Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
retalhoscg@hotmail.com

QUAL ASSUNTO VOCÊ ESTÁ PROCURANDO?


Em todas as linhas já descritas sobre a história do bairro de José Pinheiro, diz-se que a região surgiu a partir das terras de propriedade de Pedro da Costa Agra e a área foi povoada sobre seus terrenos. Bem como depoimentos de moradores mais antigos afirmam que o nome José Pinheiro originou-se de um antigo morador, bastante popular.

Pois bem! Através da colaboração de José Ezequiel, do Blog Tataguaçu, podemos apresentar uma das maiores curiosidades para as recentes gerações de moradores de Campina Grande, em especial, da Zona Leste: a imagem do senhor José Pinheiro; o homem que deu nome a um dos maiores redutos habitacional da Rainha da Borborema.

Ezequiel nos mandou a digitalização do Diário de Pernambuco, do dia 04 de Janeiro, de 1970.

O Sr. José Pinheiro, tratado na matéria como fundador do bairro, conta que chegou para morar na região no ano de 1927¹, quando o local era praticamente desabitado.

Sua chegada ao bairro trouxe uma bodega para venda de cachaça aos almocreves, às margens da estrada principal que passava interligando o Açude Velho ao Centro da cidade.

Foi um multiuso! Aliado às atividades de comerciante, também exerceu as funções de professor para as crianças do bairro. Como ainda, passou a desempenhar suas funções de "médico", aplicando os conhecimentos adquiridos com a experiência de enfermeiro no Hospital Militar de João Pessoa e como "farmacêutico" na cidade de Recife.

Daí a fama de "curandeiro", tão lembrada pelos mais antigos quando falam no popular 'José Pinheiro'.
Além de desempenhar as funções de bodegueiro e 'médico', passou a negociar animais, o que lhe rendeu conhecimento em toda a cidade, inclusive com uma rinha de briga de galos, o que criou a "lenda urbana" que deu origem ao nome do bairro: quem quisesse se 'consultar', compar animais, ou assistir briga de galos aos domingos, "IA PARA JOSÉ PINHEIRO"!



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¹ - Jornal de Campina, Setembro de 1953, clique aqui para lê-lo


33 comentários

  1. MixHQ on 21 de janeiro de 2016 às 10:33

    O bairro da minha infância e adolescência.

     
  2. Unknown on 21 de janeiro de 2016 às 10:57

    Sabem informar em que ano ele, jose pinheiro faleceu? obg.

     
  3. Unknown on 21 de janeiro de 2016 às 10:58

    Sabem informar em que ano ele, jose pinheiro faleceu? obg

     
  4. BlogRHCG on 21 de janeiro de 2016 às 11:35

    Estamos buscando esta informação!

     
  5. Anônimo on 21 de janeiro de 2016 às 12:46

    O que seria de nós, AMANTES DA HISTÓRIA CAMPINENSE, se não existisse o BLOG CGRETALHOS? Vocês nos emocionam com esses fatos perdidos, só esperando serem descobertos. Tiro o chapéu para os Senhores! Desculpem pelo anônimo, Meu nome é Diego Cantilino.

     
  6. BlogRHCG on 21 de janeiro de 2016 às 14:23

    Agradecemos muito as palavras, Diego! Temos a missão de resgatar e expôr as informações mas, lembrando, que tudo é um grande retalho composto de cada pedacinho cedido pelos próprios campinenses.

     
  7. Unknown on 21 de janeiro de 2016 às 16:01

    Otima historia da noss aamada cidade

     
  8. Unknown on 21 de janeiro de 2016 às 16:01

    Otima historia da noss aamada cidade

     
  9. Leda Maria on 21 de janeiro de 2016 às 16:33

    Quem não conhecia! Nos bairros José Pinheiro, Monte Castelo e adjacências. Eu tive o privilégio de conhecê-lo pessoalmente, fomos vizinhos.

     
  10. Unknown on 21 de janeiro de 2016 às 16:34

    Conheci o Sr. José Pinheiro quando criança. A casa onde o mesmo morava e tinha uma "bodega" na frente ainda existe e hoje é um estacionamento devido seu terreno ser muito grande. Ele sempre estava debruçado numa das janelas do frontão da casa e assim era e cumprimentava todo mundo que passava. Conheci seus filhos e netos e outros parentes que moravam na mesma rua, a Campos Sales.

     
  11. Leda Maria on 21 de janeiro de 2016 às 16:36

    Além, da pessoa que ele era.Tinha mais, uma particularidade. Era um Homeopata, muitíssimo conceituado.

     
  12. Leda Maria on 21 de janeiro de 2016 às 16:42

    Além, da pessoa que ele era.Tinha mais, uma particularidade. Era um Homeopata, muitíssimo conceituado. Saí de CG em 1972 .

     
  13. Leda Maria on 21 de janeiro de 2016 às 16:57

    Bem lembrado Edmilson Guimarães, em frente à casa de Sr. José Pinheiro, morava também Zé ou Antônio Fernandes, policial militar. Os meus vizinhos eram: Sr. José Pinheiro de um lado, do outro lado, morava senhor Didi, ele era radioamador e radio técnico. Nessa época eu ainda era adolescente. Morava também dona Marina Agra o nome do esposo não lembro, vizinha a casa Marina Agra, tinha uma padaria.

     
  14. Jefferson Sales Pontes on 21 de janeiro de 2016 às 17:52

    Parabéns! Bela recordação e rica cultura.

