Acerca da foto acima, que eternizou uma reunião realizada no interior do Grêmio Renascença 31, imagem de alto teor histórico datada do ano de 1933, escreve Fernando Azevedo, que media a página "Amigos_Estadual_Prata" no Facebook:
"No dia 28 de agosto de 1922, um grupo de 31 pessoas resolveu encarar as festas carnavalescas de uma forma diferente, e criaram o "bloco dos 31". Esse grupo além de buscar a diversão, ainda daria um caráter lúdico as atividades do bloco, promovendo diversas atividades culturais junto a população; como não tinha sede própria, costumava reunir-se na sede do "gabinete de leitura 7 de setembro".
No dia 25 de março de 1923, os membros do bloco 31 se reúnem e acordam em dar a nova sociedade 'diversional' a denominação "Grêmio Renascença".
No dia 19 de agosto de 1923, foi inaugurado no pavimento térreo do Pavilhão Epitácio, o "Bar 31" pertencente ao grupo, e finalmente no dia 26 de agosto do mesmo ano, foi instalado em sua sede definitiva o "Grêmio Renascença", no Pavilhão Epitácio, construído para esse fim.
O Pavilhão Epitácio é um dos poucos imóveis históricos ainda de pé, em Campina Grande. Sua arquitetura externa está preservada, porém, por estar tão 'espremido' por trás da Livraria Pedrosa, pouco é notado pelos transeuntes.
Pavilhão Epitácio, Sobrado Cristiano Lauritzen: Praça Epitácio Pessoa |
Aspecto Atual |
Aspecto Atual |
Na realidade o Pavilhão Epitácio ainda é um dos raríssimos monumentos clássicos que ainda existem em nossa cidade, embora já considerado agonizante. Infelizmente Campina Grande é atualmente uma cidade ser preservação histórica. Sem ter pretenções de entrar no mérito da história, no entanto tudo começou na gestão do polêmico prefeito Vergniaud Borborema Wanderley tendo continuismo na gestão de alguns dos seus sucessores sobretudo na administração Ronaldo da Cunha Lima. Para ilustrar, vejamos apenas alguns projetos já que a lista é consideravelmente longa. Aterraram o Açude Novo ao invés de urbanizá-lo; construiram o Parque do Povo em local inadequado; Planejaram aterrar o não menos histórico Açude Velho embora dele tenham eliminado parte da sua extenção oriental que abrangia a área localizada entre as Ruas Vila Nova da Rainha e Quebra Quilos ao longo do canal; o Açude de Bodocongó estar correndo o mesmo risco embora estejam simulando uma urbanização; os casarões que suntuosamente se erguiam na Rua 7 de Setembro onde atualmente se localizam os Bancos do Nordeste, Brasil e Itaú. Portanto, reafirmo; esta é uma irrelevante amostragem da generalizada delapidação do valioso patrimônio histórico patrocinada pela total incompetência da administração pública devidamente endossada pela indiferença da sociedade.
A sociedade dos Artistas,na getulio Vargas,foi uma das mais perversas demolições do patrimonio historico campinense.Ninguém se mobiliza e a especulação imobiliaria vai transformando a cidade CAMPINA sem historia,cujo passado de progresso intenso colocou esta cidade como uma das maiores do interior do país.Moro em São Paulo há 32 ano,nunca mais fui a Campina grande,infelizmente vejo que não existe mais motivos,já que a cidade perdeu seus velhos casarões,com exerção de alguns predios deteriorados na eminencia de seguirem o destino de outros que só existem em fotografias.
Num rápido reconhecimento dos presentes nessa histórica foto reconheço, dentre Bacharéis,os seguintes homens ilustres:
José Tavares de Melo Cavalcanti,Deputado Estadual ;Antônio Pereira Diniz,Prefeito Nomeado de C Grande e da Capital,Deputado Federal, Senador da República;Argemiro de Figueiredo, Governador Nomeado, Senador da República;Otávio Amorim, Advogado......
Braulio José Tavares