Aos poucos estão se extinguindo os marcos históricos que visualizava à distância a silhueta de nossa querida Campina Grande. Alem dos que já se foram, suficientemente relacionados neste e em outros espaços, a penúltima chaminé que era um dos símbolos do slogan que caracterizava “Campina Grande, capital do trabalho”, tombou heroicamente, a chaminé da Fábrica da Aguardente Caranguejo.
Em termos de chaminé, se não me falha a memória, a única sobrevivente preservada é a que se encontra no Parque da Criança, outrora pertencente ao Curtume São José, popularmente conhecido como Curtume dos Mota. Recuando na poeira do tempo aos anos trinta na administração do prefeito Vergniaud Warderley até os nossos dias, a Rainha da Borborema já foi despojada da quase totalidade do seu patrimônio histórico e cultural. Não cabe a mim fazer uma avaliação dos fatos. Aos historiadores lhes competem fazer uma avaliação séria do cabedal histórico e cultural que perdemos e daquilo que eventualmente ganhamos cedendo lugar a modernização. Todavia, independentemente de qual seja o resultado de tudo isso, eu, pessoalmente, sinto profunda tristeza pela perda irreparável do clássico panorama que outrora se vislumbrava de Campina Grande.
Ainda existe uma chaminé nos terrenos da antiga Sanbra. Se não é no terreno que agora é do Grupo Rio do Peixe, é no da Faculdade lá.
Os monumentos que fazem parte da história de uma cidade,não deveriam ser demolidos e,sim conservados.
Salvo engano, ainda perdura erguida em seu leito uma pequenina chaminé no bairro do jardim paulistano, precisarei-lhes melhor o endereço e à posteriore postarei!
Plínio Alves
Existe sim, Plínio. Inclusive, não sei como não lembrei de citar inicialmente. A chaminé que existe (meio coberta pelo mato) é perto da minha casa, no Jardim Paulistano. Pertencia a antiga "Fábrica de Chumbo", perto do Residencial Cipresa. Lembro que quando era criança, lá tinha muito couro que os pirralhos do bairro pulavam a cerca pra pegar o material pra fazer balieira.