício Esial. A revista "O Cruzeiro" ainda publicou a seguinte matéria abaixo:
Foi nesta exata casa, A CAMINHO DO CÉU, com esse mesmo cenário que, no dia 19 de março de 1960 eu comprei uma urna funerária para a pessoa que eu mais estimei na vida e que nunca a esquecí até hoje; 56 anos depois...
Seria essa casa na esquina da Venâncio Neiva com Floriano Peixoto?
Essa casa funerária foi, onde hoje fica a esquina do Shopping Popular?
Mas que surpresa.. lembro-me muito bem dessa funerária, ficava acerca da casa de Da. Anália Belarmino.. Na minha infância dos anos 60 morei na Venâncio Neiva, bem próximo, e confesso que morria de medo de passar por ali. Ao fundo da imagem vemos a praça Clementino Procópio.
Adorei a postagem.
Na década de 70, "A caminho do céu" tornou-se motivo de comentários por conta de alguns slogans adotados... Por ficar localizada em um espaço bastante apertado, na própria placa estava escrito "Pequena mas resolve os grandes enterros". Contudo, o que causou maior impacto foi um letreiro que foi pintado nas paredes da frente: "Traga um freguês e ganhe dez por cento de desconto"...
Caminhe bem, prefira A Caminho do Céu...
Caminhe bem, prefira A Caminho do Céu...
Apesar do destaque relevante quanto à violência da cidade, a nota da revista O Cruzeiro só nos faz ter certeza da decadência galopante que vivenciamos desde os anos 80 em nossa cidade, exceto pela violência que continua crescendo a passos largos na "Terra do Já Foi".