     
  15. Widson Melo on 21 de janeiro de 2016 às 19:32

    TOOOOOOP! Ótima matéria, parabéns.

     
  16. Marcelo Reul on 21 de janeiro de 2016 às 21:54

    Parabéns ao BlogRHCG sempre se superando e nos trazendo informações de nossa amada Campina Grande, que até então não sabíamos. Deixo aqui minha sugestão, para pesquisar a origem do nome de outros bairros de Campina Grande. Parabéns e Obrigado RHCG!

     
  17. Bráulio Nóbrega on 22 de janeiro de 2016 às 14:56

    O que seriam almocreves?

     
  18. Edmilson Rodrigues do Ó on 23 de janeiro de 2016 às 13:54

    Ah..., que bom relembrar aquela época! Conhecí pessoalmente o Sr. José Pinheiro dentre tantas outras figuras que marcaram a história da nossa Campina Grande. No início da década de 1950 o Açude Velho ainda não tinha cais e se prolongava até mais ou menos a altura da Rua Quebra Quilos. A leste da sua margem direita entre as ruas Campos Sales e Tomé de Souza, o Sr. José Pinheiro possuia uma série de currais cercados com cêrcas de avelós nos quais alojava centenas de burros e cavalos pertencentes aos tropeiros que conduziam produtos para serem comercializados na feira de Campina Grande. Entre o Curtume dos Mota e os currais do Sr. José Pinheiro, a altura do atual monumento aos tropeiros e a FIEP era uma lavagem de carros e caminhões nas praias do Açude Velho. Quanto ao Didí, radio-técnico visinho do Sr. José Pinheiro, lembro-me com muita recordação. Balbino Alves Barbosa Filho (Didí), nos tornamos radioamadores na mesma época. O prefixo dele como radioamador era PY7MH.

     
  19. Edmilson Rodrigues do Ó on 23 de janeiro de 2016 às 14:00

    ALMOCREVES eram homens que conduziam frotas de animais de carga. (Tropeiros).

     
  20. Bráulio Nóbrega on 25 de janeiro de 2016 às 13:52

    Almocreves. Taí uma palavra que caiu em desuso.
    Obrigado.

     
  21. Unknown on 1 de fevereiro de 2016 às 22:49

    Morreu em 1971.

     
  22. Unknown on 2 de fevereiro de 2016 às 19:28

    Cara eu tinha 11 anos e fui só enterro dele, muita gente. Trabalhei no cinema que ficava, em frente ao abrigo, que se transformou em mortuária, e sua casa ficava ao lado, na outra esquina. Gostei muito dessa lembrança.

     
  23. Unknown on 11 de agosto de 2018 às 10:21

    Olá, gostaria de saber mais sobre o Jose Pinheiro.
    Qual o nome dos filhos?
    Me falaram que ele seria o meu avô, preciso saber mais informações pra saber se isso procede.

     
  24. Unknown on 11 de agosto de 2018 às 10:30

    Oi Leda, na época Sr José tinha filhos e quantos?
    Saberia informar o nome dos filhos idade.

     
  25. Unknown on 8 de abril de 2019 às 19:41

    Linda história cheguei a jogar com seu filho. De nome Miguel o qual fazia embaixadinha com bola Pele.

     
  26. Isabela on 6 de agosto de 2019 às 07:59

    Alguém sabe informa o ano que o Senhor José Pinheiro faleceu?

     
  27. Unknown on 30 de setembro de 2019 às 02:28

    Alguém sabe o dia do aniversário do bairro?

     
  28. Nico_br on 27 de novembro de 2019 às 19:15

    Olá Unknown, os Filhos são: Nicodemos Francisco Pinheiro (meu já falecido pai) José Pinheiro, Etevaldo Pinheiro, Lídio Pinheiro , Napoleão Pinheiro, Joana D'arc Pinheiro, Iraci Pinheiro ,Débora Pinheiro, Ruth Pinheiro, Ester Pinheiro e Miguel Pinheiro

     
  29. Unknown on 10 de abril de 2020 às 22:00

    Morei no querido Zepa até meus 24 anos.Lá estudei, trabalhei e comprei minha primeira casa.Meu bairro querido. No ano passado resolvi escrever minhas melhoras no José Pinheiro. Muito bom essez escritos.

     
  30. Anônimo on 25 de maio de 2020 às 01:14

    Esse referido cinema seria o popular cine pulginha?

     
  31. Anônimo on 29 de dezembro de 2021 às 12:22

    Olá, tudo bem? Me chamo Cristiane e estou resgatando memórias sobre minha família. Ouvi histórias sobre o bairro e gostaria de saber se o Sr. José Pinheiro tinha irmã chamada Dulcinéa? Este é o nome de minha falecida avó paterna. Não tenho certeza se existe parentesco. Desde já agradeço a atenção. Feliz 2022!!!

     
  32. Lídia Francisco on 31 de dezembro de 2021 às 01:39

    Bom dia! Ele era irmão da minha avó paterna.

     
  33. Lídia Francisco on 31 de dezembro de 2021 às 01:48

    Olá Nico, tudo bem? Sou neta da irmã( Dulcinea )do Sr. Zé Pinheiro. Quando era criança, chamava o tio Lídio e na verdade ele é meu primo de 2º grau🤔. Era muito pequena mas lembro de falarem do falecimento do jovem parente adolescente( evitar de falar nomes). 🥰🥰

     


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