POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES
(www.museudoesportedecampinagrande.blogspot.com)
Nossa cidade sempre teve figuras que marcaram épocas, loucos, políticos, atletas e sábios cada um com suas histórias muitos são esquecidos, pois as novas gerações não se importam com o passado, vivem o presente. Não podemos culpá-los por isso.
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Nossa cidade sempre teve figuras que marcaram épocas, loucos, políticos, atletas e sábios cada um com suas histórias muitos são esquecidos, pois as novas gerações não se importam com o passado, vivem o presente. Não podemos culpá-los por isso.
Hoje vou comentar hoje sobre a vida de uma pessoa que marcou época nos idos de 60 até a presente data que para muitos sua presença era agradável, pois se notabilizou como um ser humano que tinha e tem uma verdadeira adoração por Roberto Carlos (vivia e vive ainda hoje cantando para todo o mundo nas ruas e bares da nossa cidade, pedindo para canta nas mesas musicas do Rei Roberto Carlos de é um dos fãs ate hoje, seu apelido “Biu do Violão" os mais antigos lembrem ou presenciaram suas cantorias e “o resto é paia” como ele sempre diz.
Tinha outro que prefiro não citar o nome porque já não se encontra mais entre nós que era um tormento para alguns empresários e atletas amadores de nossa cidade da época. Este cidadão ficava na espreita no ZBM (Zona de Baixo Meretrício) e quando avistava algum figurão namorado, casado ou noivo saindo acompanhado de uma bela meretriz, era fim de carreira para o traidor, pois este esperto se aproveitava e passava semanas atormentando o infiel ameaçando que ia entregar a sua conjugue o que ele presenciou e tirava o dinheiro do apreensivo devedor e assim se mantinha bem alimentado e se sustentava diariamente.
Estes personagens marcaram a paisagem e os acontecimentos de Campina Grande. Eram e são pessoas engraçadas, extrovertidas, algumas brincalhonas, outras bravas, temperamentais, mas fundamentalmente irreverentes, que habitavam e circulavam pelas ruas centrais da cidade, se incorporando ao cotidiano, trazendo-nos algum tipo de informação, alegria e de certa forma, amenizando as durezas e as amarguras de nossas vidas. Essas irreverentes criaturas e suas passagens ficaram e ainda ficam em nossas recordações e em nossas memórias. Conhecemos em Campina outros personagens muitos engraçados, cômicos e irreverentes que daria matérias para outras reportagens.
Recebi uma informação muito importante de Marcos Soares sobre a chegada de Big em Campina Grande e algumas fotos do seu acervo pessoal sobre nosso personagem:
Logo que Biu chegou a Campina, anos 60 vindo da região de Cabaceiras, residiu durante muito tempo na casa de Téu Batista, em frente ao Colégio Estadual. Naquela época ele já tirava os primeiros acordes da Marcha dos Marinheiros. Parece até que já nasceu tocando essa música. "Eu tentava aprender a tocar gaita. Encontrávamo-nos quase todas as noites na calçada da bodega de Toinho Palhano, esquina de Antenor Navarro com Pedro II, ao lado do Senai, na tentativa de harmonizar uma dupla musical de gaita e violão. Nossos planos não caminhavam, pois enquanto eu entrava de Vereda Tropical, ele atacava de Marcha dos Marinheiros, sempre. Nossa dupla teve de ser desfeita, após queixa de um vizinho, Pedro Cordeiro, talvez importunado com os sons desafinados. Escondi a minha gaita com a chegada da polícia". A polício levou o violão de Biu, dias após devolvido, para continuidade do exercício de seu alento até os dias de hoje. Salve Biu do Violão, gente humilde e de grande coração de quem ninguém tem mágoa. (Por Marcos Soares)
Fotos do Galã Biu:
Fotos do Galã Biu:
Quando eu estou aqui... hehehe, Salve Biu do Violão, uma lenda de Campina, hehehe.
Cresci ouvindo as canções de Biu... ele morava na casa da minha tia Zina, esposa de Téu. Essa casa ficava na frente do colégio Estadual como já foi dito acima. Biu é uma lembrança maravilhosa e uma das saudades q tenho de minha cidade.
Marise Gusmão
Lembro-me bem do Biu do Violão, as vêzes estava na casa da namorada,a qual, até hoje é´minha companheira 42 anos de convivencia e, como todo namorozinho tenha umas briguinhas que e a chamo de (tempero do amor), la passava o Biu acompanhado do seu violão querido, para alí e, com o seu sorriso carismatico começava a cantar algumas melodias de Roberto Carlos, alí acabava-se a nossa briguinha e terminava em muito amor. Biu, velho amigo, Deus não lhe fêz um cantor e, sim, um instrumento de paz para todos os nossos corações. Você jamais aborreciu alguem com o seu violão e a sua voz, você nos dava alegria quando passava em nossas portas. Que Deus sempre esteja com voce e a sua bondade como toda vida foli a sua marca. (VOCE É E SERÁ SEMPRE O CARA).
Parabéns pela pesquisa, nutro amor fraterno por ele, que merece todo o nosso respeito e admiração.
Biu do Violão não é da região de Cabaceiras. Ele é pernambucano de Orobó. Conheço a família dele.
Me lembro que ele passava em alguma propaganda da TV, dizendo: "O resto é paia!". Anos 80.