Em meio as notícias do fechamento temporário do Museu Assis Chateaubriand, o Blog RHCG resgata a inauguração do primeiro Museu de Arte da Cidade, no ano de 1967. Tal evento foi tão grandioso, que mereceu reportagem especial da maior publicação impressa do Brasil nos anos 60, a lendária revista "O Cruzeiro". As páginas a seguir contam a história (cliquem nas imagens para ampliá-las):
Mais um retalho de nossa história.
Nosso presidente Tancredo Neves na foto
Lembro que meus irmãos tinham bata personalizada para participar de cursos de artes plásticas nos anos 70, lá em casa tem foto da turma deles na area do jardim, com uma escultura no centro, antes deles entrarem para as aulas. O museu abrigava artes e também estimulava jovens para o gosto artístico, acho que hoje é raro ter cursos de pintura, escultura...no máximo incentivam a musica e dança.
Há 50 anos as coisas eram bem mais complicadas que hoje, no entanto esse Museu foi inaugurado e deu uma contribuição gigantesca para a arte e cultura na Paraiba.
Hoje, com todas as facilidades do mundo (internet, impressoras 3-D, comprovação das ondas gravitacionais, TV 4K, Copa e Olimpíadas no Brasil...), o governo do estado, via UEPB, dá um "presente" a Campina no ano do cinquentenário do Museu anunciando melancolicamente o seu fechamento.
Crise econômica ? Não. Crise de inteligencia, crise de sensibilidade, crise de consciência.
Que o Ministério Público (só podemos contar com ele hoje) investigue a fundo esse fechamento e devolva o Museu ao seu verdadeiro dono: o povo de Campina.
Enquanto isso em João Pessoa, que já ganhou o super luxuoso e caríssimo teatro Pedra do Reino, nesta sexta o governador dá mais um presente de verdade a sua cidade (que ele criou o eufemismo de "capital de todos os paraibanos" para justificar os altos investimentos do governo feitos por lá)e vinaugura um cinema de verdade (não aquele arremedo que é o Cine São José, feito para tapiar os bestas).
Confiram:http://paraibaonline.net.br/ricardo-inaugura-novo-cine-bangue-do-espaco-cultural-nesta-sexta-feira/
Concordo em genêro, número e grau.
O cine Banguê foi totalmente recuperado e equipado com projetores digitais modernos.
Enquanto isso, o pobre cine São José ainda não cumpriu sua função principal que é exibir filmes, pois não tem equipamentos prá isto.
É fato notório que o governador atual não está nem ai para a nossa cidade, oferecendo sempre "os restos" dos investimentos milionários que está fazendo na cidade dele João Pessoa.
Acorda Campina!
QUANDO UM GOVERNO SE PROPOR A FECHAR QUALQUER ORGÃO PUBLICO,QUE SE FAÇA UM PLEBISCITO JUNTO A POPULAÇÃO.O POVO É O VERDADEIRO E UNICO PATRÃO DAQUELES QUE O REPRESENTA,SEJA NA ALÇADA MUNICIPAL OU ESTADUAL E FEDERAL.NÃO SE PODE FECHAR UM LUGAR ONDE GUARDA A HISTORIA SOCIAL E PLÍTICA,REPRESENTADA PELA A ARTE DO PASSADO E PRESENTE DE UMA CIDADE.